quinta-feira, 6 de junho de 2013

Velhos tempos...

Velhos tempos...
Dos velhos tempos
nada sobrou,
tudo ficou distante
e a lembrança,
já não se importa
de registrar qualquer coisa
que pudesse ser importante.
Ficou a lareira
que agora fica acesa
e o vinho,
que é bebido sem motivo
para comemorar.
Da adega,
tudo foi retirado
está vazio e a escuridão,
foi tudo o que ficou por lá.
No jardim,
as flores se abrem com o sol
que fixa o seu perfume,
aviva suas cores exuberantes
e tudo está diferente
no cantinho da varanda.
Não há saudade
nem tristezas,
há vida nova e sorrisos no ar.
Os dias estão claros,
a vida mais serena
e na segunda-feira,
volto a trabalhar...
by/erotildes vittória/REG/012/LL/61LLPR/ARQ/19.191ss08
manuscrito do diario de Mizhel/cap/55 de 1970//
postado em 2012/Alvar.br.0013/0000013/all right reserved. imagem/google

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