quarta-feira, 30 de abril de 2014

O poente do homem...

O poente do homem...

O sol se põe, transformando o horizonte em um conto de fadas que faz sonhar e desejar a vida que se renova a cada dia.

O poente da vida, é diferente, em uma única e quase sempre sofrida apresentação, retorna ao inicio da chegada e por instantes, revive momentos que pareceram uma eternidade.

Há uma reverência à vida que faz ajoelhar diante do universo em forma de agradecimento, mas há também, uma infinidade de sentimentos que detém o corpo, preso, ao fio que deverá romper.

Termina o exílio da alma.
Carregado de apegos, o corpo denso pede mais tempo, mas a alma, segue sem medo, se desprende pouco-a-pouco e vai.

by/erotildes vittoria/REFL/SUB/alvar.br
all right reserved/30 de abril de 2014 às 11:24:31

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terça-feira, 29 de abril de 2014

Conversa de esquina...

Conversa de esquina...

Gosto muito do inesperado e muitas vezes, acontece de parar em uma esquina qualquer ao lado de algum desconhecido, aguardando o sinal fechar, ou até mesmo, em uma fila que parece não ter fim.

Sempre aparece mais um que vai logo desejando um bom dia com a boca, os olhos, com o corpo inteiro e sem pretensões maiores, não se preocupa se alguém vai responder.

Me encanta esta atitude, hoje, tão restrita, quase incomum, afinal, a maioria não responde ou não corresponde ao gesto despretensioso e tão saudável.

O sinal fecha, ou a fila termina, mas continuamos ali e como velhos amigos, falamos de nós e acabamos sempre, dando boas risadas, esquecendo o tempo que parecia tão restrito. Depois, cada um segue seu caminho com um leve sorriso iluminando o rosto, agora, descontraído, feliz.

Nome? Quem se preocupa em saber o nome, se é na alma que ficarão gravados, todos estes encontros, sorrisos, abraços, desta gente bonita, desconhecida, mas amada e que nos faz tão bem.

by/erotildes vittoria/ESTREF/cc108/
all right reserved/‎Maringá, 29‎ de ‎abril‎ de ‎2014

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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Caminho das estrelas...

Caminho das estrelas...
Muitas vezes,
dirijo para fora da estrada
onde procuro atalhos diferentes,
passagens desconhecidas
e sigo pela noite sem medo.
Vou pelo caminho das estrelas
e com os faróis aceno
para que saibam
que estou passando.
Piscam e abrem caminho
permitindo que eu vá
até onde eu desejo chegar,
mas acostumadas,
já sabem
que eu mesma, não sei,
onde fica esse lugar.
by/erotildes vittória/ARQ26111TTCC/Alvar.br
manuscrito de 2013/all right reserved
imagem - Uma região de surgimento de estrelas na Grande Nuvem de Magalhães. Imagem NASA/ESA

Ruas sem flores...


São páginas especiais que narram a vida, de forma mais verdadeira, mas sem enfeites para amenizar, os capítulos mais tensos.

São ruas sem flores, esgotos fétidos e detalhes que resgatam, sequências inconfessáveis.

São pedaços rasgados e maquiados, escondidos, quase banidos por todos nós, nesse faz de conta que ninguém, deseja mostrar.

by/erotildes vittoria/REFTRESD/Alvar.br
all right reserved/‎28‎ de ‎abril‎ de ‎2014

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O trigo do meu pão...

O trigo do meu pão...
Sementes, foram espalhadas
sobre a terra molhada
pela chuva serena,
na penúltima segunda-feira de abril.
Brota naquele chão,
o verde rasteiro ainda,
mas prometendo uma colheita
farta entre tantas culturas.
Os campos, cobertos de trigo,
acompanham as rodovias
e transformam a viagem
em agradável companhia.
Há o verde do milho
e de todas as tonalidades
que vão extasiando olhares.
Fica impregnado em nós,
o cheiro da terra
que faz recordar o tempo passado,
mas que insiste, em querer voltar.
by/erotildes vittoria/TREBFREG/09/Alvar.br
all right reserved/27 de abril de 2014 às 17:43:34

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domingo, 27 de abril de 2014

Alma de poeta...


