Você e eu...
Os olhos falavam
e contemplavam serenamente
a descida do barco rio abaixo.
Não havia necessidade dos remos,
ele deslizava
como a mão ao tocar a seda
que envolve em sua maciez
até mesmo os pensamentos.
Era uma manhã de sol ameno
onde o outono se dizia dono
e das cerejeiras,
sabia melhor que eu.
Na calmaria,
passei meu dia
que se estendeu
até mais tarde naquela
quarta-feira de maio
que ficou ali na lembrança
enquanto ainda havia,
você e eu.
by/erotildes vittória/ARQ/26.260cc081/Alvar.br/manuscrito de 2013
all right reserved/imagem /Chidorigafuchi sakura/ flores de cerejeira no Palácio Imperial de Tokio
domingo, 21 de abril de 2013
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