domingo, 30 de julho de 2017

Caminho...

Há uma infinidade de obstáculos no caminho, lágrimas, dores físicas e espirituais, mas há muitas flores também e rosas para aqueles que não temem os espinhos.
by/erotildes vittoria/30 de julho de 2013 às 16:59 ·


Imigrantes...

Eu sinto uma gratidão profunda pelas pessoas que procuraram em outros países um caminho melhor para que a vida fosse menos cruel.

De todas as nacionalidades, os que imigraram para outros países acrescentaram conhecimento em muitas áreas assim como, novas técnicas de cultivo que abriram fronteiras mesmo com muitas dificuldades para compreenderem o idioma que nem sempre possuía uma definição para todas as palavras.

 Adaptaram-se ao clima, costumes e tradições e mostraram com paciência que a cultura deles poderia ser adaptada também, embora muitas vezes tenham encontrado rejeição por serem mal interpretados.

by/erotildes vittoria/IMIG.2/‎domingo, ‎30‎ de ‎julho‎ de ‎2017  2:13:56
Imagem/Wikipedia

Immigrants ...

I feel deep gratitude for people who have sought in other countries a better way to make life less cruel.

Of all nationalities, those who immigrated to other countries added knowledge in many areas as well as new cultivation techniques that opened frontiers even with many difficulties to understand the language that did not always have a definition for all words.

 They adapted to the climate, crops and traditions and patiently showed that their culture could be adapted too, although they have often been rejected because they was misinterpreted.






sexta-feira, 28 de julho de 2017

No mar...


Hoje,
eu só quero estar no mar.
Vou desatracar o barco
e sair sem pressa
para navegar.
No mastro,
ficará minha bandeira
com a inscrição liberdade
e talvez uma lanterna
para destacar melhor.
Não tocarei no leme,
deixarei o barco ir
e que vá sem destino,
quero saber mais
desse mar que insiste
em me levar com ele.
O vento
que impulsiona as velas,
será meu condutor,
talvez me leve até alguma ilha
e me deixe por lá.
by/erotildes vittoria/TT31.09ccREFF03
all right reserved/28 de julho de 2013 às 19:23
imagemTall ship Christian Radich under sail



Erva daninha...


Sou como erva daninha, enquanto o veneno age sobre minha folhas, minha raízes se alastram sob o gramado, sob pedras e apareço novamente lá na frente porque é no meu suposto fim que me torno mais hábil, me fortaleço e transformo o que me cerca em um belo jardim.
by/erotildes vittoria/REF/8822B
all right reserved/28 de julho de 2017 15:40:14
image/Creative Commons


A flor e o vento...


Mesmo sozinha, não temerei o calor, o frio, a falta de água do deserto onde o vento me deixou, mas prometeu voltar quando encontrar um oásis que me aceite como flor viva e não me transforme em uma flor artificial, sem vida, sem perfume.
by/erotildes vittoria/REF/8821B
Sexta-feira, ‎28‎ de ‎julho‎ de ‎2017 15:45:26


Vendaval...


Continue borrifando veneno, sou impermeável e de alguma forma, o vendaval acaba sempre levando embora o que encontra na superfície.
by/erotildes vittoria/REF/8856/B
all right reserved/‎sexta-feira, ‎28‎ de ‎julho‎ de ‎2017 15:50:54
Image/Stephen Dadd Skillet (1817-1866)  Peabody Essex Museum


Medo...


Há dias que a vida ameaça perecer, mas é nesse estágio de fim de tudo que inconscientemente, encontramos motivação para perder o medo de dar aquele salto que há muito tempo vinha sendo planejado.
by/erotildes vittoria/REF 8866/B
all right reserved/‎sexta-feira, ‎28‎ de ‎julho‎ de ‎2017 15:56:36

Condenado...


Quando não compreendemos, acabamos julgando e como um juiz que não analisou as provas, batemos o martelo e condenamos  sem direito a recurso. A sentença por unanimidade é consequência da arbitrariedade, um julgamento de suposições.
by/erotildes vittoria/REF/8883/B
all right reserved/‎sexta-feira, ‎28‎ de ‎julho‎ de ‎2017 16:03:37


quinta-feira, 27 de julho de 2017

Helena...

Helena...(Minha netinha)

O que faço com a saudade que aqui se instalou e não quer mais ir embora? Arranjou um lugar no meu coração, nem pediu para entrar, veio e ali ficou sem saber que me faz doer toda vez que lembro de você.

