Passava por ali todos os dias. As pedras, pareciam tão minúsculas, saltava por cima delas e saia cantarolando pelo meio da mata.
Era uma passagem e diminuía o longo caminho que levava ao centro da cidade, mas aos poucos, as pedras se tornaram imensas e não era mais possível pular sobre elas, havia a necessidade de contornar uma a uma e o caminho que era curto, tornou-se longo demais para chegar ao destino.
As pernas, não davam mais as mesmas passadas e erguê-las do chão era muito difícil, a dor tomava conta dos movimentos. Aos poucos, foi necessária uma adaptação e uma nova visão da vida.
Tudo parecia o fim e sem mais sentido algum.
Então, vieram as tempestades, os vendavais que arrastaram tudo e ficaram ali, apenas a floresta e as pedras que ao serem olhadas friamente, mostraram que somente os fortes sobrevivem e são capazes de recomeçar uma caminhada longa e nova em suas vidas.
É necessário apenas, destruir o medo.
by/erotildes vittória/manuscrito de 2008/
ARQ/16.111st078/0013/000013/all
postado em 26 de agosto de 2012 às 12:29 ·
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