domingo, 23 de julho de 2017

Ondas do mar...

As lembranças foram se distanciando, mas como as ondas do mar, iam e vinham em espaço de tempo indeterminado.
Entrei na água e nadei até a exaustão deixando depois, que as ondas me levassem de um lugar ao outro.

Era uma sinfonia onde eu era o maestro e o violinista e junto da orquestra, eu esquecia quem era e deixava que a música me envolvesse para o meu melhor recital.

Sai da água e andei pela areia como um pássaro livre a voar no céu. Dei um chute na bola de vôlei que veio na minha direção, um último mergulho, e fui para casa na certeza de que eu era outra pessoa.
Feliz, tomei um banho gelado e fui dormir.

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