Meia noite...
E com dezembro,
fechamos a página
que se mantinha aberta
e ainda na esperança
de mais uma frase,
um abraço, um beijo
que não foi dado,
e até, um eu te amo,
não pronunciado.
É nesta noite
que os desejos se manifestam
e promessas são renovadas,
nem sempre,
com a exata noção do prometido.
Mas é nesta noite também,
que tudo parece renascer
e um novo em nós,
acaba se manifestando
e de alguma forma,
acreditamos em um ano melhor,
mais suave, mais acolhedor.
São abraços mais fraternos
nestes desejos eternos
de amor, paz e perdão
e em cada coração,
tudo soa verdadeiro.
Talvez seja neste congraçamento,
onde de verdade, somos nós.
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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Permitir-se renovar....
Muitas vezes, ficamos sem direção e procuramos caminhos alternativos.
Nem sempre, conseguimos avistá-los na posição que nos encontramos e nos obrigamos a mudar a direção para visualizar algo mais interessante, diferente, sob um outro ângulo.
Perder o medo de mudar, de viver o novo, pode ser uma alternativa maravilhosa.
Deixar de ver tudo sempre da mesma janela, sair pela porta dos fundos, e visualizar o que há nesse quintal até então desconhecido, seja por falta de tempo ou esquecimento desse outro lado que existe em nós.
Nada nos surpreende mais que a descoberta de novos horizontes que estavam próximos, mas ocultos por cortinas mentais e muitas vezes, esquecidas ali, durante toda uma vida.
Talvez seja essa, a hora de retirar as sombras negras que envolvem a nossa vida e deixar a claridade iluminar tudo sem receio.
Colocar fora o que nos limita, deixar o novo reinar até que se torne velho também, e assim, a cada pequeno espaço de tempo, permitir-se renovar.
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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Saudade, a gente sente...
Saudade, a gente sente...
E foi então
que peguei a saudade
e levei comigo,
mas sem avisar
que estaríamos afastadas dali,
por alguns dias.
No caminho,
resolveu me cobrar
e pediu para voltar.
Não atendi,
deixei que chorarasse,
depois,
cansou e dormiu.
Acordou triste
e me questionou,
até me fazer confessar
que ela, saudade,
não poderia exigir nada,
mas eu estava errada.
Saudade,
a gente sente,
ocupa um espaço especial
e mora dentro da gente.
by/erotildes vittoria/GERBTTB991/Alvar.br
all right reserved/imagem/Saudade Almeida Júnior -
(Longing) - Google Art Project.
E foi então
que peguei a saudade
e levei comigo,
mas sem avisar
que estaríamos afastadas dali,
por alguns dias.
No caminho,
resolveu me cobrar
e pediu para voltar.
Não atendi,
deixei que chorarasse,
depois,
cansou e dormiu.
Acordou triste
e me questionou,
até me fazer confessar
que ela, saudade,
não poderia exigir nada,
mas eu estava errada.
Saudade,
a gente sente,
ocupa um espaço especial
e mora dentro da gente.
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(Longing) - Google Art Project.
Feliz Ano Novo!
O ano está dizendo adeus e nós, ansiosos, vamos fazendo uma retrospectiva e relembrando momentos que vivenciamos.
Foram muitas palavras de incentivo, de amor, de compreensão e outras tantas, pronunciadas com ressentimentos em muitas páginas, mas de todas, aproveitamos e fizemos delas, caminhos novos e menos cruéis.
Sabemos que somos companheiros de viagem e cada um carrega sua bagagem, mas todos, colaboram para que o peso do outro, seja menor.
Alguns escrevem palavras de incentivo, outros, com um belo sorriso, levantam os que estão cansados e há os que preferem o silêncio, enviando forças mentais e conseguem de alguma forma, marcar presença.
Não estamos aqui por acaso, imaginamos estar em contato com pessoas desconhecidas, mas será mesmo um desconhecido esse nosso companheiro que ao longo do ano se aproximou e nos tornamos amigos?
