Não quero nada teu,
tua mala, pesa demais.
Eu só quero o que é meu,
minha bagagem é tão pouca
bem fácil de carregar
e se perder,
alguém devolve,
não há nada ali
que possa interressar.
Algumas roupas,
um batom
e um perfume de lavandas.
Vou levar uma caneta
para escrever meus dias
e borracha
para apagar alguns rabiscos
que ainda insistem
em marcar presença,
mesmo quase apagados.
Levo meu livro de poesias,
mas este,
carrego no coração.
Juntos,
me acompanham também,
meu violão desafinado,
abraços, beijos
e bons desejos
que fui recebendo,
ao longo destes anos.
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