quarta-feira, 29 de maio de 2013
Chá de jasmim...
Era uma tarde muito fria e as ruas estavam desertas, mas entrei na casa de chá seguindo um quase ritual em todas as tardes daquele inverno.
O garçom, ofereceu várias opções, mas sugeriu chá de jasmim como era habitual eu solicitar.
Aceitei e fiquei ali, observando as flores que se abriam com o calor da água sobre elas e o perfume que exalavam em todo o ambiente.
Bebia lentamente enquanto voltava no tempo para saber como tudo estaria e assim, viajei durante horas. O garçom trouxe outra xícara e aos poucos, voltei, mas de mãos vazias.
Nada havia para eu trazer, nenhum jardim estava florido, não havia mais os pássaros e tampouco, borboletas voando por lá. Até as cinzas, o vento se encarregou de levar.
Era hora de virar a página porque a vida, precisava continuar.
by/erotildes vittória/ARQ/28.003St19/manuscrito de 2013
Imagem- Confeiraria Colombo - Rio de Janeiro (centro)
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