De alguma forma, somos todos, elos dessa corrente imensa que vai se formando e aumentando a cada dia dessa nossa viagem, no decorrer da vida.
by/erotildes vittória/Alvar.br
sexta-feira. 27 de dezembro/2013
imagem/Sand dune on the Sinai Peninsula/by Wilson44691
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
O perfume dos deuses...
O perfume dos deuses...
Talvez me perca
em algum campo florido
onde o perfume
me leva a sentir
o aroma das flores
que me faz ir,
até onde estão
os mais nobres frascos
das essências especiais
e guardados em lugares
secretos e distantes,
há milhares de anos.
Eram reservados aos deuses
que alimentavam ilusões
e faziam acreditar
na possibilidade da magia
para a realização de sonhos
acalentados durante a noite.
by/erotildes vitttoria/AGENT/B8904/Alvar.br
all right reserved/imagem/commons
Talvez me perca
em algum campo florido
onde o perfume
me leva a sentir
o aroma das flores
que me faz ir,
até onde estão
os mais nobres frascos
das essências especiais
e guardados em lugares
secretos e distantes,
há milhares de anos.
Eram reservados aos deuses
que alimentavam ilusões
e faziam acreditar
na possibilidade da magia
para a realização de sonhos
acalentados durante a noite.
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terça-feira, 24 de dezembro de 2013
Dor...
Dor...
Que o nosso Natal seja de amor, compreensão e gratidão por tudo.
Que de cada lágrima derramada, brote uma luz e sejam esquecidas as mágoas e diferenças que causam tantas divergências. By/erotildes vittória/24/122013
Que o nosso Natal seja de amor, compreensão e gratidão por tudo.
Que de cada lágrima derramada, brote uma luz e sejam esquecidas as mágoas e diferenças que causam tantas divergências. By/erotildes vittória/24/122013
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Diga ao espelho...
É hora de trancar a porta e ir embora. Há um mundo lá fora, um mar de ilusões com ondas gigantes e como rios longos, serão os caminhos. Ninguém sabe até onde irão, mas os desejos de ir não me deixarão ficar trancada com medo de sair.
É melhor encher a mala de ilusões e de sonhos impossíveis, só não posso esquecer a coragem, vou precisar dela para partir. É preciso quebrar barreiras e tudo o que incomoda.
Viajar, sem olhar para trás e quando o rosto cansado, perguntar ao espelho o motivo para deixar tudo lá, vou responder apenas:
É melhor tentar porque sofrimento maior não há que viver uma vida, trancada no mesmo lugar.
by/erotildes vittoria/TREREFB9973A/2013
Image Hollywood actress Constance Talmadge
looking into mirror in 1921/Author/Lumiere/N.Y.
Coadjuvantes...
Coadjuvantes...
O relacionamento humano
é muito complexo.
Uma frase de incentivo
ao dizer você pode,
você consegue,
tem o poder
de transformar uma vida,
assim como um não
que em determinadas situações,
possui uma força
capaz de podar uma amizade,
findar um relacionamento
e criar situações divergentes.
Costumamos acreditar
naquilo que imaginamos
e a realidade, torna-se cruel
ao descobrirmos
que pessoas são reais
e passíveis de erros,
assim como nós.
Esperamos muito dos outros,
mas doamos,
muito pouco de nós
e as decepções são frequentes
nessa cobrança diária.
Muitos,
sobem ao palco
e exigem aplausos
nessa ilusão teatral da vida
onde o talento,
parece não contar.
Não podemos esquecer
que somos todos,
intérpretes coadjuvantes
e sozinhos,
não chegaremos a lugar algum.
by/erotildes vittoria/CARDREFTT22.009/
all right reserved/Water Puppet Theatre Vietnam
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O relacionamento humano
é muito complexo.
Uma frase de incentivo
ao dizer você pode,
você consegue,
tem o poder
de transformar uma vida,
assim como um não
que em determinadas situações,
possui uma força
capaz de podar uma amizade,
findar um relacionamento
e criar situações divergentes.
Costumamos acreditar
naquilo que imaginamos
e a realidade, torna-se cruel
ao descobrirmos
que pessoas são reais
e passíveis de erros,
assim como nós.
Esperamos muito dos outros,
mas doamos,
muito pouco de nós
e as decepções são frequentes
nessa cobrança diária.
