Precisava viajar sozinha
e minha companhia
seria apenas o silêncio,
o contemplar da vida,
do meu jeito.
Viajar por alamedas sem fim
correr um mundo visto por mim.
Saí sem pressa
e viajei por onde eu pude me ver
exatamente como sou,
o meu mundo
dentro de mim.
Descobri curvas perigosas,
subidas insinuosas
e fui eliminando tudo
o que estava impregnado
nestas paredes obscuras.
Fiz um mapa minucioso
e plantei sentimentos maiores
nesse percurso ilimitado.
Havia ali muitas perguntas
e nada eu soube responder.
Voltarei muitas vezes,
há muito que aprender.
by/erotildes vittória/ARQ/25.007cc/43
manuscrito de 2013/all right reserved.
imagem/A woman thinking
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