sábado, 27 de abril de 2013

Liberdade...


Leve tua liberdade contigo
porque em minhas mãos,
seria mais um prisioneiro.
Canta teu canto por onde andar
e seja encanto onde pousar
teu livre e eterno voar.
Agora,
sem sombras para te aprisionar
nem grades em tua vida
que livre veio
e livre,
deve ficar.
by/erotildes vitttória/Alvar.br/manuscrito de 2013
all right reserved/imagem/Serinus canaria...


Em 1991, o Governo decidiu que o Canary, pássaro canário (Serinus canaria) e tamareiras das Ilhas Canárias (Phoenix canariensis), são os símbolos das Ilhas Canárias

Take with you your freedom
because in my hands,
would be a prisoner.
Sing your song where floor
and where land is charm
Your free and eternal flying
now
nothing to imprison you
without shadows
or grids in your life
free when comes here
and free,
must be.
by / erotildes vitttória / Alvar.br / manuscript, 2013
all right reserved / image/Serinus canaria...

terça-feira, 23 de abril de 2013

Solidão...


Chamou todos os seus fantasmas e os prendeu no porão deixando-os lá por muito tempo. Em uma manhã chuvosa, lembrou de sua caixinha de música que estava em um baú antigo e foi buscar.


Desceu as escadas lentamente, imaginando como estaria aquele lugar pouco iluminado e que guardava tantos segredos. Ao abrir a porta, sentiu-se ameaçada  com tantas teias das aranhas que moravam lá e o cheiro forte do mofo.


Fechou rapidamente e voltou para a sala, mas junto,  vieram os monstros do seu passado. Passou  durante toda a manhã interrogando a si própria e porque nunca conseguiu eliminá-los.


Chorou durante um bom tempo e descobriu que eles lhe faziam companhia quando sentia que a solidão abraçava-a fortemente. Nessa aceitação cômoda, não procurou liberta-se da necessidade deles
e por longos anos, foi deles, prisioneira.


by/erotildes vittória/ARQ/25791TS013/Alvar.br/manuscrito de 2013

Imagem/Desdemona othello/Desdemona by Frederic Leighton.

domingo, 21 de abril de 2013

A última rosa vermelha...

Era um belo pé de rosas vermelhas e mesmo com regas escassas, encantava a todos com uma infinidade de botões e a cada florada, mais e mais bonita ela ficava.

Um jardineiro sensível, sentiu que suas raízes enfraqueciam e tornou ser redor bonito, cuidou de retirar suas folhas amareladas e podou seus galhos secos, prometendo cuidar dela.

Muitas vezes, ela parecia não reagir, mas ele não desistiu e continuou a regar e adubar sem nada esperar em troca.

Na última primavera, ele voltou a ver seus botões desabrochando em profusão e beijou cada um deles prometendo ser ainda mais zeloso. Ela ficou feliz e deu a ele, um perfume que nunca exalou em forma de eterna gratidão.

Os dias seguiram felizes, mas ela estava sem forças para produzir novas rosas e ele, na tentativa de ajudá-la, podou pela última vez seus galhos que secavam rapidamente.

Na manhã seguinte, havia uma linda e perfumada rosa vermelha, ele não entendeu o motivo, mas ela sabia que seria a ultima.

by/erotildes vittória/ARQ/26.018NNcc03/manuscrito de 20113

Imagem Creative Commons

Você e eu...

Você e eu...
Os olhos falavam
e contemplavam serenamente
a descida do barco rio abaixo.
Não havia necessidade dos remos,
ele deslizava
como a mão ao tocar a seda
que envolve em sua maciez
até mesmo os pensamentos.
Era uma manhã de sol ameno
onde o outono se dizia dono
e das cerejeiras,
sabia melhor que eu.
Na calmaria,
passei meu dia
que se estendeu
até mais tarde naquela
quarta-feira de maio
que ficou ali na lembrança
enquanto ainda havia,
você e eu.
by/erotildes vittória/ARQ/26.260cc081/Alvar.br/manuscrito de 2013
all right reserved/imagem /Chidorigafuchi sakura/ flores de cerejeira no Palácio Imperial de Tokio

sábado, 20 de abril de 2013

Apenas o silêncio...