Há uma lágrima querendo sair e fica ali, prontinha para descer pelo rosto que ainda tenta disfarçar e assim sem querer dizer que é muita esta saudade de você.

Se soubesse o quanto dói, talvez nem ficasse por aqui, mas saudade não tem noção do que é doer, dorme serena imaginando que a quero perto de mim.

by/erotildes vittória/REG/012/LLPR/cc036/01CC000002191001
sexta, 31 de Agosto de 2012 às 19:59
imagem/arquivo pessoal




As lavandas...


É tão distante
que muitas vezes,
parece ir embora
de tão longe que mora.
Depois, volta a saudade
e como um milagre,
as recordações
que me fazem viver.
Presto atenção
a cada detalhe teu,
mas só observo.
Atravessa o jardim
e vai buscar as lavandas
que nunca me entrega,
escreve o endereço,
mas esquece de enviar.
Mal sabe você
que delas me alimento
afinal, é neste perfume
que te sinto chegar.
by/erotildes vittória/RETBT0221
all right reserved/todos os direitos reservados



Poesia...


Poesia é como um rio
que vai sem pressa.
Algumas vezes,
a inspiração atravessa uma floresta,
outras tantas,
caminha vagarosamente por estradas
que atravessam montanhas,
e mais tarde, planícies
até encontrar o mar.
Ali, o poeta navega em ondas gigantes
fantasia, perde a noção do tempo
e perdido em uma tempestade,
acaba em uma ilha deserta.
Ele precisa vivenciar detalhes,
sentir as dores, a saudade,
a inquietude de um amor proibido
e sonhar todas as noites
para justificar as estrelas,
a lua cheia, mas também,
o vazio que há nele
quando perde a motivação.
by/erotildes vittoria/TREDF/Alvar.br
all right reserved/11 de agosto de 2015

imagem/Creative Commons



Céu sem estrelas...



Mais uma vez, mudanças inesperadas com muitos dias recheados de surpresas e outros tantos, cheios de nada.
Avenida desconhecida este caminho da vida que vou tateando, mas não toco em nada, continuo na estrada que já virou rotina é outra vez, janela sem cortina que se abre para um céu sem estrelas e dias nublados, não se despedem, continuam do meu lado.

by/erotildes vittória/SERDT/ssT/all right reserved
imagem/gettyimages

Rosas...


Contemplar, respeitar e continuar, não podemos levar as rosas, mas o perfume delas, seguirá conosco e onde quer que estejamos, serão sempre lembradas.
by/erotildes vittoria/27 de julho de 2017
image/Harima rose leisure village north of the park, "Rose Music" /public domain

Outro caminho...


Não havia mais lágrimas, o percurso de todos os dias foi esquecido e de algum modo, a mudança foi surpreendente. Hoje, por onde eu passo, consigo diferenciar os espinhos das roseiras e levo comigo, somente o perfume das rosas.
by/erotildes vittoria/27 de julho de 2017 20:00:00
Image: From Creative Commons

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Café...


Bom dia, quer um café? Acabou de sair veja só como é saboroso, é do Paraná esse café.
Quer com leite, com açúcar, como é que você quer? Sinta o aroma que gostoso, de manhã bem cedinho tenho sempre pão com manteiga e um saboroso cafezinho.

Também ofereço ao vizinho você sabe como é, café saído fresquinho com creme ou cappuccino é sempre um bom café. Mais forte, mais suave, apreciado por todos, é esse o nosso café.

Após o almoço, há sempre a sobremesa é servido lá na sala, um delicioso café. Beba mais uma xícara, acabou de sair, aproveita, tá quentinho.

Se está triste ou alegre, você sempre pede um e assim um cafezinho no boteco ou escritório, é sucesso garantido.
Para alongar uma conversa ou animar uma galera, ai vem um cafezinho e junto, uma paquera.

by/erotildes vittoria/REG/PR002588cccid/0031/01L3/ARQ/22781013




Nossos sonhos...

Ainda que a reação seja lenta, de algum modo, vamos descobrindo que os nossos sonhos continuam guardados, mas com um pouco de ousadia, podem ser resgatados da clausura onde foram trancados.
by/erotildes vittoria/26 de julho de 2017
imagem/arquivo pessoal

Novas páginas...



