sábado, 28 de abril de 2018

Amor...


Ainda há pessoas com um coração bonito que armazenam amor e saem por ai distribuindo em forma de abraços e sorrisos, o melhor de si.
by/erotildes vittoria
imagem Creative Commons

segunda-feira, 23 de abril de 2018

A fonte...


Esta fonte de água pura
que lembra minha infância
só poderia ser saudade
era lá que eu morava
distante da cidade.
Bem no meio da floresta
onde tudo era encanto 
as manhãs era longas
havia tempo para tudo
caminhadas até o rio
onde costumava nadar
era só entrar na água
e nunca mais queria parar.
Eu nadava muito tempo
era meu aquele rio-mar
que assim era chamado
porque ninguém sabia
onde ele poderia parar.
Voltava ao meio dia
apenas para almoçar
descasava um pouquinho
e voltava a caminhar
dessa vez, era só
para ir até o pomar
buscar frutas frescas
sentar lá no balanço
e comê-las sem descascar.
by/erotildes vittoria/31 de março de 2013
(editado em 23 de abril de 2018)

Imagem/Creative Commons

Indiferença...


Há determinados dias que me recuso a olhar o mundo como ele se apresenta e dessa forma, me isolo por um bom tempo, depois, também canso de minha quietude e indiferente, faço como a flor que viçosa, não perde seu tempo para saber quem a quer por perto.
by/erotildes vittoria

Imagem/ Creative Commons

Perdas...


Muito se perdeu e pouco se aproveitou do  muito que não serve mais para nada porque a prioridade agora é deixar para trás o que caiu como descarte, se não fez falta, está na hora de seguir e virar na próxima esquina.
by/erotildes vittoria/8 de abril de 2018

Imagem Creative Commons.

Então...


Talvez estejamos perdendo uma oportunidade de ver as coisas como elas são. Se não conseguimos aprender a considerar e aceitar o outro sem impor condições, ainda nos resta a volta pelo mesmo caminho para que aprendamos de alguma forma, a respeitar e aceitar que podemos perder, que podemos vencer e que podemos não participar.
by/erotildes vittoria/em 16 de abril de 2017 (publiquei no Facebook)

Image From Creative Commons

Sou outra?



Sou eu, você, nós. Bonitas, exuberantes, diferentes, mas somos nós. Sensuais, atraentes, misteriosas. Há mil e uma mulheres, em cada uma de nós. Quando estamos em nosso dia de feia, de insatisfação, naquele dia que  tudo, não serve pra nada, vamos buscar uma delas lá dentro de nós e viver essa que escolhemos para aquele dia.

Somos tantas, tão diferentes, porque ficar triste, vamos buscar a outra, aquela que sorri, que dança, que canta e porque não, aquela que se destaca que é criativa que é firme e descobrir, qual delas vive melhor em nós, saber o que  ela deseja e pode ser. Mostrar nossa capacidade de ir sem medo, de passar pela vida e ser feliz.

by/erotildes vittória/6 de julho de 2012 às 21:302012


Imagem/© Lionel Hahn/ABACA.19513-11. Paris, France

terça-feira, 10 de abril de 2018

Sem direção...



E toda a tecnologia parece levar o homem para um precipício onde nada mais o satisfaz. A violência, vive um cotidiano como nos primórdios onde a humanidade não tinha ou não desejava ter noção dos atos que praticava.

Tudo, parece ter virado um rio que desce a montanha sem a menor noção de onde poderá chegar, ele só deseja seguir, não precisa de direção, passa por cima ou destrói aquilo que o impede de alcançar a planície.

Há uma corrida desenfreada para mostrar um sem fim de desculpas tentando indicar quem é o melhor nessa competição diária que gera desconforto e mostra um vazio doentio onde tudo é copiado, a criatividade, foi descartada e a monotonia, se mostra em uma fase irritante, descontente, cansativa.

O homem do novo tempo, está agressivo e justifica sua incapacidade para uma adaptação saudável, resumindo em falta de tempo, de privacidade, tolerância, mas não assina que foi ele quem lutou e desejou veementemente uma mudança que pudesse satisfazer seus desejos. Esqueceu que nada despertará nele algo melhor que não venha de dentro dele.

