quarta-feira, 29 de maio de 2013

Chá de jasmim...


Era uma tarde muito fria e as ruas estavam desertas, mas entrei na casa de chá seguindo um quase ritual em todas as tardes daquele inverno.


O garçom, ofereceu várias opções, mas sugeriu chá de jasmim como era habitual eu solicitar.
Aceitei e fiquei ali, observando as flores que se abriam com o calor da água sobre elas e o perfume que exalavam em todo o ambiente.


Bebia lentamente enquanto voltava no tempo para saber como tudo estaria e assim, viajei durante horas. O garçom trouxe outra xícara e aos poucos, voltei, mas de mãos vazias.


Nada havia para eu trazer, nenhum jardim estava florido, não havia mais os pássaros e tampouco,  borboletas voando por lá. Até as cinzas, o vento se encarregou de levar.


Era hora de virar a página porque a vida, precisava continuar.


by/erotildes vittória/ARQ/28.003St19/manuscrito de 2013
Imagem- Confeiraria Colombo - Rio de Janeiro (centro)

terça-feira, 28 de maio de 2013

Palavras...


Palavras...
Quem sabe se ficar ali,
o mestre venha
e ensine
sobre tudo o que escreveu
e mostre
como o verdadeiro sentido
do poesia,
do falar sem medo,
pode mudar tantos destinos
e direções.
Não pela imposição,
mas pelo observar
o que cada palavra pode significar
ou,
deixar um imenso vazio
quando há letras
bem desenhadas,
mas desencaixadas
na tentativa minuciosa
da perfeição.
Talvez mostrar
que não é o tamanho do texto,
mas o sentido dado a ele
que faz valer cada palavra.
by/erotildes vittória/ARQ/27811FRT055/Alvar.br/manuscrito de 2013
all right rerserved/imagem Winter in the Shakespeare Garden ..

Abrí teu livro de poesias...

Abrí teu livro de poesias...
Eu tenho as rosas
e o perfume delas
em meu coração
onde guardo as lembranças
de todas as páginas do livro
com suas poesias
que costumava ler para mim.
Lembro das tardes,
no final do inverno
quando escreveu sobre nosso jardim
contando como estariam as flores
na chegada da primavera.
Marcadas ali,
ficaram suas palavras
que sempre delicadamente
fazia delas,
joias de lapidações especiais.
Mas o tempo passou
e o vento levou para longe
aquele pouco de tudo
que parecia ser eterno
e nunca ter fim.
by/erotildes vittória/Alvar.br/manuscrito de 1978
all right reserved/imagem google/segunda-feira, 27 de maio de2013

Código...

Código...
Há sempre o silêncio
que finge não saber
e esconde de nós
esse bem querer.
Nas frases
que parecem desconexas
há o invisível nas entrelinhas
postado em códigos especiais
e decifrados,
somente entre mim e você
by/erotildes vittória/ARQ/27005FFR33/Alvar.br/manuscrito de 2013
all right reserved/imagem máscaras de Veneza

Liberdade...

Eu gosto de te ver livre
voando como um pássaro
nesse oceano celeste
levado pela brisa
que toca teu corpo
e de volta,
me devolve outra vez
com teus sonhos imaginados
e um sorriso de quem é feliz.
Depois de tocar o chão
silenciosamente,
abre teus braços
para um abraço,
aqui,
tua morada é segura.
by/erotildes vittória/ARQ/27888FRT/19//br/manuscrito de 2013

Minha inspiração...

Minha inspiração...
Muitas vezes faço poesia
sendo você minha inspiração
nego sempre para mim,
mas caminho contigo
envolvida no teu abraço
e quando a lua
não vem iluminar
nosso caminho,
temos a luz do teu olhar
para direcionar nossos passos.
Já madrugada
e sonhando acordada,
te vejo indo embora
depois que teu beijo
pousa em meu rosto.
Tento dormir,
mas sinto tua falta
te chamo de volta
e você não ouve
assim,
espero outra noite
para te ver outra vez..
by/erotildes vittória/ARQ/27.104FR012/Alvar.br/manuscrito de 2013
all rigt reserved/imagem/google

sábado, 25 de maio de 2013

A mais bela poesia...


