Já não havia mais motivos para escrever e suas páginas, estavam apenas rabiscadas com palavras desconexas que eram lembradas em alguns momentos de profunda introspecção.
Sentia que tudo era nada e nada poderia mudar seu jeito de ver e sentir o que acontecia. Esperou tanto tempo, não queria mais saber dos motivos e dos lamentos, apenas partir.
A estação estava vazia, talvez não fosse aquele o seu dia, mas embarcou, rumou para as montanhas e sem dizer adeus, distanciou-se e foi viver junto dos pássaros que voavam livres sobre os penhascos.
Tornou-se amiga da chuva, das estrelas, do sol da lua e do vento que lhe faziam companhia e ouviam seus versos assinados sempre: Natureza.
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imagem/Montanha Huayna Picchu
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