E quando termina o dia,
recolhe a tinta e o papel,
mas sua imaginação
parece não ter fim.
Você não sabe,
o que vai
na alma de um poeta
que oferece rosas,
mas guarda
seus espinhos na alma
para não ferir tuas mãos.
by/erotildes vittoria/TREAFERC/
all right reserved/‎27‎ de ‎abril‎ de ‎2014 às 09:09:02

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sábado, 26 de abril de 2014

Meu barquinho...

Meu barquinho...
Se eu fosse um peixinho,
moraria no fundo do mar,
mas como não sou,
vivo sobre as ondas
para não me afogar.
Meu barquinho,
navega serenamente,
sem pressa de chegar.
Lentamente se distancia
e segue, na direção
da ilha encantada
levado pelo vento
que ora é ventania,
ora brisa sobre este mar.
by/erotildes vittoria/ASSERV/52/Alvar.br
all right reserved/‎26‎ de ‎abril‎ de ‎2014 às 21:09:41

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Perfume do campo...

Perfume do campo...
Plantei ali no quintal,
um pé de alecrim
que resolveu perfumar tudo
e deixar um cheirinho
que batizei com o nome
de perfume do campo.
Até flores, ele produziu
está feliz com seu cantinho
bem pertinho do caminho
que me leva para o jardim.
Pela manhã, bebo seu chá,
à tarde, bebo jasmim.
Agora, são amigos,
moram comigo
e misturam seus perfumes,
formando um novo aroma,
com cheiro de outono.
by/erotildes vittoria/SEDFRT/ss/Alvar.br
all right reserved/‎26‎ de ‎abril‎ de ‎2014 18:58:47

imagem/http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rosemary-7560.jpg

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Era de saudade...


A página mais bonita
que eu li durante a vida,
foi escrita por nós.
Recheada de saudade
e lida tantas vezes
que me perdi na contagem.
Não havia, uma única palavra,
era uma página em branco
lida, no silêncio dos meus dias
ao fechar os olhos,
lembrar de você
e te encontrar,
de braços abertos
para me abraçar.
by/erotildes vitttoria/RESTRED/B
all right reserved/‎25‎ de ‎abril‎ de ‎2014 às 16:46:35

Imagem/http://olhares.uol.com.br/client/files/foto/big/111/1111015.jpg

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Minha casa...


Fiz minha casa, bem distante da cidade. Firmei os alicerces, no melhor galho da árvore onde o vento passa direto e a brisa, bem discreta, finge, não saber onde moro.

Neste silêncio que escolhi, me recolho e me acomodo olhando as estrelas no céu que cúmplices, ficam ali, vigiando, até eu dormir.

by/erotildes vittoria/EADTR/74/cc/24 de abril de 2014 às 22:21:35

Imagem/Creative Commons

Os girassóis...

Os girassóis...
Hoje,
como um peregrino,
percorro as planícies
onde corria quando criança.
Naquela época, acreditava
que podia libertar minha alma
para levar meu corpo
mais rapidamente,
até o outro lado dos campos,
cobertos de girassóis.
Naquelas flores amarelas,
eu via uma imensidão de sóis
sobre uma terra
que parecia não ter fim.
Costumava pedir ao céu,
em uma quase oração
para que eu nunca
esquecesse daquele lugar.
O tempo foi passando
e hoje, repito um mantra.
"Nasci em meio à natureza
e nela,
me integro de corpo e alma".
by/erotildes vittoria/TRESFGRE/20.3/Alvar.br
all right reserved/sexta-feira, 11 de abril de 2014

image/http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Helianthus_annuus_0001.JPG

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Roda gigante...

Roda gigante...
Meus olhos,
andam cansados de olhar
essa roda gigante
que sabe apenas girar
e ver a mesma paisagem
dia, após dia
nessa repetição da mesmice.
Sua engrenagem, só funciona,
através de um comando
que a faz subir
e descer nesse giro contínuo,
mas precisa ser acionado
para que pare lá no alto
ou aqui no chão.
É somente uma máquina
que manipulada,
faz seu trabalho repetitivo
e sem criatividade.
by/erotildes vittoria/SEDTRF/31B/Alvar.br
all right reserved/‎23‎ de ‎abril‎ de ‎2014/13:36:56

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:London_Eye_Twilight_April_2006.jpg

terça-feira, 22 de abril de 2014

Entrelinhas...