A poesia da natureza
que descreve como jamais
alguém descreveu
a beleza que existe ali.
São harpas
e flautas
tocadas por anjos
que junto ao belo cristal,
clamam bondade
e com toda sensibilidade,
transmitem ao coração,
serenidade,
paz.
Qual poeta ousaria dizer
que melhor poema já fez
se diante de tanta beleza

seria uma insensatez...
by/erotildes vittória/ARQ/27.732SSb01/manuscrito de 2013
all right reserved/Imagem/Natroliteinde

Estrelas do céu...

Estrelas do céu...
E se estrelas
no céu estiverem brilhando
e me chamando para subir,
acredite,
estarei lá
para ouvir o que têm a me dizer.
Será como história de magia
onde em tudo há poder
e onde tudo,
pode ser.
A imaginação voa
e cria pontes para chegar
porque quando estrelas piscam,
é um pedido
para que estejamos lá
e como nos contos 

no mundo das fadas,
nossos sonhos realizar.
by/erotildes vittória/ARQ/27026/cc013/Alvar.br/manuscrito de 2013
all right reserved/imagem/VanGogh-starry night.

As flores da cerejeira...

As flores da cerejeira...
Muitas vezes ao passar ali,
sentia uma energia especial
que me envolvia naquele silêncio
e parecia dizer,
me aguarde,
vou te surpreender.
Era uma manhã amena
e resolvi voltar lá.
Cheguei em plena floração
e soltei minha emoção
que sempre me acompanhava
quando estava junto da natureza.
Nada mais, era eu ali.
Iniciei um voo em todas as direções
e ao longo do caminho,
dizia bom dia aos pássaros
que em bando,
também voavam
admirando a bela paisagem.
Misturavam seus cantos
e formavam uma orquestra
diferente,
mas harmoniosa nessa mistura
de tantos sons.
Meu corpo era leve como pluma
e junto daquela natureza
de cores perfumadas,
não havia mais nada que eu desejasse.
Segui acompanhada das borboletas
que formavam um colorido sem fim
e misturado com as flores,
parecia formar uma quinta estação,
com maior florescência
que a própria primavera.
by/erotildes vittória/ARQ/27.003/Alvar.br/manuscrito de 2013/all right reserved
Imagem/Branch Brook Park is a county park of Essex County, New Jersey in the United States,

Eu só quero...


Eu só quero florescer
me espalhar
ocupar espaço
deixar meus galhos
carregar os botões
fascinar olhares,
encantar.
Te dar o fruto
te fazer saber
que tenho sabor
tenho cor
que tenho até,
história de amor.
eotildes vittóreia/REG/PR/999902/Alvar.br/manuscrito de 2013/ARQ/23.002sl//0013/00013
all right reserved. todos os direitos reservados
imagem/amendoeira florida

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Último capítulo...


Comprei a passagem
e arrumei as malas.
Dentro delas,
havia toda uma vida, vivida,
naquele recanto maravilhoso.
Sai para me despedir
de tudo o que me havia
dado tanta coragem
e fui até a cachoeira
que despejava
uma imensidão de água
formando uma enorme piscina.
Em segundos,
meu livro de tantas páginas
foi mostrando rapidamente
minha história escrita ali.
Faltava o último capítulo
que agora seria escrito.
Molhei meus pés
e resolvi entrar na água
e nadar até a exaustão.
Minha roupa molhada,
foi secando com o sol forte
e o calor que fazia.
Chorei muitas lágrimas
que se misturavam
naquele rio imenso
e depois juntos,
foram para longe dali.
Abracei toda aquela água
com meu coração,
mas sabíamos que seria aquele,
nosso último abraço
e nosso último verão.
by/erotildes vittória/ARQ26.888/manuscrito de 2013


Imagem/desconheço o autor.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Talvez...

Talvez...
Talvez eu compreenda o mundo
de um jeito diferente,
mas certamente
eu o compreendo.
Posso aceitar o que vejo
mas não posso calar
se não entendo o que vejo.
Minha alma dói
quando tocada pela injustiça,
pela crueldade desnecessária
pelos motivos
onde tudo se perde
e se desfaz
ao toque do homem mau.
by/erotildes vittória/REF9.004/2013

Imagem/Bedouin woman in Jerusalem (c. 1898-1914)

Onça...