Não tente me decifrar,
muitas vezes sou um vendaval
que acaba com a tua calmaria
em outras,
a brisa suave,
mas que pode irritar
porque não leva teu barco ao mar.
Posso ainda,
ser apenas a chuva
que cai sobre teu telhado
ou o cavalo que corre
e cai na chegada.
Quem sabe o azarão
que arranca e vence a corrida.
Como você pode ver,
sou tudo e não sou nada,
sou apenas o silêncio da madrugada
que te faz pensar,
te incomoda
e não te deixa dormir.
by/erotildes vittória/ARQ/25704ccT00/Alvar.br/manuscrito de 2013
all right reserved/imagem google/Mulher em um estilo tradicional Africano

O perfume das maçãs...


Era imenso aquele espaço onde macieiras se exibiam com seus frutos querendo amadurecer e com um perfume adocicado pairando no ar.


Deitava no gramado e ficava lá  por muitas horas olhando cada detalhe dos frutos e dos galhos que os sustentavam.


Esquecida no tempo, o dia terminava e a noite, anunciava sua chegada. O ar ficava mais gelado e sabia que era hora de ir.


Deitada em meu quarto, ainda sentia aquele perfume que embalava meu sono e me fazia sonhar os mais belos sonhos 
com aquele lugar tão privilegiado onde caminhava de mãos...

by/erotildes vittória/ARQ/26.002TTcc81//manuscrito de 2013/

Imagem google/Apple Orchard/pomar de macieiras/Ottawa, Canada

A melhor poesia...


Muitas vezes, a melhor poesia é a contemplação. Levamos para o outro lado, nossos pensamentos que viajam serenamente e delicadamente, tocam nossa sensibilidade.

Velejando pelo mar durante algum tempo, nossos devaneios se misturam ao real e tocam nossso coração com mais encanto.

Descobrimos que ainda temos sonhos guardados e mesmo abandonados, correm o risco de se tonarem reais porque acordamos quando deles, nos lembramos.

by/erotildes vittória/ARQ25891TS022//manuscrito de 19 de abril de 2013

Imagem google/Courtade Beach/Ilha de Porquerolles/Provenza











sexta-feira, 19 de abril de 2013

Viajando...

Viajando...
Passou  dias lendo teorias,
livros com muitas sugestões
para libertar seu coração
e sua alma intranquila.
De repente,
jogou tudo na lata do lixo
e resolveu usar seu conhecimento
e sua sabedoria
para livrar-se dos abutres
que se alimentavam
com pedaços de seu coração
e dilaceravam sua alma inquieta.
Se perguntou o porquê
de tantas desilusões
encontradas ali
e a cada instante,
cobrando  uma atitude.
Voltou-se para dentro de si
e viajou durante alguns dias
parando em cada estação
para descansar,
mas nunca para desistir.
Sentiu-se mais forte,
a coragem o tonou mais lúcido
e num  final de semana
decidiu que sua faxina interna,
estava terminada.
Convidou a si próprio para navegar
em seu barco
e deixaria que as ondas o levasse
para a sua liberdade.
Passou o dia no mar
e ao voltar para casa,
abriu a porta de sua alma
e lhe deu a chance de ser feliz.
Buscou abraços em seus braços,
deitou e dormiu livre
daquela dor sem sentido.
by/erotildes vittória/ARQ/25.882TRss06/Alvar.br. manuscrito de 2013
all right reserved/imagem/Veleiro em Puerto Ayora, na Ilha de Santa Cruz Galapagos foto de  Alvaro Sevilla Design
(Sail boat in the Puerto Ayora on the Island of Santa Cruz Galapagos photo by Alvaro Sevilla Design)

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Eu gosto...

Gosto..
de gente que anda descalça
que ama a chuva molhando seu corpo.
Gosto
de olhos que brilham como estrelas
de gente que é gente.
Gosto
do vento em meu rosto
de quem fala com braços abertos.
Gosto de gente que abraça apertado
do cheiro da grama aparada
das rosas que falam sem palavras.
Gosto
de correr em campos abertos
da energia que tem o chão
da cor das frutas lá no pomar.
Gosto da vida
e gosto muito de mim.
by/erotildes vittória/manuscrito de 2013/Alvar.br/all right reserved/imagem/rotação de cultura/ Swojec, Wroclaw

terça-feira, 16 de abril de 2013

Cais...


