sábado, 23 de setembro de 2017
O diário de Mizhel/6
O dia estava abafado, sem ar e parecia sufocar a quem inalava aquele oxigênio. Fim de um maio negro, difícil para todos. O frio já se apoderava e o gelo, cobria as praças.
Os sinos tocaram e anunciaram mais uma partida. Não houve choro, não havia tempo para lágrimas, a dor ficou presa e cada um seguiu sem dizer palavra alguma. A cor cinza que pairava no ar foi aos poucos, substituída por um violeta e azul mesclados a outras cores.
Vieram os dias de muita instabilidade e chegavam também ordens do comando superior para que todos partissem naquela noite.
Havia insatisfação e revolta, o cansaço tomava conta de todos e nada era certo naquele paiol repleto de explosivos.
Todos partiram por volta das cinco horas, era escuro e muito frio, as botas não eram apropriadas e congelavam os pés tornando a caminhada muito lenta.
by/erotildes vittória/REG/1970/LL/66/LLP/30 de julho de 2012 às 10:55
imagem/arquivo pessoal
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Viagem... Era diferente, as folhas secas, não ficavam despedaçadas ao pisar nelas. Havia uma cortina feita de uma névoa azul que limitav...
-
Este vento que balança tudo e faz viajar longe as frases de cada página deste livro, fez voltar a menina de tranças que caminhava sempre ...
-
A alma do poeta é um sem fim de letras onde se encaixam, parágrafos semiabertos que vão construindo um sentido metafórico em uma viagem ...
-
Nas tardes de primavera quando a brisa toca suave, o jardim parece um mar com ondas coloridas que preguiçosas, deixam o barco flutuar. b...
Nenhum comentário:
Postar um comentário