segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O mar da vida...


Não podemos pregar a bondade
se o nosso coração não aceita a brandura.
Não será possível auxiliar ao outro
e tampouco, mostrar uma direção,
se ainda não aprendemos a nadar
nesse planeta bonito,
mas com habitantes rebeldes
sobre um mar de ondas gigantes.
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Sorriso...


Não vamos perder tempo
por pouca coisa,
um sorriso e um adeus
para essa intolerância
que mora dentro de nós,
podem construir para nossa vida,
uma fábrica de alegria.
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domingo, 28 de setembro de 2014

Vontade...


Caminhava,
entre lobos famintos,
nada temia
não havia obstáculos
tudo era claro
como a luz do dia,
mas não era coragem
que possuia,
chamava-se vontade,
sua arma mortal.
Sem rumo e sem direção,
aliou-se à vida,
era para ela
que escrevia seus versos
e tocava sua flauta
levando suas notas
até as montanhas mais altas.
Partiu, carregando a leveza
de uma alma vazia daquilo
que nada acrescentava.
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Medo...

Medo...
Muitas vezes,
é o vento que bate na janela
e em outras, o medo,
produz o som das batidas.
Nossa mente distraída,
cria uma imagem
que viaja pela madrugada,
acreditando naquilo
que imaginou.
A noite,
costuma dar vazão aos sonhos
e a criatividade,
brota rapidamente.
Possui a capacidade
de transformar as gotas da chuva
sobre o telhado,
em um mar que transborda
e invade toda a casa.
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Somos humanos, desumanos...

Somos humanos, desumanos...

Vamos admitir, de uma forma ou de outra, somos todos, pregadores de igualdade de direitos, de amor incondicional, de paz, mas de verdade, há muito pouco ali.

Há dedos apontados para o outro em forma de acusação, de não aceitação, de intolerância, de rejeição, de superioridade e nos rotulamos de pessoas do bem, desde que esse bem seja a nosso favor.

Cada um possui sua verdade que julga ser a única e reza uma cartilha de interesses próprios, sem nenhum escrúpulo.

Somos manipuladores dissimulados, sem ética para julgar, condenar e aptos aos atos mais insanos quando questionados ou contrariados.

Somos humanos, desumanos, desleais por conveniência, alguns alienados, outros alienadores, mas todos seres questionáveis quando se trata de direitos iguais.

by/erotildes vittoria, 28 de setembro de 2014
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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Cais...


E uma única lágrima, pode transbordar um oceano nesse mar sem barcos, com amarras eternamente presas ao cais.
by/erotildes vittória//
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Saudade...


Saudade é uma árvore que cresce forte, alimenta os poetas, dá asas para o amor e se aloja no peito de quem ama.Vai embora quando quer, mas volta quando não se espera. Arromba portas e janelas e acabamos sempre, nas mãos dela. De qualquer forma, quem não sente saudade, não tem história para contar.

by/erotildes vittoria/EFREDSRT/MG
(manuscrito de 29 de janeiro de 2012 às 21:21
editado em 21 de junho de 2018


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Coisas da natureza...


Eu gosto de ficar na rede e acompanhar a natureza que parece um canteiro de obras. Há pouco, fiquei observando uma folha que insistia em não se desprender do galho onde morava.

Acabou caindo, mas se pendurou em um ramo logo abaixo que parecia dançar ao toque da brisa dessa manhã.

Na ilusão de que ainda viveria, tentou resistir, enfrentou o vento e se manteve ali sob um sol forte. No fim da tarde, desidratada, foi levada pelas formigas que estavam erguendo uma nova moradia no mesmo local onde ontem, a água da chuva levou embora a casa construída há uma semana.

by/erotildes vittoria/TRESGFF//26 de setembro de 2014

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terça-feira, 16 de setembro de 2014

Mude...


Então, vire de cabeça para baixo,
dance no meio da rua e grite
para que saibam que ainda vive.
Escreva teu diário no livro quadrado,
depois corra, pegue este trem
e vá para onde teus sonhos
te prometeram levar.
Siga uma rota diferente
e não limite nem um passo
que deseja dar.
Corra na direção contrária,
desate teus nós
e coloque apenas vírgula,
no lugar do ponto.
Jogue fora o guarda-chuva
e deixe a água te molhar,
saia como um louco, sem rumo
e o resto, deixe como está,
o problema não é seu,
não queira mais nada
que possa te podar.
by/erotildes vitttória/REGTTSSPPL/1973
ARQ2.222st992/0013/000013 (diário de mizhel)
Imagem google

Frações...


Sou de pedaços de emoções, tudo em mim é fracionado não há nada inteiro porque em cada sentimento, ficam marcas profundas, mas nada me incomoda, tudo, de uma forma ou de outra, fica lado a lado e se acomoda.
Há cantos, ainda vazios e muito a ser preenchido, a vida, vai sendo vivida de pouco a pouco e nesse sem pressa, vou indo, levando saudade, perfume, cores e dias de sol forte porque de nada me servem,
tristezas e lágrimas, nesse fim de caminho.
by/erotildes vittória/REG/PR/201006/ARQ/21.864s manuscrito de 2010
Imagem/arquivo pessoal.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

A chuva cai...