Muitos,
sobem ao palco
e exigem aplausos
nessa ilusão teatral da vida
onde o talento,
parece não contar.
Não podemos esquecer
que somos todos,
intérpretes coadjuvantes
e sozinhos,
não chegaremos a lugar algum.
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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
A família do passado...
A família do passado...
A alma bonita,
deixa transparecer
uma luz intensa no olhar
e faz de certas pessoas,
seres especiais.
Cada ser,
reconhece o outro
ao olhar seus olhos.
Não importam os séculos
que tenham passado,
almas não possuem tempo,
mas se reconhecem,
a cada passagem
de uma nova vida.
Nada,
é por acaso.
by/erotildes vittoria/Alvar.br
all right reserved/introspecção
Imagem/Rodrigo Moraes
from bragança paulista, brazil
A alma bonita,
deixa transparecer
uma luz intensa no olhar
e faz de certas pessoas,
seres especiais.
Cada ser,
reconhece o outro
ao olhar seus olhos.
Não importam os séculos
que tenham passado,
almas não possuem tempo,
mas se reconhecem,
a cada passagem
de uma nova vida.
Nada,
é por acaso.
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Imagem/Rodrigo Moraes
from bragança paulista, brazil
Minas Gerais...
Minas Gerais...
E o dia de hoje,
virou uma sinfonia.
Há pássaros
que cantam desde cedo
e conseguiram me envolver
nesse rítmo incansável
de pios e cantos,
hora suaves,
depois, misturam tudo
e mesmo parecendo estranho,
há harmonia nessa agitação
que acabou chamando
minha atenção.
Fui até lá,
onde estão fazendo seus ninhos
e acabei descobrindo seus ovos
que caíram sobre o gramado.
Tenho a impressão
de que fui seguida nessa viagem,
parecem os mesmos pássaros
com os mesmos sons
que admiro tanto
e cantavam no telhado de minha casa
lá para os lados de Minas Gerais.
by/erotildes vittoria/REFTAA/cc29/
all right reserved/CED901/DS/PR
Imagem/bem-te-vi/by sergiomega
E o dia de hoje,
virou uma sinfonia.
Há pássaros
que cantam desde cedo
e conseguiram me envolver
nesse rítmo incansável
de pios e cantos,
hora suaves,
depois, misturam tudo
e mesmo parecendo estranho,
há harmonia nessa agitação
que acabou chamando
minha atenção.
Fui até lá,
onde estão fazendo seus ninhos
e acabei descobrindo seus ovos
que caíram sobre o gramado.
Tenho a impressão
de que fui seguida nessa viagem,
parecem os mesmos pássaros
com os mesmos sons
que admiro tanto
e cantavam no telhado de minha casa
lá para os lados de Minas Gerais.
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all right reserved/CED901/DS/PR
Imagem/bem-te-vi/by sergiomega
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Meu cantinho...
Meu cantinho de paz,
venha até onde estou
me fazer companhia.
Traga abraços
e muito silêncio,
me empreste teu ombro
para apoiar minha cabeça.
Me entenda sem palavras
e se eu chorar,
não se importe com isso,
me deixe ficar assim
até passar minha dor.
by/erotildes vittoria/TREFG663ssA/Alvar.br
all right reserved/imagem/Rainy Day
Author/Lily M.A. Parminter from London
Estilhaços...
Quem dera pudesse eu,
trazer recordações
e fazer delas,
um livro de poesias.
Contar em versos,
muitos momentos
que pareciam fugir
ao querer lembrar
pedacinhos deles.
Descrever detalhes
e depois,
deixá-los soltos
e ao voarem pelas planícies,
pudessem ficar livres
de tantos estilhaços
que não se colam mais.
by/erotildes vittoria/TT55/ref/A/Alvar.br
all right reserved/imagem/Eine Gotthelf-Leserin/Albert Anker
Birth name/Samuel Albrecht Anker/(1831–1910)
Mudar o caminho...
Não me incomoda
ficar sozinha,
eu sempre
encontro o caminho
e sigo sem medo.
Não aprendi a esperar
que alguém vá comigo
nesta longa distância
que me leva pela vida.
