Era um belo pé de rosas vermelhas e mesmo com regas escassas, encantava a todos com uma infinidade de botões e a cada florada, mais e mais bonita ela ficava.
Um jardineiro sensível, sentiu que suas raízes enfraqueciam e tornou ser redor bonito, cuidou de retirar suas folhas amareladas e podou seus galhos secos, prometendo cuidar dela.
Muitas vezes, ela parecia não reagir, mas ele não desistiu e continuou a regar e adubar sem nada esperar em troca.
Na última primavera, ele voltou a ver seus botões desabrochando em profusão e beijou cada um deles prometendo ser ainda mais zeloso. Ela ficou feliz e deu a ele, um perfume que nunca exalou em forma de eterna gratidão.
Os dias seguiram felizes, mas ela estava sem forças para produzir novas rosas e ele, na tentativa de ajudá-la, podou pela última vez seus galhos que secavam rapidamente.
Na manhã seguinte, havia uma linda e perfumada rosa vermelha, ele não entendeu o motivo, mas ela sabia que seria a ultima.
by/erotildes vittória/ARQ/26.018NNcc03/manuscrito de 20113
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