A chuva cai e vai levando embora, tudo aquilo que está sobrando em nós.
Emoções fortes, parecem priorizadas nessa água que desce com força e se move rapidamente na direção dos bueiros, espaços vazios, buracos e onde quer que encontre uma chance, vai se alojar para aos poucos, secar.
O vento, costuma acompanhar e tirar a ilusão de um guarda-chuva que se atreve a querer proteger aquele que pensou estar seguro sob ele.
Se desfaz também, o nosso castelo construído na areia que sem alicerce, desmorona e engolido pela água, desaparece.
Barcos de papel, sem nenhuma solidez, são levados e mais tarde, dissolvem-se e o sonho de navegar sobre ondas gigantes, terá que ser calculado sobre bases bem alicerçadas.
by/erotildes vittoria/TREGTRRB/Alvar.br
all right reserved/11 de janeiro de 2015
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