Erotildes Vittoria/31 de março de 2016 às 21:38 ·

Image - Creative Commons

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Pássaro triste...


E o pássaro está mais calado
já não canta mais feliz
como cantava no flamboyant
próximo ao  lago.
Está livre e pode voar,
mas ao bater as asas
sente medo de cair.
Vai até o pé de framboesa
é só até onde consegue chegar,
quem diria que um dia
era um pássaro feliz
e agora ao fazê-lo voar,
volta sempre para o pomar.
Sua voz melodiosa
nunca mais eu pude ouvir
está triste com certeza,
isso eu posso sentir.
by/erotildes vittória/ARQ/24.330sscc08/Alvar.br/manuscrito de 2013/all right reserved/imagem/Uirapuru-de-chapéu-azul

terça-feira, 3 de abril de 2018

Um menino...




Meu coração é uma casinha cheia de janelas. Em duas delas, entra o sol e delas, vejo os pássaros voando livres e as borboletas, passeando pelo jardim dando a certeza de que a vida é bonita quando me integro com a natureza.

No fim da tarde, deixo que a brisa entre pela janela da frente para refrescar cada cantinho, mas durante a noite, antes de fechar todas elas, chamo as estrelas para que me deem boa noite e bons sonhos.

Depois, deito para dormir, mas ainda inseguro porque tudo é tão grande para mim, muitas vezes, sinto medo, viro de um lado ao outro e acabo chamando a mamãe e o papai para contar uma historinha, fecho os olhinhos e eles imaginam que eu esteja dormindo. Apagam a luz, fecham a porta do quarto, mas não percebem que estou atrás deles.

by/erotildes vittoria/‎3‎ de ‎abril‎ de ‎2018 às 11:11:14
Imagem/arquivo pessoal (homenagem para meu netinho, Heitor)

Vazio...

Ou removemos as portas e janelas  da mente que está presa no achismo dos outros ou novas atitudes para que possamos avançar, continuarão em um cofre com sete chaves paralisando nossos passos e enterrando a nossa criatividade em um vazio doentio.
by/erotildes vittoria/03 de abril de 2017 às 10:47:17

Imagem/https://hypescience.com/nossa-mente-e-um-universo-quantico/

segunda-feira, 2 de abril de 2018

O meu deserto...




E o silencio, se fez em todos os lugares, até o vento cessou seu ruído. Sem saber qual direção seguir, fiquei ali por alguns longos minutos.

Meu corpo, flutuava sobre a areia movediça, eu não sabia como tudo acontecia. Estava em meditação profunda para encontrar uma saída e deixar o medo, longe de mim.

Era o deserto de mim mesmo, a pobreza de sentimentos que tomava conta de minha alma. A luz estava apagada e um sentimento negativo se alojou ali por muito tempo.

Minha coragem fugiu e me deixou sozinho junto de toda a aridez do deserto que desenhei e edifiquei para mim.

by/erotildes vitttória/5 de agosto de 2012
Imagem Creative Commons

A porta da ilusão...


Esta é a porta da ilusão, do nada, e estará sempre no meio do caminho para iludir os viajantes. Antes de insistir  em querer saber o que há por trás dela, deveríamos fazer uma viagem longa, sem pressa para dentro de nós.

Aos poucos, retirar as cortinas negras das janelas que continuam fechadas porque temos medo da chuva, dos trovoes, dos tropeços, do vento da vida. Medo, de descobrir quem e como somos.

by/erotildes vittoria/REF//4 de fevereiro de 2016

Imagem Creative Commons

domingo, 1 de abril de 2018

As dores do ódio...


E um dia, você descobre que as pequenas coisas podem fazer você sorrir para a vida e principalmente, para você mesmo. Um coração fechado, acaba morrendo e contaminando quem estiver próximo.

Não deixe que o ódio, domine e mine, teu corpo e tua alma. Olhe ao teu redor e veja as lágrimas que está provocando porque está deixando tua raiva, tomar conta de você.
by erotildes vittoria/REF//01 de abril de 2015

(postei no Facebook em 01 de abril de 2015
imagem/do álbum de Léo Fonseca.


  Viagem... Era diferente, as folhas secas, não ficavam despedaçadas ao pisar nelas. Havia uma cortina feita de uma névoa azul que limitav...