Nada me impede de ir
quando desejo seguir
nesse querer
realizar meus sonhos,
mas posso mudar o percurso
se te encontrar por ai
e estiver indo ao encontro
dos teus sonhos também.
by/erotildes vittoria/REFTT8.019cc/Alvar.br
all right resved/imagem/ Dame mit Sonnenschirm 1884
Adolf Liebscher (1857–1919)
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
O lampião na janela...
O lampião na janela...
Eu gostava de ficar ali,
olhando através da janela
e mesmo com a lua cheia,
levava o lampião
que sempre fazia parte
daquele cenário especial.
Ficava imaginando
o que poderia haver lá fora
naquela hora da noite
que mais parecia dia.
Voavam alguns insetos
e os vagalumes, passeavam
quase imperceptíveis.
Mariposas,
tentavam pousar na luz do lampião,
mas batiam no vidro da janela
para depois voar novamente.
O vento,
soprava levemente nos galhos das árvores
e vez ou outra, sentia um certo medo
e imagina monstros horríveis,
mas continuava olhando.
Muitas vezes, dormia ali mesmo
esperando o dia chegar.
Em outras,
apagava o lampião e fazia de conta
que meu quarto era o céu
e adormecia, pegando estrelas.
by/erotildes vittoria/FERTB/99REFTT/Alvar.br
all right reserved/editado em 25 de fevereiro de 2015
imagem/- lâmpada de querosene
junto à janela/Museu Bunge em Gotland.
Farm (Século 19) Austragshaus
by/Wolfgang Sauber
Eu gostava de ficar ali,
olhando através da janela
e mesmo com a lua cheia,
levava o lampião
que sempre fazia parte
daquele cenário especial.
Ficava imaginando
o que poderia haver lá fora
naquela hora da noite
que mais parecia dia.
Voavam alguns insetos
e os vagalumes, passeavam
quase imperceptíveis.
Mariposas,
tentavam pousar na luz do lampião,
mas batiam no vidro da janela
para depois voar novamente.
O vento,
soprava levemente nos galhos das árvores
e vez ou outra, sentia um certo medo
e imagina monstros horríveis,
mas continuava olhando.
Muitas vezes, dormia ali mesmo
esperando o dia chegar.
Em outras,
apagava o lampião e fazia de conta
que meu quarto era o céu
e adormecia, pegando estrelas.
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all right reserved/editado em 25 de fevereiro de 2015
imagem/- lâmpada de querosene
junto à janela/Museu Bunge em Gotland.
Farm (Século 19) Austragshaus
by/Wolfgang Sauber
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Feliz Natal !!
Feliz Natal...
Muitas pessoas se preparam para viajar e estarão menos tempo por aqui assim como eu, durante o período das festas.
Desejo a todos, um Natal muito especial e um 2014 com grandes iniciativas, próspero e com saúde em todos os sentidos, física e espiritual.
Que seja um ano de Paz, Amor e que a Luz, se faça sempre presente em nossas decisões.
Libertar-se de mágoas e sorrir, ainda pode ser o melhor remédio para a cura de muitos males, senão de todos.
Feliz tudo para todos.
Muitas pessoas se preparam para viajar e estarão menos tempo por aqui assim como eu, durante o período das festas.
Desejo a todos, um Natal muito especial e um 2014 com grandes iniciativas, próspero e com saúde em todos os sentidos, física e espiritual.
Que seja um ano de Paz, Amor e que a Luz, se faça sempre presente em nossas decisões.
Libertar-se de mágoas e sorrir, ainda pode ser o melhor remédio para a cura de muitos males, senão de todos.
Feliz tudo para todos.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Outro inverno...
Há certos dias
que eu cato os pedaços
deixados por ai
e depois me abraço,
cuidando de mim.
Nem sei mais
por onde ando
ou se ainda
quero saber.
De vez em quando,
me perco
e nessa agonia sem fim,
caminho por entre alas
cobertas de interrogações.
São jardins sem flores
sobre colchões de folhas secas
mostrando mais uma vez
que há outro inverno,
chegando perto de mim.
by/erotildes vittoria/REFTT1897cc/2013
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Sonhos de criança...