Vou buscar algumas flores
para mudar o meu cantinho
que de tanto ficar sozinho,
já nem lembra mais quem sou.
Do perfume que havia nele,
o vento se encarregou
de levar para bem longe
e me fazer esquecer,
o caminho de minha casa
onde gosto de ficar sozinha
perdida em alguma página
de um livro que já foi lido
e decorada cada linha,
onde há nas entrelinhas,
muito mais
que algumas palavras.
by/erotildes vittoria/CERFTss/99/Alvar.br
terça-feira, 22 de abril de 2014/14:35:37
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imagem/http://casamenteiras.com.br/_casacomamor/wp-content/uploads/2009/10/CLV0910A-de2.jpg

Arriscar...

Arriscar...
Eu caio em teus braços
e esqueço quem sou.
Vou embora contigo
nem penso no perigo
de me apaixonar
e chorar outras lágrimas
depois de dizer adeus.
Se não arriscar,
como saber
se de amor vou viver,
ou morrer outra vez.
by/erotildes vittoria/RETREC/Tcc/Alvar.br
all right reserved/‎22‎ de ‎abril‎ de ‎2014

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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Páginas gravadas...


No tempo, foram deixadas
páginas escritas com palavras
bonitas, frases direcionadas
e muitas vezes lembradas,
como um presente especial.
Seguiu a vida,
de forma serena algumas vezes
e outras tantas,
recheada de dor, de desesperanças
e entradas até o fundo do poço,
onde parecia não ser possível
voltar à tona daquela escuridão.
Muitas voltas foram dadas,
nem sempre de mãos dadas
e o perigo, morava ao lado
de cada passo que eu dava.
Ficaram guardados, segredos
e tantos medos,
se juntaram a eles.
As palavras gravadas,
foram sempre marcadas
com borrões de lágrimas
que caiam sobre o papel
e se misturavam,
a tinta da caneta
que levada pela mão
insegura ao ligar cada letra,
seguiam, contando uma história.
by/erotildes vittoria/TRESBM/61A/Alvar.br
all right reserved/21 de abril de 2014
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sexta-feira, 18 de abril de 2014

Borboleta...

Borboleta...
Suave como a pluma,
pousa a borboleta
sobre a flor
que parece flutuar
sob um céu sereno
em dias de magia
onde tudo pode ser.
A vida, fica serena
e a luz, cobre os jardins
que exalam perfume
de essência especial
e se misturam,
ao toque da brisa suave
que chega e envolve,
este inicio de tarde.
by/erotildes vittoria/APERNGR/Alvar.br
all right reserved/‎19‎ de ‎abril‎ de ‎2014, 00:49:54

Imagem/http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6d/Papilio_machaon_on_a_cosmos.jpg

O castelo da alma...


O castelo mais bonito é aquele da alma, onde moram, sentimentos especiais. Lá, príncipes e princesas se vestem de candura, rainhas e reis, decretam abertura das clausuras e tocam, o coração de seus súditos.

Diariamente, atravessam a ponte movediça que leva ao jardim do sorriso. São crianças felizes que moram lá.

Não há vendavais, há brisa suave que passa de mansinho e envolve com carinho cada cantinho daquele lugar afinal, não há castelo mais encantado que um castelo, imaginado.

by/erotildes vittoria/ASVERT/cc99/Alvar.br
all right reserved/sexta-feira/18 de abril de 2014
editado em 17 de outubro de 2017 15h54

http://thumbs.dreamstime.com/z/castelo-fantástico-no-céu-7744278.jpg

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Vida simples...


Há dias,
de introspecção profunda
e somos levados a reciclar,
criar motivação
para continuar a jornada
que parece estagnar
bem no meio do caminho.
Há repetições visuais cansativas
que pedem uma saída para
longe do repetitivo,
sem retorno.
Com toda a tecnologia
e a facilidade de comunicação,
ainda é a vida simples
que nos faz pensar em mudanças,
deixar tudo onde está
e encher a mala,
somente com o indispensável.
by/erotildes vittória/REFGRETT/ss/Alvar.br
all right reserved/imagem google..

