terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Deixar que vá...

Deixar que vá...
Deixar que vá
ao encontro de outro caminho
e não lamentar a perda
do que foi considerado importante.
Construir outras alas
em outras planíceis
ou até mesmo,
em outras montanhas,
pode trazer um retorno gratificante,
elevar a vontade de prosseguir
e deixar a vida fluir mais serena.
São recantos diferentes
na paisagem da vida
e nessas mudanças
que se apresentam,
há sempre uma flor
com perfume e cor diferentes
a desabrochar.
De nada adiantará regar um jardim
se o inverno persiste em morar nele.
É hora de sentir a primavera,
ir em busca do novo
e largar o velho
que não quer renovar.
É hora do desapego,
de voltar para a estrada
e caminhar.
by/erotildes vittória/REG/SSTRST/999/ARQ/22.444asc/manuscrito de 2013/Alvar.br/0013/000013/all right reserved.
imagem/http://olhares.sapo.pt/data/big/321/3218645.jpg

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  Viagem... Era diferente, as folhas secas, não ficavam despedaçadas ao pisar nelas. Havia uma cortina feita de uma névoa azul que limitav...