Dos velhos tempos, nada sobrou, tudo ficou distante e a lembrança, já não se importa de registrar qualquer coisa que pudesse ser importante.
Ficou a lareira que agora, fica acesa e o vinho que é bebido sem motivo para comemorar. Da adega, tudo foi retirado, está vazio e a escuridão, foi o que ficou por lá.
No jardim, as flores se abrem com o sol que fixa o perfume, avivando suas cores exuberantes e tudo está diferente no cantinho da varanda.
Não há saudade, nem tristezas, há vida nova e sorrisos no ar. Os dias estão claros e a vida, mais serena. Na segunda-feira, volto a trabalhar.
by/erotildes vittória/manuscrito do diario de Mizhel/cap/55
de 1970/61cc/02/REG/RJ1970/61cc/02
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