O rio,  continua passando silencioso, mas vai conquistando mais espaço a cada chuva que faz transbordar além da água, lembranças, emoções.

De ambos os lados, moravam etapas de muitas vidas contando uma bela história, mas hoje, sem memória, são fragmentos despercebidos.

Não, não fiquei por lá, eu também fui embora, peguei a vontade de mudar e fui escrever novas páginas, em outro lugar. Era só um passado que estava encostado com preguiça de partir.

Dessa forma,  deixei que o tempo também esquecesse o que teve seu momento, mas sem demora  que se encarregasse de decifrar aquele morrer dos dias que na agonia do passar da horas, parecia nunca ter fim.

by/erotildes vittoria/TRESGERD//25 de julho de 2014

image/Shadows_of_trees from Creative Commons



As árvores...



Há muito tempo um homem plantou muitas árvores em  um terreno que estava abandonado e fazia divisa com seu quintal para que seus netos pudessem saber mais sobre a natureza. Ele justificava o plantio dessa forma.

Os filhos e tampouco, os netos o visitavam e assim, enquanto as árvores cresciam ele continuava afirmando que um dia todos chegariam e o surpreenderiam com uma exclamação especial pela tranquilidade daquele verde e das flores que o cercavam.

As árvores cresceram e a beleza delas encantava a todos que por ali passavam. Perguntei sobre seus netos e ele, feliz, respondeu que não tinha filhos e por isso, também não tinha netos, mas havia uma sinfonia diária que o encantava a cada manhã quando os pássaros chegavam e permaneciam ali por muitas horas.

Sentei em um banco sob uma delas e ele então, pegou minha mão e disse: Plante árvores, flores e bons sentimentos porque somente dessa forma a vida terá algum significado.

Não espere seus filhos e netos para semear e tampouco, a aprovação dos outros. Não dê importância ao que ouve, tudo é muito rápido e se parar para ouvir, deixará de ver o que voou muito  próximo de  você.

by/erotildes vittoria/REF/23.112/B19
all right reserved/26 de julho de 2017
Image/Creative Commons



domingo, 23 de julho de 2017

Distância...

Não importa a distância, tampouco quando vamos chegar, o importante é iniciar a caminhada.
A distancia, está mais em nossa mente do que na quilometragem a ser percorrida..
erotildes vittória/cc/391/198100023BLL02
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Image from Creative Commons

Dádiva...

Haja o que houver, distribua confiança e bom ânimo, porque a alegria é talvez a única dádiva que você é capaz de ofertar sem possuir.
André Luiz

Ondas do mar...

As lembranças foram se distanciando, mas como as ondas do mar, iam e vinham em espaço de tempo indeterminado.
Entrei na água e nadei até a exaustão deixando depois, que as ondas me levassem de um lugar ao outro.

Era uma sinfonia onde eu era o maestro e o violinista e junto da orquestra, eu esquecia quem era e deixava que a música me envolvesse para o meu melhor recital.

Sai da água e andei pela areia como um pássaro livre a voar no céu. Dei um chute na bola de vôlei que veio na minha direção, um último mergulho, e fui para casa na certeza de que eu era outra pessoa.
Feliz, tomei um banho gelado e fui dormir.

by//erotildes vittória/RECCSPLL003/00000980708003REF/001
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Silêncio da noite...

No silêncio da noite  quando a suavidade da cor  envolve nosso coração,  deixamos de existir para as dificuldades  e abrimos um espaço para a paz  e a serenidade que um sono reparador, exige.
erotildes vittória/ref000299000001203



Meus olhos...



Quando meus olhos encontram os teus, nossos segredos se desvendam porque abertas e descortinadas, ficam as janelas da alma.

Palavras apenas imaginadas se tornam frases incontestáveis e ali, fica o calor do amor que acalenta a vida com força e desejos que são vividos, sem forma, sem nome, sem tempo.

Quando volta a ser real, junto, alia-se a cumplicidade que sabe se tornou eterna e sem mais questionar, vive a vida que esqueceu do tempo.

byerotildes vittória/SPT012/cc162/002936000/REFPR/00229
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imagem do filme O Artista/apenas ilustrativa



A janela do sexto andar...



Todos os dias ficava ali, olhando e analisando o quanto eu poderia ter de emoções diferentes quando vistas do sexto andar. Costumava meditar e acredite, conseguia.

