Entre tantas, mais uma pessoa entrou em uma firma com mais de dois mil funcionários naquela seção e começou a trabalhar. O serviço era mais pesado, mas e daí? Estava feliz. Sem que ninguém desconfiasse, almoçava, tomava seu banho e trabalhava contente.
Antes que completasse um mês, foi descoberta como clandestina. Essa pessoa, era moradora de rua e ninguém soube dizer como passou pela vigilância etc. Foi chamada e mandada embora.
Faltou sensibilidade no coração de quem fazia a seleção, afinal, ela queria trabalhar e poderia ser uma funcionária exemplar. Poderiam assisti-la e dar à ela o tão sonhado emprego, mas o preconceito social, deixou que voltasse para a rua.
Há momentos que tomamos decisões acertadas e em muitos outros, erramos por comodismo, por medo, mas principalmente porque não temos o menor interesse em dar a mão. Esquecemos que qualquer um pode ser vítima de circunstâncias assim.
Quando julgamos os outros é a nós que estamos julgando. Sabemos de nossos podres, de nossas falhas, de nossa pregação de eu sou bom, eu ajudo e desejo o melhor, mas atiramos pedras em qualquer um sem que conheçamos a verdade e nos julgamos sempre perfeitos, somos os os melhores é assim que nos vemos.
Não afastamos as cortinas que encobrem nossa arrogância porque assim, seria matar a nossa vaidade.
by/erotildes vittoria/refl/14.551/6 de outubro de 2014
OBS. Pode parecer estranho, mas isso aconteceu há menos de três meses. Foi feita referência como um pessoa para para evitar identificações etc.
Imagem/http://mensagens.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/quando-acaba-o-amor_1/quando-acaba-o-amor-3.jpg
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