Quando silenciamos pela impotência, morremos, mil vezes dentro de uma única vida.
O sol escurece e as noites, voltam a ser geladas e todos os percursos serão inúteis, todas as corridas vãs e todas as palavras, se tornarão sem efeito.
Tudo é levado pela chuva forte que não para de cair. Tudo, foi construído sobre areia movediça que se apresentou como sendo concreto.
Qual homem, terá força suficiente para que o vento bata cada vez mais forte sobre seu corpo exausto?
Qual verdade poderemos ouvir agora? Qual vida será ceifada e qual delas, será poupada?
Diga que tudo é passageiro, que tudo é falso, nada é verdadeiro e que tua espada é de papel que tua alma ainda vive e tua esperança, continuará.
Diga para o vento que somos todos mais rápidos que ele. Vá, diga que nunca sentiu frio na madrugada, e teus olhos, nunca fingiram não ver o feio.
Diga que o feio, está dentro de ti e que o gelo tomou conta de tudo, porque todos os sentimentos estão confusos e divididos entre si.
by/erotildes vittória/REG/8/09/2012/LL
imagem/https://www.flickr.com/photos/delgadosm/6921435559
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