De repente, a chuva começa a cair e a primeira reação é correr, fugir dela, mas há também, uma grande frustração quando não podemos participar dessa brincadeira de molhar cabelo, pisar na lama e mergulhar nessas gotas que enchem buracos e criam tantas expectativas em crianças ou até mesmo em adultos que lembram das tantas brincadeiras quando chovia e a rua enchia.
Ver e tocar a água da chuva é viver integrado nessa natureza que envolve o corpo e a alma como um abraço apertado, cúmplice, de quem sabe viver.
by/erotildes vittoria/REF/16.881/15 de setembro de 2014

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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Tristeza...


Tristeza...
Onde está o sorriso
que iluminava teu rosto
e mandava embora,
qualquer tristeza que insistisse
em ficar rondando o teu dia?
O que guarda em teu coração
que apagou o brilho dos teus olhos
e escureceu o teu redor?
Vá buscar tua alegria, mas abra a porta
para que ela entre e deixe mais serenos,
os teus novos dias.
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domingo, 7 de setembro de 2014

Procurando...



Essa confusão que acontece dentro de nós, muitas vezes nos deixa vulneráveis e ficamos naquele eterno não saber o que fazer. Mudamos a roupa, o cabelo, compramos inutilidades, invadimos a geladeira o tempo todo e passamos o dia procurando alguém que apoie esse nosso estado de inquietação.

Nada satisfaz, nada está correto e tampouco, há algo que agrade. Talvez seja a hora  de perguntar para nós mesmos, o que afinal, estamos procurando ou desejando que mude se nada estamos fazendo para uma mudança que faça a diferença.

O problema é quando separamos tudo e no final, acabamos embalando de outra forma, mas colocando outra vez na mala com medo de que algo ainda seja útil, viável e descartar, seria como deixar um pedaço de nós, jogado por ai.

Voltamos a carregar o peso, a reclamar das dores, dos amigos que se afastam e a lista de reclamações é imensa. Por comodismo, deixamos tudo como estava. Limpamos a parte externa, mas sob o tapete, fica a poeira que acaba novamente formando lodo ao se misturar com a água.

by/erotildes vittoria/REF13.007/ss/7 de setembro de 2014

imagem/http://www.taniagoldkorn.com.br/wp

sábado, 6 de setembro de 2014

Perfume...


O jasmim,
sempre reserva um
perfume especial
para embriagar a alma
que se alimenta
das fragrâncias nobres.
Durante a noite,
misturado ao ar,
bate em nossa janela
pedindo para entrar
e fazer parte dos sonhos
que sabe, vamos sonhar.
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imagem/Jasminum polyanthum flowers

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

A quinta estação...


Talvez seja essa, a quinta estação onde o homem retorna e vai em busca dele mesmo. Perdido e desconhecido para o mar, um navegante solitário vai despejando sobre as águas, o pouco que ainda resta daquele corpo empobrecido e carente de nobreza.

Deixa o barco sob o comando do vento que o leva sem direção. Sozinho, mergulha para dentro dele,
em  busca de suas interrogações para conhecer o melhor de si.

by/erotildes vittoria/REF//5 de setembro de 2014

imagem/http://commons.wikimedia.org/wiki/

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Cochilo...


Deitada na rede,
sem pensar em nada,
somente observando o redor
e ouvindo o canto dos pássaros
que não param de voar
de um lado ao outro.
O sol, vem e vai e não sabe
o que fazer com as nuvens
que decidiram brincar
de esconde-esconde.
A chuva, ameçou,
mas parece receosa
em descer com vontade
para molhar telhados e ruas
que clamam por ela.
A brisa suave, se junta ao sol
e deixa o corpo sonolento,
bom para um cochilo
nessa quase primavera.
by/erotildes vittoria/TRE$SFD/3.804
all right reserved/4 de setembro de 2014

imagem/http://msalx.casa.abril.com.br/

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Borboletas...


Este sentimento amargo
que consome tua alma,
entrega para o mar
que levará para longe
e trará de volta a alegria
que se perdeu
naquela ilha deserta
onde nada mais, cresceu.
Receba as borboletas
que continuam voando
sobre as flores
plantadas por você
em belas jardineiras
ao longo da tua vida.
by/erotildes vittoria/REF/13.124//2 de setembro de 2014

Imagem/http://comofas.com/wp-content/uploads/2013/09/Malaysia_-_Penang_Butterfly_Gardens_-_20_5208963642.jpg

Vida...


Hoje, acordei com o sol
que me olhava feliz.
Carreguei de flores, a minha vida
que estava sem motivação
e caminhei pelas ruas
mostrando um sorriso
sem me importar
com olhares perplexos
e tampouco,
o que imaginavam.
O importante, era saber
que em mim,
eu sempre encontrava
uma desculpa qualquer
para continuar a vida.
by/erotildes vittoria/REF/
all right reserved/2 de setembro de 2014

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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Saudade...


Bem distante de mim,
moram, um sorriso
que me enche de saudade
e dois olhos castanhos
que falam sem palavras.
Neles, já ví lágrimas,
mas nada que impedisse
o brilho daquele olhar.
by/erotildes vittoria/TRESD/
all right reserved/1 de setembro de 2014
imagem/family

  Viagem... Era diferente, as folhas secas, não ficavam despedaçadas ao pisar nelas. Havia uma cortina feita de uma névoa azul que limitav...