Sonhos de criança...
Fui uma criança com muitos sonhos
e na minha imaginação,
meus castelos na areia
possuíam muito mais
que riqueza.
Eram castelos mágicos
com passagens secretas,
pontes movediças
e jardins imensos
para eu brincar com meu cachorro
e correr por entre as flores,
atrás das borboletas.
Meu cavalo era ensinado
e corríamos pelas planícies,
seguindo o voo dos pássaros
que brincavam de esconde-esconde
e depois desapareciam
no meio da mata.
Minha fantasia,
fez de mim um rei
e governei para crianças
que livres, viviam ali.
Meu sonho mais audacioso,
foi continuar sonhando
que eu nunca cresceria
e meus caminhos,
continuariam como imaginei,
sempre uma primavera
sem noites escuras,
somente belos dias.
Fui crescendo
e quando eu olhava para o céu
coberto de nuvens negras,
ficava sem meus poderes
e foi assim que eu descobri
que ser criança era fácil,
difícil, era crescer
e trocar meu mundo mágico
pelas incertezas e dores
que eu ainda não conhecia.
by/erotildes vittória/REGTTB0166/94/
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Fui uma criança com muitos sonhos
e na minha imaginação,
meus castelos na areia
possuíam muito mais
que riqueza.
Eram castelos mágicos
com passagens secretas,
pontes movediças
e jardins imensos
para eu brincar com meu cachorro
e correr por entre as flores,
atrás das borboletas.
Meu cavalo era ensinado
e corríamos pelas planícies,
seguindo o voo dos pássaros
que brincavam de esconde-esconde
e depois desapareciam
no meio da mata.
Minha fantasia,
fez de mim um rei
e governei para crianças
que livres, viviam ali.
Meu sonho mais audacioso,
foi continuar sonhando
que eu nunca cresceria
e meus caminhos,
continuariam como imaginei,
sempre uma primavera
sem noites escuras,
somente belos dias.
Fui crescendo
e quando eu olhava para o céu
coberto de nuvens negras,
ficava sem meus poderes
e foi assim que eu descobri
que ser criança era fácil,
difícil, era crescer
e trocar meu mundo mágico
pelas incertezas e dores
que eu ainda não conhecia.
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Eu gosto...
Gosto
de gente que anda descalça
que ama a chuva molhando seu corpo.
Gosto
de olhos que brilham como estrelas
de gente que é gente.
Gosto
do vento em meu rosto
de quem fala com braços abertos.
Gosto de gente que abraça apertado
do cheiro da grama aparada
das rosas que falam sem palavras.
Gosto
de correr em campos abertos
da energia que tem o chão
e da cor das frutas lá no pomar.
Gosto da vida
e gosto muito de mim.
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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Miragem...
Miragem...
Eu queria marcar o tempo
que em momentos especiais
gravou em mim,
as lembranças
que agora sem pressa
estão passando,
mas lembrando
que aquelas horas
já não existem mais.
Parei o relógio muitas vezes
e em outras,
atrasava seus ponteiros,
mas de nada adiantou,
tudo,
era somente passagem,
uma quase miragem
do que foi vivido.
by/erotildes vittoria/883TtR013/Alvar.br
all right reserved/imagem google/gajabarcos
Eu queria marcar o tempo
que em momentos especiais
gravou em mim,
as lembranças
que agora sem pressa
estão passando,
mas lembrando
que aquelas horas
já não existem mais.
Parei o relógio muitas vezes
e em outras,
atrasava seus ponteiros,
mas de nada adiantou,
tudo,
era somente passagem,
uma quase miragem
do que foi vivido.
by/erotildes vittoria/883TtR013/Alvar.br
all right reserved/imagem google/gajabarcos
Mentira ou verdade...
Que balance tudo, que o vento leve o barco que se percam os remos e que volte a nado sobre ondas gigantes deste mar revolto.
Que a vida não seja, o mesmo de ontem e que chovam esperanças nas nuvens mais altas do céu.
Que se quebre o silêncio neste rosto inquieto coberto por véus.