De uma visão aparentemente sem graça, imaginava a tela que pintaria e colocaria então em bela moldura na parede da sala. Seria o maior destaque.

Sim, eu a pintaria de cores sóbrias para que pudesse sobressair, a cor dos seus belos olhos, mas minha imaginação fértil, voltou-se para dentro de mim e por momentos, a deixei em paz.

Deixei que voassem meus pensamentos, e tentei imaginar onde estaria. Olhei ainda uma ultima vez,na esperança de que voltaria, mas ela voou, e nunca mais a vi.

A águia é sabia e sabe quando deve ir. Seu porte elegante, sóbrio, destemido, me fascinou e me fez pensar o quanto somos pequenos e incapazes para usar nossa mente e voar na imaginação dos nossos pensamentos  deixando que o medo, frustre nossa corrida mental.

by/erotildes vittória/REG/7890042LLREFPR/00009/04
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Poesia de amor...



Poesia de amor
é o que sai da alma,
não é pensada
nem programada
tampouco, rebuscada,
ela é um sentimento puro,
descomprometido e
espontâneo.
O coração vem,
dá o recado
e não está preocupado
com o que disse
em momento
tão singelo para ele.
erotildes vittória/CC/012REG/
LLPR/0000019/37SSREFGRE/000019
i



Flores especiais...



Eram filhos do amor, viajavam em meio a tempestades que frequentemente atingiam suas vidas. O silêncio, era inevitável, mas havia sempre aqueles que desprendiam-se de suas limitações e voavam para novos caminhos.

Lançavam desafios para sí próprios e pouco a pouco, construíam jardineiras para mais tarde, semear flores e sentir o perfume da sua coragem e determinação em querer mudar.

Havia sempre os seguidores encorajados pelos mais fortes que acabavam vendo possibilidades em terras estranhas.
Era o amor que fazia deles, flores especiais.

by/erotildes vittória/REGREF/SS0087/0000190003
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O homem...

O homem, é um eterno despejo de emoções contraditórias  que o tornam um questionador do certo e do errado. Voltar-se para dentro de si  e encontrar o caminho  que o distanciou de sua verdadeira essência,  seria talvez, sua melhor opção..
by/erotildes vittóriaREFREGSSPRT/000092



Viver só...



É difícil entender o que vai na alma humana. Falamos em perdão, regeneração, gratidão, amor, mas não aceitamos e não respeitamos o outro com o o seu modo de viver e ser.

Exigimos dele muitas vezes, sacrifícios fora do seu limite. Condenamos,  julgamos, e não aceitamos suas limitações diante da vida.

Onde está o amor e a tolerância, não sabemos ainda, porque ouvir um não, pode ser uma condenação eterna, sem direitos a justificar e assim, limitados e atados a conceitos desconexos, ficamos a flutuar na vida.

Distante dos amigos, familiares, tentamos manter serenidade ainda que nosso coração  esteja despedaçado porque não aprendemos o desamor e continuamos a amar sem limites ou condições, sempre na esperança de que algo possa mudar e marcar uma nova etapa em nossa vida.

Estamos destinados a viver só, ou nos destinamos a esse viver só?

byerotildes vittória/REGREFSSPRcc13/0000002201
all right reserved ...Image/Google/The Blue Veil Edmund Tarbell (1899)
Fine Arts Museums of San Francisco - de Young




Primavera...


É necessário cultivar a nossa essência para fazer da vida,  uma eterna primavera, não importa onde  o jardim foi cultivado,  tampouco,  o tamanho do lugar disponível, mas a harmonia que provoca em cada um de nós.
by/erotildes vittoria/REF/SS102
9 de julho de 2016 08:49

imagem/Creative Commons


Estrelas na mão...


No meio da noite, acordei e havia uma estrela em minha mão. Consegui pegá-la quando um sonho a deixou cair.

Era muito pequena, mas seu brilho aumentou quando eu abri a janela e ela, olhou o céu que estava coberto delas clamando sua por volta.

Parecia possuir asas e de repente, voou. Sei que estrelas, moram longe, mas podemos até tocá-las e por alguns momentos  como as crianças, imaginá-las, buscá-las para clarear um cantinho de nós quando tudo escurece, anunciando tempestade.

by/erotildes vittoria/REDFREST/1.078/Albar.br
all right reserved/18 de julho de 2014

imagem/http://chuvadenoe.files.wordpress.com/2008/12/325924783_d5d7c9cf8f1.jpg?w=500



Medo...


