Era no silêncio daquele olhar que moravam todas as palavras. A incógnita, ficava cada vez mais evidente naquele pedacinho de chão tão distante, mas encantador.
Foi em uma tarde após a chuva quando o arco-iris apareceu que em suas primeiras palavras pronunciadas após tantos dias, destacou a beleza que havia em todos os cantos do planeta. Silenciou novamente e assim, por muito tempo, permaneceu.
Em uma bela manhã de domingo quando abraçado a uma árvore que o acolheu por varias horas, chorou sozinho, depois, entrou e disse que sairíamos no fim da tarde afinal, tudo foi compreendido.
Agora, era eu quem silenciava, não entendia o que dizia e assim, aprendi que muitas perguntas não possuem respostas.
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do diário de Mizhel/1973 all right reserved
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