segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Porteira aberta...



Eu sinto muita saudade daquele aconchego do campo e daquela porteira sempre aberta, esperando eu voltar.

Eu nunca esqueci o canto dos passarinhos que voavam de um lado ao outro e só iam embora quando a chuva caia e molhava o canteiro das rosas onde eu havia plantado um pé de amor que por ti, lentamente, crescia.

Saudade das noites estreladas, do luar que me fazia sonhar, das flores do alecrim e das lavandas perfumadas lá no meio do jardim.

Nunca esqueci do limoeiro e das flores do laranjal que exalavam tanto perfume, no fundo daquele quintal.

Saudade de quando bem cedo eu acordava e da minha janela avistava, o sol dobrando na curva e de longe já avisava que o dia seria bonito, naquele céu de azul infinito.

Mas saudade é só lembrança dos bons momentos vividos. Há quem nunca sinta saudade porque nunca viveu de verdade.

by/erotildes vittoria/07 de outubro de 2013
REFTT34.008CC19
Imagem Creative Commons

Editado em 03 de dezembro de 2018

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  Viagem... Era diferente, as folhas secas, não ficavam despedaçadas ao pisar nelas. Havia uma cortina feita de uma névoa azul que limitav...