De nada valerá a vida, se a liberdade for tolhida e o medo, travar nossos passos.
Se nossos pensamentos não forem livres, seremos eternos prisioneiros em cárcere privado.
Não é livre o homem que tem sua mente, atrás das grades do seu pensar.
by/erotildes vittoria/REFTT55cc013 all right reserved

imagem/Deserto do Saara no Maciço de Tadrart Acacus, na Líbia.
From Creative Commons

A carta...






Era madrugada, estava revendo em um canto da biblioteca, livros antigos com historias ultrapassadas, algumas sem sentido.

Aquilo foi me mostrando o quanto de bobagem havia ali. O mofo, tomava conta de tudo, havia cartas sem endereços e frases sem nexo. Cansada talvez, tropecei, e tudo foi ao chão misturando os livros antigos com os novos.

Tentei juntar e colocá-los na estante, mas um envelope que saiu de um deles, me chamou atenção, havia uma tarja enorme na cor vermelha. Peguei, estava aberto e com várias páginas anexadas a um clipe.

Curiosa, retirei o clipe e fui lendo. Minha respiração, ficou ofegante pelo cheiro do mofo, e pelo conteúdo do texto, estava me sentindo culpada pela invasão.

Era uma bela declaração de amor para uma mulher comprometida. Dizia do amor que haviam vivido no outono de 1810 e suas consequências, ao serem descobertos.

Uma historia bonita, vivida intensamente, mas com um fim trágico. Estava tão absorta na leitura, que não percebi alguém ali.

Levantei do chão onde estava sentada, e vi meu avô que olhava para mim com tanta tristeza que meu coração, parecia estar partindo em pedaços junto com o dele. Me abraçou e disse, sim, ela era sua avó.

byerotildes vittória/REG/011/LL/66LLPR/ccSS0098009800/010/013 (ficção)
all right reserved-todos os direitos reservados
imagem internet

 

Respostas...



É no silêncio, que procuramos respostas para tudo o que não há  um entendimento imediato em questionamentos  no decorrer da vida.

Nesse silêncio profundo, viajamos para distâncias normalmente intransponíveis, são trajetos secretos, onde apenas nós sabemos que existem e que raramente, acabamos encontrando nesse, muitas vezes assustador e inevitável silêncio.

Nos guiamos por imagens, mas sabemos, é bem mais o que desejamos e necessitamos nessa viagem de  busca para respostas quase sempre silenciosas, enigmáticas e extremamente difíceis para serem compreendidas.

O nosso templo interno, abre suas portas e entramos nele, mas sem saber como proceder,
tendemos a desistir e a não acreditar nas possibilidades desse entendimento tão desejado.

by/erotildes vittória/REF/TTLLPR/0008973/0010110113
all right reserved-todos os direitos reservados
imagem/Capela de Uri, Suíça.



terça-feira, 18 de julho de 2017

Lua cheia...


Essa lua é de um poeta
que acabou se apaixonando
bem antes de encontrar a musa
que o fazia poetar.
Era assim,  meio sem graça,
mas tudo mudava
quando a lua ficava cheia
e contava de sua saudade
com tanta vontade
que me fazia acreditar naquele coração
desprovido de qualquer maldade.
Era um rosto comum
que sentia felicidade com a brisa da manhã
levando embora as folhas secas,
caídas pelo chão.
by/erotildes vittoria/TRESDRF/Alvar.br
all right reserved/13 de julho de 2014

Talvez, uma miragem...


Não acredite que eu seja um caminho, uma vingança, um sorriso, um abraço apertado ou, um amor esquecido. Não me queira como lembrança, não me chamo saudade.
Não espere que eu te siga, minhas leis são diferentes, posso ser o pássaro que voa ou, somente a sombra do seu voo. Talvez, uma miragem que marca uma passagem para que continue teu caminhar.

Procure em você o teu melhor, não sou exemplo, tampouco, referência, crie teu mundo e suba tua escada, bata palmas, comemore e nunca mais se esqueça, nem se perca, em lugares ermos. Esse então, será sempre, você.

by/erotildes vittoria/FRESTDER/991/Alvar.br
all right reserved/17 de julho de 2014

imagem/http://osconselheiros.com



Vidas...


Era hora de partir, sair dessa direção e buscar minhas vidas, tantas delas, vividas por tão pouco tempo.

