segunda-feira, 20 de maio de 2013

Onça...

Onça...
Muitas vezes fico assim
quieta,
mas pronta para pular.
Em outras,
tão serena
que me esqueço em algum lugar.
Há dias que tudo é igual ao ontem,
em outros,
tudo tão diferente
que penso estar bem longe daqui,
não me conheço
não sei quem sou.
Gosto de misturar as letras
escrever o que sai de mim,
não gosto de pontuação
nem aqui,
tão pouco na vida.
Carrego sempre interrogações,
nada de ponto final
quando muito,
vírgula.
Meu tempo é pouco
para o muito
que espero de mim.
by/erotildes vittória/REGREFPRTT/cc0000068/09LLT/06/ARQ/19.114st02/
manuscrito de 2010/0013/000013

imagem-onça pintada -MT

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