Há sempre,
uma paixão escondida
ou um amor clandestino
pedindo legalidade.
Uma passagem secreta
em algum lugar
que desconhecido,
fica difícil acessar.
Um jogo perigoso
mas fascinante
nessa terra de amantes,
uma sede constante de amor.
Ficam ainda os sinais
marcando caminhos
que sempre desiguais
conservam o silêncio,
são segredos só deles.
Não ousaria o vento,
perto deles chegar.
Conservam a noite discreta
sem a luz do luar
deixam a lua encoberta
por nuvens que coniventes,
demoram passar.
Mais tarde,
liberam as estrelas
e deixam o resto da noite
para sonhar.
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all right reserved/imagem/Vicente Romero Redondo
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