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Rosa...

Em minhas mãos,
carrego a rosa
que ainda espera
tuas mãos
para recebê-la.
Talvez nunca se lembre
do quanto te esperei aqui,
mas acabei indo embora
e a levei comigo
para que a saudade
fosse menos cruel
ao me abraçar
e pedir abrigo.
by/erotildes vittoria/REF013/Alvar.br

Imagem Charles Chaplin.
Minha homenagem à Charles Spencer Chaplin - Nascimento 16 de Abril de 1889.


Livre para voar...

Livre para voar..
Me prenda com teu abraço,
me ame como te amo,
mas deixe minha mente
sempre livre para voar..
by/erotildes vittoria/Alvar.br

Frágil...


Frágil...
Sou frágil,
como asas de borboletas,
mas tenho a coragem da águia
que voa sem medo
e mesmo sem destino,
nada teme.
by/erotildes vittoria/Alvar.br

segunda-feira, 14 de abril de 2014

É sempre a rosa...

É sempre a rosa...
Sou apenas mais uma,
entre tantos admiradores
e apaixonados pelas rosas.
É mágica, fascinante
é cor, vida, amor.
Rosa, é rosa esta flor
de tantas cores
que me leva tão longe
e continua marcando
o passar dos meus anos
com seu perfume
carregado de lembranças
e emoções tão especiais.
by/erotildes vittoria/ASTREC/Alvar.br
all right reserved/‎14‎ de ‎abril‎ de ‎2014
imagem/http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Mini_rosa.JPG

Rosa branca...

Rosa branca...
Ela demorou mais tempo
para acordar e se mostrar
nesse domingo um tanto gelado
e meio chuvoso, preguiçoso.
Próximo ao meio dia,
apareceu e vestida de branco,
não esqueceu que eu
estaria ali por perto,
aguardando sua chegada.
O vento, tentou provocar
e assobiou passando rápido,
mas ela não se intimidou
e deixou que seu perfume
fosse levado por ele
através das florestas
onde deixava um rastro
de sua fragrância suave,
mas inesquecível.
by/erotildes vittoria/SESTRED/017/Alvar.br
all right reserved/13 de abril de 2014
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rosa_%27Prosperity%27_01.jpg

sábado, 12 de abril de 2014

Água salobra...


Rasgar pedaços de alguma coisa
que não se sabe mais
a quem pertence,
se à alma ou ao corpo,
faz parte desse cotidiano
monótono e sem sentido,
vivido aleatoriamente.
São dias
que vegetam,
sem vontade de ir além
depois,
se perdem em esquinas
que nunca se ouviu falar.
Sem açúcar, sem sal
sem sabor, sem cheiro
sem dor, sem coisa alguma
que valha ser vivida,
apenas vida
que se desgasta
sem resgate,
em vazios de saltos mortais.
Água salobra
que não sacia a sede,
mas mata aos poucos,
cada momento
que deixou de ser especial.
by/erotildes vittoria/TRESGEcc108/Alvar.br
all right reserved/imagem/google

terça-feira, 1 de abril de 2014

Teu barco...

Teu barco...
Quando passo,
te vejo quieto, pensativo,
perdido e distante.
Talvez esteja viajando
por aquelas ilhas
onde tantos sonhos
te vi sonhar.
Quando teu barco
partiu sozinho
levando teus devaneios
para o alto-mar,
deixou que partisse junto,
a esperança de recomeçar.
Quem sabe, um dia,
ao bater em tua porta,
eu te encontre feliz
planejando buscar o barco
e outra vez, sentir a brisa
que te levava sem medo
e sem pressa para voltar.
by/erotildes vittoria/TTB0822/T013/Alvar.br
all right reserved/dezembro de 2013

http://st.gdefon.com/wallpapers_original/wallpapers/81508_(www.GdeFon.com).jpg

  Viagem... Era diferente, as folhas secas, não ficavam despedaçadas ao pisar nelas. Havia uma cortina feita de uma névoa azul que limitav...