Carreguei minha memória de imagens que estavam distantes e junto de mim, vieram lembranças já esquecidas e outras, apenas sombras sem vida, se juntaram ali e aos poucos, mostravam caminhos percorridos e distâncias imensas em lugares hoje, desconhecidos.

Tudo vinha rapidamente e precisava destacar com cuidado. Eram imagens confusas de tantas épocas diferentes que agora, apareciam em um arquivo moderno e bem equipado.

Imagens misturadas com a neblina, mais pareciam uma cortina transparente que sutilmente cobria a visão. Tudo ia e vinha juntando os pedaços das tantas vezes que aqui passei.

Aos poucos, ficavam mais nítidas e as sequências, mais coordenadas e bem definidas, mostravam um filme com inicio, meio, e fim.

by/erotildes vittória/Vidas (fim do diário de Mizhel) manuscrito de 1999
all right reserved. imagem google



Olá...


Onde estão a alegria e o sorriso que te acompanhavam  e passavam o dia contigo? Passeando em outro coração que resolveu ser feliz?

Larga tudo e corra atrás deles, ainda há tempo de resgatar o que deixou fugir e por alguns instantes se afastou de ti. Corra sem direção e deixe que a vida te mostre o que ainda não conseguiu descobrir sozinha.

Deixe essa nuvem negra se afastar, se desfazer, ser levada pelo vento e que fique longe de você o que é pequeno e difícil de compreender.

by/erotildes vittória/REF/ARQ1.798bs2/manuscrito de 2013/all right reserved.



Escravo - Diário de Mizhel/07






Meu corpo dilacerado e partido em mil pedaços pode deixar de existir, mas minha alma, ah, essa você não pode açoitar e tampouco destruir, é nela, que mora a liberdade do meu ir e vir. Não há nada que possa mudar essa alma que voa e de ti, foge sem que percebas.

Carrasco, serás de ti mesmo porque matas o corpo que acreditas ser o fim, mal sabes que a vida dentro do corpo, prossegue e corre nos campos sem fim porque a alma se afasta e vai livre, junto com os desejos de mim.

Não enterras a alma em lugar algum, o espírito é livre e se vai longe de ti, continua tua sina de algóz, matas o corpo, mas te foge a alma, de livre espírito que sou.

by/erotildes vittória/REG/Diário de Mizhel/07/1970/LL/66LLPR/ARQ19.297st2/TT/0013/000013

Medo...


Em cada esquina, há pedras, flores dores, sabores e cores, essa mistura que enfeita a vida, ou faz a gente tropeçar e não querer levantar com medo de cair outra vez.
by/erotildes vittória/REF/ARQ/3.999ss/02013/00013

imagem Female coffee farmer in Ethiopia



O tempo...



O tempo, não me esperou e a saudade, parece abrir  um espaço permanente na janela  acostumada a sentir comigo,  uma estranha sensação que me condiciona, mas me cobra atitudes firmes enquanto viajo sem direção nessa velocidade impulsiva nas curvas da imaginação, sempre sem limites.

by/erotildes vittoria/CATRF2/Alvar.br
all right reserved/18 de julho de 2016 15:34

imagem/From Creative Commons



A arte...



Não há  um motivo para justificar a arte que está em todos os lugares. Na criatividade, nada é limitado, seja em casa na rua ou em qualquer lugar ela pode se apresentar.

Em mãos que se movem orientadas pela mente criativa, nada se perde , são detalhes visualizados e concretizados sem a preocupação do que está sendo criado. A mente desenha e vai sendo executado.

by/erotildes vittória/test/2013/ARQ23/01

Imagem/ tecidos têxteis tradicionais da Guatemala/

Eu preciso...

Eu preciso...

Eu preciso ser meu próprio herói, matar meus monstros internos que minam tudo em mim. Preciso aprender a empunhar a espada em momento de grande agitação.

Não posso seguir com dúvidas e medo do desconhecido. Como posso temer se não sei quem e como é? É hora de  deixar que minha mente se liberte desse impasse chamado medo. Preciso dar um nome para ele e destruí-lo para sempre.
by/erotildes vittória//
REG/012/LL/61/LLPRcc/192213/0003009
Imagem/Disney/Pixar.



Sorriso...