Que grite a tenacidade neste chão que afunda a cada passo que é dado e que chorem as lágrimas a cada impossibilidade, mas dos nãos da vida, que exceda sempre, esta firmeza em continuar, seja mentira ou verdade, toda esta vontade.
by/erotildes vittoria/TT76A/REF013/A
Imagem/www.imagensdeposito.com/.
domingo, 8 de dezembro de 2013
Colorindo sonhos...
De azul,
pinto meus sonhos
para apaziguar
minha alma inquieta
que no silêncio da noite,
costuma não querer dormir.
Fica construindo castelos
que pela manhã,
acabam demolidos
com medo
que possam ruir.
by/erotildes vittoria/FRET2207cc/Alvar.br
all right reserved/imagem google
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
É saudade...
Hoje, senti saudade,
mas não perguntei de quem
queria saber se ela
era de verdade
ou fingia ser de alguém.
Nada me disse,
mas me abraçou
e ficou ali.
Eu descobri que ela
como saudade,
sente falta de alguém.
Abri meu coração
e ela entrou,
quietinha,
lá no cantinho
adormeceu.
Encostei a porta
e a deixei dormir,
quem sabe ao acordar
não consiga mais lembrar
o motivo que a fez vir.
by/erotildes vittória/ARQ/27.009CC02/Alvar.br/manuscrito de 2013
all right reserved/imagem/Marc Chagall/Amantes em cor-de-rosa 1916
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Liberdade...
Leve tua liberdade contigo
porque em minhas mãos,
serias mais um prisioneiro.
Canta teu canto por onde andar
e sejas encanto,
onde pousar teu livre
e eterno voar.
Agora,
sem sombras
para te aprisionar
nem grades em tua vida
que livre veio
e livre,
deve ficar.
by/erotildes vitttória/manuscrito de 2013
all right reserved/imagem/Serinus canaria...
Pedra...
Às vezes,
penso ser pedra,
pesada
e imóvel,
sou nada.
Em outras,
plumas ao vento
e há ainda os dias
que me encontro
sobre a pedra
ou,
sob ela
me deixo,
mas há dias
que penso,
ser pedra e pluma.
by/erotildes vittoria/REFURGB2013/
all right reserved/imagem/Esferas de pedra
da Costa Rica/arquivoufo.com.br
Selvagem...
Selvagem...
Eu gosto de ser selvagem
como é,
a liberdade do vento
que corre pelas planíceis,
entra pelas florestas
balança as árvores
sobe as montanhas
desce em disparada,
mas chega,
com a leveza das folhas
que caem sobre o lago,
durante a madrugada.
by/erotildes vittoria/REGTT990B013/Alvar.br
all right reserved/imagem/google
Eu gosto de ser selvagem
como é,
a liberdade do vento
que corre pelas planíceis,
entra pelas florestas
balança as árvores
sobe as montanhas
desce em disparada,
mas chega,
com a leveza das folhas
que caem sobre o lago,
durante a madrugada.
by/erotildes vittoria/REGTT990B013/Alvar.br
all right reserved/imagem/google
Sonhos, brotam...
Sonhos, brotam...
Sonhos não morrem,
quando muito,
são esquecidos
e mais tarde,
encontrados tão vivos
quanto eram,
ao serem sonhados.
Depois,
se juntam aos outros
que ali esperam,
formando uma lista
de desejos especiais.
Um dia qualquer,
se materializam
e de esboços
levemente visíveis,
brotam,
como as flores,
na primavera.
by/erotildes vittoria/RETTB79/013/Alvar.br
all right reserved/imagem/www.zastavki.com
Sonhos não morrem,
quando muito,
são esquecidos
e mais tarde,
encontrados tão vivos
quanto eram,
ao serem sonhados.
Depois,
se juntam aos outros
que ali esperam,
formando uma lista
de desejos especiais.
Um dia qualquer,
se materializam
e de esboços
levemente visíveis,
brotam,
como as flores,
na primavera.
by/erotildes vittoria/RETTB79/013/Alvar.br
all right reserved/imagem/www.zastavki.com
Sentimentos...
