E o poeta é amado, odiado porque sem escrúpulos, ele entra em nosso quartinho dos fundos e faz um estrago em nossos medos. Sem pudor, mexe em nossas feridas que acreditávamos cicatrizadas.
Esse esconderijo é descoberto e a culpa é do poeta que do poema sereno e da paixão intensa que sempre escreveu, vai até o fundo da alma e busca, o que tínhamos medo de saber.
Mexe em nossos segredos e abre a porta invisível com alguma palavra mágica que não ousamos pronunciar depois, vai embora sem culpa afinal, precisa da poesia para se alimentar.
by/erotildes vittória/ARQ27.003REFREGBS/
manuscrito de 2013/editado/all right reserved
imagem/O Poeta Pobre por Carl Spitzweg, 1839.
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