Onça...
Muitas vezes fico assim
quieta,
mas pronta para pular.
Em outras,
tão serena
que me esqueço em algum lugar.
Há dias que tudo é igual ao ontem,
em outros,
tudo tão diferente
que penso estar bem longe daqui,
não me conheço
não sei quem sou.
Gosto de misturar as letras
escrever o que sai de mim,
não gosto de pontuação
nem aqui,
tão pouco na vida.
Carrego sempre interrogações,
nada de ponto final
quando muito,
vírgula.
Meu tempo é pouco
para o muito
que espero de mim.
by/erotildes vittória/REGREFPRTT/cc0000068/09LLT/06/ARQ/19.114st02/
manuscrito de 2010/0013/000013

imagem-onça pintada -MT

Hoje eu queria...



Eu queria ter asas
voar para longe
lá no sem fim,
buscar não sei o que
talvez a mim mesma,
como saber.
Entender de mim um pouco
responder sem dizer nada
e calada falar tudo
até cansar
e mesmo não imaginando porque
e tão pouco para quem
eu só queria falar
mas sem palavra alguma
para pronunciar
eu só queria falar...
by/erotildes vittória/REF/ARQ/8.798/manuscrito de 2013///0013


Imagem/Ingrid Bergman/atriz sueca. (Estocolmo, 29 de Agosto de 1915 — Londres, 29 de Agosto de 1982) 


Teus olhos...


Quando teus olhos falam
até minha alma cala,
ela também quer ouvir
o que teu silêncio diz.
Não penso em nada
não busco respostas
perguntas,
não moram ali.
Eu viajo em teu abraço
e sou feliz.
by/erotildes vittória/ARQ/29101BBT01/Alvar/manuscrito de 2013/all right reserved/imagem/Bogart com a esposa Lauren Bacall/Dark passage trailer bogart bacall.

domingo, 19 de maio de 2013

Hoje...


Hoje preciso da paz
para me envolver,
do abraço da floresta,
do sussurrar das folhas,
da brisa que veio de longe
e atravessou fronteiras
para ficar comigo.
Preciso do canto do bem-te-vi
do beijo da flor do Lotus.
Preciso do verde,
do cheiro da mata
que me faz inalar o ar puro.
Aspirar,
somente  o que me faz bem.
Preciso desse aconchego,
sair do vazio que me cerca,
buscar mais fantasias
e muito mais poesias
para enriquecer minha alma
que anda vazia
e sem direção
porque não sabe mais
o que desejo para mim.
by/erotildes vittória/ARQ26.000CCREGREF/Alvar.br/manuscrito de 2013
all right reserved/imagem/Belgradormani/Floresta de Belgrado nos arredores de Istambul, Turquia....

Exemplo de vida...


Era um pássaro de cativeiro e foi doado a uma linda fadinha com menos de três anos, chamada Helena. Ela o chamou de tutu e assim foi batizado.

Helena o amava muito, mas uma noite uma coruja se encarregou de ferí-lo e o deixou cego e com movimentos limitados.
Seus pais o levaram para que fosse medicado e assim, foi recebendo muito carinho de todos.

No final do inverno, a fadinha precisou mudar com seus pais, mas o pássaro não estava em condições de viajar, era uma época quente e no carro, não estaria confortável.
Helena, concordou em deixá-lo com sua avó para que ele pudesse recuperar suas forças, embora todos soubessem que viveria muito pouco.

Sua Avó que nada entendia de pássaros, foi aos poucos observando e aprendeu a respeitar seus movimentos lentos e observava como ele se comportava com tanta limitação e descobriu que subia no andar de cima de sua gaiola, com apoio do bico e com uma das perninhas, apoiava-se nas grades e chegava lá, onde amava ficar.

Todos os dias ele se afastava para que seu espaço fosse limpo e assim, parecia tão feliz e agradecido pelo carinho que recebia.

Voltou a cantar e o paraíso, parecia ser ali, naquele cantinho onde ele tinha sua prisão pendurada.
A avó de Helena, o deixava no chão com a gaiola aberta durante o dia e ele podia caminhar porque voar, não seria mais possível.

