sábado, 23 de março de 2013

Velhos tempos...




Dos velhos tempos, nada sobrou, tudo ficou distante e a lembrança, já não se importa de registrar qualquer coisa que pudesse ser importante.

Ficou a lareira que agora, fica acesa e o vinho que é bebido sem motivo para comemorar. Da adega, tudo foi retirado, está vazio e a escuridão, foi  o que ficou por lá.

No jardim, as flores se abrem com o sol que fixa o perfume, avivando suas cores exuberantes e tudo está diferente no cantinho da varanda.

Não há saudade, nem tristezas, há vida nova e sorrisos no ar. Os dias estão claros e a vida, mais serena. Na segunda-feira, volto a trabalhar.


by/erotildes vittória/manuscrito do diario de Mizhel/cap/55
de 1970/61cc/02/REG/RJ1970/61cc/02

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  Viagem... Era diferente, as folhas secas, não ficavam despedaçadas ao pisar nelas. Havia uma cortina feita de uma névoa azul que limitav...