E... ninguém fica indiferente a um belo sorriso e nenhuma tristeza consegue morar ali porque os dias ficam mais claros, as noites bem dormidas e a vida, agradecida.
ref/2.999/erotildes vittória

imagem do Jornal Estadão

Um caminho...

Um caminho...
Não posso desistir porque onde quer que eu vá, haverá sempre um caminho por onde eu ainda não passei.
by/erotildes vittoria/REF/Alvar.br
all right reserved/7 de maio de 2016 17:59

Image from Creative Commons

O poeta...



Lá no meio da floresta,  morava um poeta que amava a natureza e dela, tirava o remédio para sua dor de amor.

Todos as manhãs, havia um ritual, ele tocava sua flauta e cantava com os pássaros agradecendo o novo dia.

No fim de todas as tardes, caminhava com os animais, voava com as borboletas e quando a noite chegava, falava com as estrelas.

A lua, entrava em sua cabana e ajudava na inspiração, ele estão, escrevia, aquilo que sentia em seu coração.

Pela manhã, o sol chegava e aquecia aquele refúgio que a brisa, durante as madrugadas, gostava de gelar.

by/erotildes vittoria/RETRRB/01/Alva.br
all right reserved/quinta-feira, 7 de maio de 2015, 12:57:17







Meu palco...

Meu palco...
O meu palco é onde eu piso sem medo de cair, ali, sou artista, diretor, coreógrafo, sou eu, em frente a um espelho onde nada passa despercebido.
by/erotildes vittoria/REF/CAT225
all right reserved/10 de maio de 2017

Semeie...

Semeie....
E por onde passar, plante uma árvore, uma flor, um abraço, um sorriso, plante amor, continue a semear, a colheita será sempre farta.
by/erotildes vittoria/REF/CET/114//11 de maio de 2017

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Nostalgia...

Nostalgia...

Há tanto vazio, tantas inutilidades repassadas, quantas páginas sem ler vejo todos os dias. Muitas entrelinhas que não foram lidas, histórias que se perderam no tempo, dias de intensa neblina e nostalgia.

Há pressa nas calçadas e silêncio nos olhares tristes. Interrogações sem respostas, vidas, sem vida. Há busca de alguma coisa que ficou distante e já não possui mais nome. Há de tudo um pouco e esse pouco, é muito para quem procura, sem saber o que.

Há cálculos errados,somas desnecessárias e subtrações em excesso. Há perguntas, sem respostas, multidões na solidão, há solidão nos corações.

by/erotildes vittoria/REG/012/LL/61LLP
manuscrito de 2006/0013



Apague teu pranto...



Leve meu canto e apague teu pranto, não chore tua dor perto de mim. Mude teu lamento que tanto mal te faz, procure mais sonhos para encontrar tua paz. Vá colorir teu mundo e tire esse negro que veste teu corpo e tua alma.

Em todos os dias, há sempre um novo nada é igual ao ontem e quando chega o sol você só consegue ver o horizonte que te aponta um final e nunca, um início de uma manhã serena e recheada de encantos para tornar tua vida, bem mais amena.

by/erotildes vittória/ARQ/23.114ss02/manuscrito de 2013/0013/000013
Editado em 01 de janeiro de 2020

Imagem/desconhece o autor


Sou feita...



Sou feita de tantos sentimentos, de amor, de dor, saudade, ilusão e de tudo, carrego um pouco em cada porção.

Tudo faz parte da vida que pode ser bem vivida se a dosagem for correta que de concreta pouco tem e nessa dúvida do não saber, procuro viver bem.

Já não corro como antes, aprendi a ir sem pressa, fechar as janelas quando chove e puxar as cortinas quando o sol entra. O medo do escuro já não existe porque a vida é sempre de quem persiste.

Talvez eu seja diferente, mas é assim que sei de mim, sei que há sempre um começo e todo começo, sempre tem um fim.

by/erotildes vittória/REG/088741SPRTT
manuscrito/2011//ARQ/23.902bss2/0013/00013
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Imagem/Woman from Benin



Saudade...


E...foi só a saudade que resolveu lembrar, aqui se encostou e ficou mais um pouquinho, já foi embora ela nunca demora, mas entra e sai quando quer e nem licença pede, deve gostar desse lugar, volta e meia ela aparece, mas peço logo para ela não ficar.
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  Viagem... Era diferente, as folhas secas, não ficavam despedaçadas ao pisar nelas. Havia uma cortina feita de uma névoa azul que limitav...