Ainda que eu fale
que eu grite
ou me cale
e ao mundo revele,
eternamente,
serei apenas eu,
a sentir.
by/erotildes vittoria/TTcc52/
Imagem/Nicola Simbari
(Woman thinking at the beach)
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Filas especiais...
Somos,
o tempo eterno
o passado, o presente
e o tempo que ainda virá.
Somos seres das fontes
que alimentam
e matam a sede.
Somos a sede
que pede água,
somos a água
que nutre a alma.
Somos céu e chão
nesse elo de corrente
que ao quebrar,
retorna ao chão.
Somos o chão
e ao levantar,
formamos novos elos.
Somos filhos
das interrogações
e somos todos,
as interrogações.
Aguardamos todos,
em filas especiais
nem o bom,
nem o mau,
partirá antes
ou depois,
do seu dia, final.
by/erotildes vittoria/REFREGT/B122/Alvar.br
all right reserved/imagem/A Alma Fine Art & GaleriaMarcelo Buainain
Sem fins comerciais.
Marcelo Buainain nasceu em 1962 e abandonou a faculdade de medicina para se dedicar à fotografia, trabalhando em diversos países da Europa. Misturando o estético e o documental, foi convidado para expor na mostra coletiva Bressonianas. Foi considerado pela revista PhotoMagazine um dos dez fotógrafos brasileiros da década. Buainain já recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais, incluindo o I Prêmio Latinoamericano de fotografia.
Quebra-cabeça...
Quebra-cabeça...
É possivel
que tudo na vida,
seja um eterno
e longo aprendizado
nesse não saber
por onde caminhar
para compreender
o que parece,
um não se deixar
decifrar.
Esse inigma
que não possui inicio,
parece também,
não possuir fim.
É um quebra-cabeça,
desenhado com mil peças,
muitas delas, se perderam
e deverá ser interpretado
e desmistificado,
somente com as peças
que ainda existem.
Não é permitido falhas
porque dúvidas,
não devem pairar, ali.
by/erotildes vittoria/REFTTREGB/33013/Alvar.br
all right reserved/image of the Cobalt Project Manager
f5fe257d-1382-4354-acd2-82afb0d6ea2a
É possivel
que tudo na vida,
seja um eterno
e longo aprendizado
nesse não saber
por onde caminhar
para compreender
o que parece,
um não se deixar
decifrar.
Esse inigma
que não possui inicio,
parece também,
não possuir fim.
É um quebra-cabeça,
desenhado com mil peças,
muitas delas, se perderam
e deverá ser interpretado
e desmistificado,
somente com as peças
que ainda existem.
Não é permitido falhas
porque dúvidas,
não devem pairar, ali.
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Amantes...
Amantes...
Há sempre,
uma paixão escondida
ou um amor clandestino
pedindo legalidade.
Uma passagem secreta
em algum lugar
que desconhecido,
fica difícil acessar.
Um jogo perigoso
mas fascinante
nessa terra de amantes,
uma sede constante de amor.
Ficam ainda os sinais
marcando caminhos
que sempre desiguais
conservam o silêncio,
são segredos só deles.
Não ousaria o vento,
perto deles chegar.
Conservam a noite discreta
sem a luz do luar
deixam a lua encoberta
por nuvens que coniventes,
demoram passar.
Mais tarde,
liberam as estrelas
e deixam o resto da noite
para sonhar.
by/erotildes vittoria/REGTT33.121cc09/Alvar.br
all right reserved/imagem/Vicente Romero Redondo
Há sempre,
uma paixão escondida
ou um amor clandestino
pedindo legalidade.
Uma passagem secreta
em algum lugar
que desconhecido,
fica difícil acessar.
Um jogo perigoso
mas fascinante
nessa terra de amantes,
uma sede constante de amor.
Ficam ainda os sinais
marcando caminhos
que sempre desiguais
conservam o silêncio,
são segredos só deles.
Não ousaria o vento,
perto deles chegar.
Conservam a noite discreta
sem a luz do luar
deixam a lua encoberta
por nuvens que coniventes,
demoram passar.
Mais tarde,
liberam as estrelas
e deixam o resto da noite
para sonhar.
