Há um subterrâneo onde o sol costuma entrar por uma porta imensa para alimentar os lírios que cultivo naquele espaço tão especial em frente a escada que me leva ao mezanino, o meu castelo encantado quando abro as janelas para o infinito.
Muitas noites, fico observando as estrelas e desejando tocá-las. Em outras, a lua cheia entra pelas janelas e sem licença, vai clareando o que encontra pelo caminho e minha alma de poeta, se aproveita disso para escrever o que sente.
Frequentemente, a chuva me visita e leva embora a poeira que o vento costuma deixar sobre o telhado. É um mundo onde eu existo e resisto ao mau tempo que insiste e não me esquecer.
by/erotildes vittoria/terça-feira, 8 de agosto de 2017 16:09:32
Image/Luc Viatour From Creative Commons
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