Cego, mas ainda com vida e refazendo seus movimentos, deu uma lição de vida e um exemplo impressionante do que é possível fazer quando estamos limitados por alguma razão.

Era vinte e um de janeiro de dois mil e treze quando infelizmente, cantou pela última vez. Foram cinco meses de luta e venceu a si próprio ao deixar uma linda e inesquecível lição de vida, seu exemplo de força e coragem e o canto, como recordação.

by/erotildes vittória/ARQ/25.551TTSB012/Alvar.br/manuscript, 2013
all right reserved/image/file/family/canary

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Viagem dentro de mim...

Viagem dentro de mim...
Precisava viajar sozinha
e minha companhia
seria apenas o silêncio,
o contemplar da vida
de meu jeito.
Viajar por alamedas sem fim
correr um mundo visto por mim.
Saí sem pressa
e viajei por onde eu pude me ver
exatamente como sou,
o meu mundo,
dentro de mim.
Descobri curvas perigosas
subidas difíceis
e fui eliminando tudo
o que estava impregnado
nestas paredes obscuras.
Fiz um mapa minucioso
e plantei sentimentos maiores
nesse percurso ilimitado.
Havia ali muitas perguntas
e nada eu soube responder.
Voltarei muitas vezes,
há muito que aprender...
by/erotildes vittória/ARQ/25.007cc/43/Alvar.br/manuscrito de 2013/all right reserved.
imagem/A woman thinking

Eterna floração...

Eterna floração...
Havia sempre flores
e o perfume que invadia a casa
tornando o ambiente agradável.
Vestia meu quarto de azul claro
para sonhar em cor de rosa
e ficava deitada ali
vendo a lua que me olhava.
Em outras noites,
eram estrelas que piscavam
cúmplices de meus sonhos
que junto a mim,
alimentavam.
Era uma infinita primavera
e as estações
pareciam combinar entre si
e deixar
que os jardins permanecessem
em eterna floração.
Passava ali boa parte do ano
e quando partia,
iam comigo o aroma,
o céu estrelado
e a saudade que sentia
bem antes de sair.
Tudo agora me faz lembrar
e continuar a sonhar
tão bonito como eram
os sonhos daqueles anos
que no tempo
não se perderam,
ao contrário,
me seguiram sem perguntar
quando iria realizar.
by/erotildes vittória/ARQ/26900T21011/Alvar.br/amanuscrito de 2013/all right reserved
imagem/Jardim no Schultenhof em Mettingen, North Rhine-Westphalia, Alemanha

sábado, 11 de maio de 2013

Mãe Pátria...


Mãe Pátria...
Somos todos teus filhos,
mas nem todos te amam
como proclamam.
Não basta colocá-la no alto,
é preciso que seja honrado
tudo o que você representa.
Sabemos do teu amor
e de tudo o que te é negado,
arrancado e levado
sem que teus direitos sejam
respeitados.
Tens filhos maravilhosos
mas também insanos
que te dizem amar tanto.
Sei que és mãe no querer bem,
mas te arrancam o coração
e te deixam ao relento
para que sejam eles
merecedores de tua fortuna
e de tudo o que você tem.
Mas mãe como você,
defeitos em seus filhos não vê.
Tem sempre uma desculpa
porque filhos teus
são eles também.
by/erotildes vittória/ARQREF/26.701ALL29/Alvar.br/manuscrito de 2013
all right reserved/direitos de imagem gravados

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Eu quero...


Eu quero de tudo um pouco
da árvore o fruto,
a sombra
e o perfume de sua flores.
Eu quero um mundo bonito
colorido de mil cores
com um jardim imenso
enfeitado de beija-flores.
Da vida quero o direito
de poder agradecer
tudo o que me ensina
e me faz crescer.
De você,
o teu braço que me abraça
e me faz viver.
by/erotildes vittória/ARQ/26.444BSS02//manuscrito de 2013
 


I want
I want a little of everything
the fruit of the tree,
the shadow
and the scent of its flowers.
I want a beautiful world
Colorful thousand colors
with a huge garden
adorned with hummingbirds.
Of life I want the right
of to thank
all the thing that teaches me
and make me grow.
I want of you
your arm that embraces me
and make me to live.
by/erotildes vittória/ARQ/26.444BSS02/Alvar.br/manuscript, 2013
all right reserved - blackberry

quarta-feira, 8 de maio de 2013

O silêncio...