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terça-feira, 3 de dezembro de 2013
O gaiteiro encantado...
O gaiteiro encantado...
Era no som de uma gaita
que a vida tinha sentido
e aquele sorriso cheio
do melhor de sí,
encantava a todos
e fazia de cada momento,
uma nota especial.
Alí, dançavam árvores,
pássaros e borboletas
que pareciam flutuar
e se deixavam levar
pela melodia
que atravessava a floresta,
levando emoções
até onde pudesse morar,
a tristeza de um coração.
Foi ali
que ele encontrou
o anjo das florestas,
se encantou
e nunca mais voltou.
by/erotildes vittória/TR2304REF/B013/Alvar.br
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Era no som de uma gaita
que a vida tinha sentido
e aquele sorriso cheio
do melhor de sí,
encantava a todos
e fazia de cada momento,
uma nota especial.
Alí, dançavam árvores,
pássaros e borboletas
que pareciam flutuar
e se deixavam levar
pela melodia
que atravessava a floresta,
levando emoções
até onde pudesse morar,
a tristeza de um coração.
Foi ali
que ele encontrou
o anjo das florestas,
se encantou
e nunca mais voltou.
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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Na curva do rio...
É logo ali,
na curva do rio
onde mora minha emoção.
Quando chove lágrimas,
o rio enche, alaga tudo
e nesse transbordar,
arrasta também,
o que encontra
no meu caminho.
Já não me importo tanto
que leve para longe
o que não serve mais,
mas me deixe quieta
com meu pranto,
toda vez que eu chorar
naquele cantinho
que eu chamo de paz.
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domingo, 1 de dezembro de 2013
Fechando a mala...
Fechando a mala...
Não quero nada teu,
tua mala, pesa demais.
Eu só quero o que é meu,
minha bagagem é tão pouca
bem fácil de carregar
e se perder,
alguém devolve,
não há nada ali
que possa interressar.
Algumas roupas,
um batom
e um perfume de lavandas.
Vou levar uma caneta
para escrever meus dias
e borracha
para apagar alguns rabiscos
que ainda insistem
em marcar presença,
mesmo quase apagados.
Levo meu livro de poesias,
mas este,
carrego no coração.
Juntos,
me acompanham também,
meu violão desafinado,
abraços, beijos
e bons desejos
que fui recebendo,
ao longo destes anos.
by/erotildes vittoria/RETB1733B013/Alvar.br
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Não quero nada teu,
tua mala, pesa demais.
Eu só quero o que é meu,
minha bagagem é tão pouca
bem fácil de carregar
e se perder,
alguém devolve,
não há nada ali
que possa interressar.
Algumas roupas,
um batom
e um perfume de lavandas.
Vou levar uma caneta
para escrever meus dias
e borracha
para apagar alguns rabiscos
que ainda insistem
em marcar presença,
mesmo quase apagados.
Levo meu livro de poesias,
mas este,
carrego no coração.
Juntos,
me acompanham também,
meu violão desafinado,
abraços, beijos
e bons desejos
que fui recebendo,
ao longo destes anos.
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Feliz Dezembro...
Feliz Dezembro...
E chega dezembro
anunciando que será
um mês de festas,
de trocas, de expectativas.
Um mês
que antecede um novo ano
e recheado de planos,
traz consigo,
muitas promessas.
Em seu último dia,
faz acreditar em fim de problemas
em viradas de páginas
em histórias diferentes
em vida nova.
Um mês
que parece não se importar
em anotar os gastos
com cheques, cartões de crédito,
afinal,
o responsável pelo dinheiro,
é janeiro
que sempre acusa dezembro,
de ser um esbanjador.
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E chega dezembro
anunciando que será
um mês de festas,
de trocas, de expectativas.
Um mês
que antecede um novo ano
e recheado de planos,
traz consigo,
muitas promessas.
Em seu último dia,
faz acreditar em fim de problemas
em viradas de páginas
em histórias diferentes
em vida nova.
Um mês
que parece não se importar
em anotar os gastos
com cheques, cartões de crédito,
afinal,
o responsável pelo dinheiro,
é janeiro
que sempre acusa dezembro,
de ser um esbanjador.
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