sexta-feira, 6 de outubro de 2017
Vagando...
Sou a tua luz que vaga e sai, mas da tua despedida, sou a raiz que desprendeu do chão e o vento que derrubou a árvore que sem forças, já não levanta mais.
Sou todas as folhas que despencaram e o chão que se abriu em crateras, a morte e a vida que deram as mãos e em qualquer canto, pode haver a despedida.
Vagando em eterna espera, fica em mim a saudade que não parte mais daqui, grudada como imã, ela está ali, atenta.
Perseguida por todos os caminhos, sigo tentando desviar de pedras e massacres recebidos para saber onde posso pisar. Sempre caminhando, ainda corro por laterais que julgo seguras, mas nenhuma delas me levam a qualquer lugar.
by/erotildes vittória/REGSPLL1922cc003/21 de abril de 2012
editado em 6 de outubro de 2017
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