O silêncio...
Muitas vezes,
o silêncio vem e se instala
sem que tenhamos solicitado.
Passamos da euforia
a um estado inesperado
de profunda introspecção
e nessa autoanálise,
acabamos descobrindo
que ainda somos seres
em crescimento
e com uma relação
imensa de perguntas
que não possuem respostas..
by/erotildes vittória/Alvar.br..REFTT/189/0002
imagem/Rodin le penseur

domingo, 5 de maio de 2013

E o poeta...


E o poeta é amado, odiado porque sem escrúpulos, ele entra em nosso quartinho dos fundos e faz um estrago em nossos medos. Sem pudor, mexe em nossas feridas que acreditávamos cicatrizadas.

Esse esconderijo é descoberto e a culpa é do poeta que do poema sereno e da paixão intensa que sempre escreveu, vai até o fundo da alma e busca, o que tínhamos medo de saber.

Mexe em nossos segredos e abre a porta invisível com alguma palavra mágica que não ousamos pronunciar depois, vai embora sem culpa afinal, precisa da poesia para se alimentar.

by/erotildes vittória/ARQ27.003REFREGBS/
manuscrito de 2013/editado/all right reserved

imagem/O Poeta Pobre por Carl Spitzweg, 1839.

sábado, 4 de maio de 2013

Era fim de primavera...

Era fim de primavera...

Mesmo assim,
o jardim amanheceu
com as roseiras
carregadas de belas flores.
O perfume era levado pela brisa
que suavemente distribuia
e deixava a lembrança
de um aroma diferente no ar.
Vieram as borboletas
e dividiram o espaço
com as abelhas
que mais tarde,
doariam o mel de rosas.
O sol entrou
e aqueceu aquele final de primavera
que mais se parecia com o outono.
Levou embora as nuvens escuras
e prometeu deixar que o céu
ficasse outra vez azul.
by/erotildes vittória/ARQ26545SST022/Alvar.br/manuscrito de 2013
all right reserved - imagem/International rose garden of Kortrijk, Belgium

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Eu queria...



Queria ser a estrela

que você tanto admira

ou a lua que te encanta

e que tanto te inspira.

Quem sabe uma rosa

no teu jardim secreto,

suave e delicada

com pétalas suaves

macias como o veludo,

ou teu livro de poesias,

onde sonhos moram ali

onde tudo é possivel

os caminhos são de flores,

as águas são serenas

a vida é feita de amor,

nos olhos não há lágrimas

nos lábios há o sorriso

e nas mãos que acariciam,

há sempre uma flor.

by/erotildes Vittória/REG/RJ/LLccp/33/do manuscrito de 1969/RJ



I want ...

I wanted to be the star

that you both admire

or the moon that delights you

and that both inspires you.

Maybe a rose

in your secret garden

soft and gentle

with soft petals

soft as velvet.

Or your book of poems,

where dreams live there

where everything is possible

the paths are of flowers,

the waters are calm

life is made of love,

the eyes no tears

on lips a smile

and in hands that caress,

there is always a flower.

by/erotildes Vittória/REG/RJ/LLccp/33/Alvar.br/all right reserved

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Flor da cerejeira...

Flor da cerejeira...
Como dizer da beleza,
de sua leveza
e transparência.
Da suavidade
que toca a alma
como a música
da harpa dos anjos
que envolve serenamente
e faz sonhar
sonhos de noite feliz.
Da paz que se aproxima
anunciando o silêncio
e o adormecer
em lençóis de puro linho
envolvendo o corpo
que exausto,
agora dorme
profundamente.
by/erotildes vittória/ARQ/26.880/Alvar.br/manuscrito de 2013
all right reserved/imagem/flowers close de cerejeira do Japão /Sakura

  Viagem... Era diferente, as folhas secas, não ficavam despedaçadas ao pisar nelas. Havia uma cortina feita de uma névoa azul que limitav...