Eu sinto muita saudade daquele aconchego do campo e daquela porteira sempre aberta, esperando eu voltar.
Eu nunca esqueci o canto dos passarinhos que voavam de um lado ao outro e só iam embora quando a chuva caia e molhava o canteiro das rosas onde eu havia plantado um pé de amor que por ti, lentamente, crescia.
Saudade das noites estreladas, do luar que me fazia sonhar, das flores do alecrim e das lavandas perfumadas lá no meio do jardim.
Nunca esqueci do limoeiro e das flores do laranjal que exalavam tanto perfume, no fundo daquele quintal.
Saudade de quando bem cedo eu acordava e da minha janela avistava, o sol dobrando na curva e de longe já avisava que o dia seria bonito, naquele céu de azul infinito.
Mas saudade é só lembrança dos bons momentos vividos. Há quem nunca sinta saudade porque nunca viveu de verdade.
by/erotildes vittoria/07 de outubro de 2013
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Editado em 03 de dezembro de 2018
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