Todos os dias ficava ali, olhando e analisando o quanto eu poderia ter de emoções diferentes quando vistas do sexto andar. Costumava meditar e acredite, conseguia.
De uma visão aparentemente sem graça, imaginava a tela que pintaria e colocaria então em bela moldura na parede da sala. Seria o maior destaque.
Sim, eu a pintaria de cores sóbrias para que pudesse sobressair, a cor dos seus belos olhos, mas minha imaginação fértil, voltou-se para dentro de mim e por momentos, a deixei em paz.
Deixei que voassem meus pensamentos, e tentei imaginar onde estaria. Olhei ainda uma ultima vez,na esperança de que voltaria, mas ela voou, e nunca mais a vi.
A águia é sabia e sabe quando deve ir. Seu porte elegante, sóbrio, destemido, me fascinou e me fez pensar o quanto somos pequenos e incapazes para usar nossa mente e voar na imaginação dos nossos pensamentos deixando que o medo, frustre nossa corrida mental.
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