terça-feira, 18 de julho de 2017

Escravo - Diário de Mizhel/07






Meu corpo dilacerado e partido em mil pedaços pode deixar de existir, mas minha alma, ah, essa você não pode açoitar e tampouco destruir, é nela, que mora a liberdade do meu ir e vir. Não há nada que possa mudar essa alma que voa e de ti, foge sem que percebas.

Carrasco, serás de ti mesmo porque matas o corpo que acreditas ser o fim, mal sabes que a vida dentro do corpo, prossegue e corre nos campos sem fim porque a alma se afasta e vai livre, junto com os desejos de mim.

Não enterras a alma em lugar algum, o espírito é livre e se vai longe de ti, continua tua sina de algóz, matas o corpo, mas te foge a alma, de livre espírito que sou.

by/erotildes vittória/REG/Diário de Mizhel/07/1970/LL/66LLPR/ARQ19.297st2/TT/0013/000013

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