quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Contando estrelas...

Eu passava a noite
contando cada uma delas,
enchia minha mão de estrelas
e depois de algum tempo,
eu as devolvia para o céu.
Ia dormir,
mas muitas vezes eu levava algumas
e colocava sob o travesseiro
e assim, contava para elas,
como seria o dia seguinte.
Inúmeras vezes fui chamada de fantasiosa
porque meu desatino não tinha limites.
Mas eu cresci e vi que meus sonhos
não ficaram para trás,
vieram comigo e foram me dando alento
ao longo da vida.
Muitos deles,
cresceram e se tornaram
sonhos enormes e reais.
Dei nome a eles e os registrei
para que nunca fossem esquecidos.
Abrindo meu velho caderno,
ainda posso lembrar de quantos
sonhos foram sonhados
e outros tantos descartados,
foram considerados
impossíveis.
Mal sabia eu,
que todos eram realizáveis
e de nada valeu serem rejeitados,
descobri,
que lá dentro de mim
sem que eu soubesse,
continuaram a ser alimentados.
Agora,
decidi acalentar e dar vida para eles,
torná-los reais, possiveis.
by/erotildes vittória/REG/0192/2010LL//cc.28 de maio de 2012 às 21:35

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