Venho lá do outro lado
buscar o teu abraço
que cansada de esperar
resolvi te procurar.
Naveguei por tantos mares
voei com tantos pássaros
aportei aqui no cais
onde o mar cuida mim.
Bem cedo vou embora
não sei bem a hora,
mas será de madrugada
quando o barco vai partir.
Volto,
com a saudade que trouxe,
mas deixo o meu abraço
embrulhado com um beijo
e também o meu perfume,
para saber que estive aqui.
by/erotildes vittória/ARQ/912ssTR/manuscrito de 1997
editado em 17 de setembro de 2017/13:11:00

Imagem/Cruzeiro antártico
Canal de Beagle entre ( Argentina/Chile)

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Meninos...


E que importância tem o lugar se a bola rola, isso é tudo o que ela precisa fazer, ir e voltar a cada chute para saber quem vai vencer.

Não importa quantos gols cada um consegue fazer. Neste jogo de crianças felizes onde a vida nos ensina que é tão pouco o que precisamos para entender o simples, o descomplicado, não há segredos para aprender.

Há tanta alegria em cada chute na poeira que levanta, nesse correr com os pés descalços. Nada disso os incomoda, eles sabem como viver.

Nessa vida temos todos, tudo para aprender e de lá, no sem fim desse mundo, vem a primeira lição para mim, para você.

by/erotildes vittória/ARQ/REF9.992/T02/manuscrito de 2013//
editado em 17 de outubro de 2017 16h00

Image/crianças malienses jogando futebol numa aldeia da tribo dogon.

Sementes...



Sementes...
Somos todos sementes
que espalhadas pelo mundo afora,
embelezam todos os cantos
e recantos desse belo planeta.
Algumas nascem belas árvores
que se juntam
e formam imensas florestas
com o verde de várias tonalidades,
de muitos tamanhos
e com folhas maravilhosas.
Outras,
Sementes de flores
que crescem em todos os jardins,
que exalam perfumes
e deixam suas cores
enfeitando a vida.
Há sementes
que não conseguem germinar,
mas ainda assim,
se juntam a terra
e adubam as outras
que vão produzir.
Somos todos unidos por algum elo
e juntos,
caminhamos pelas planiceis,
retiramos as pedras do caminho
ou subimos montanhas imensas
com o mesmo objetivo,
chegar onde nossos sonhos
nos levam a acreditar
nas possibilidades.
by/erotildes vittória/REFARQREG/6.991/Alvar.br. manuscrito de 2013
all right reserved. imagem

domingo, 14 de abril de 2013

E o mundo...

E o mundo
é cheio de fantasias
de correrias
de marasmo,
de vai e vem.
Loucos que se identificam,
mormaço de vidas cansadas
correrias para pegar o trem.
É gente que vai
e gente que vem,
é sol que nasce
é chuva que cai,
é perfume de rosa
é abraço apertado.
Sou eu quem vê
uma nota de cem
lavada pelo vento
procurando um bueiro
para ficar.
Ai que agonia me dá
vê-la partir sem poder gastar.
O metro já chegou
vou embora sem ela,
hoje faço o jantar.
by/erotildes vittória/ARQ/25.001cc03/Alvar.br.manuscrito de 2013
all right reserved/imagem/Euro banknotes and coins

terça-feira, 9 de abril de 2013

Ela ouviu apenas isso...


Esta é sua última oportunidade,
sua última chance para continuar,
não há mais caminhos para você.
Mas ela não entrou em pânico
surpresa, sorriu
e respondeu.
Não,
esta é minha lista
de novas oportunidades,
abrirei os caminhos
e retirarei as pedras,
não para te mostrar que está errado,
mas porque eu acredito em mim,
em minha capacidade
de mais uma vez levantar
e dirigir minha vida.
Serei eu o condutor deste carro
e o conduzirei na velocidade
que me é permitida.
Não me deixarei no chão,
não espere isso de mim.
by/erotildes vittória/ARQ/24222ssc10/manuscrito de 2013/all right reserved/imagem/Mercedes- AMG/CLS/55

Pássaro triste...

Pássaro triste...
E o pássaro está mais calado
já não canta mais feliz
como cantava no flamboyant
próximo ao lago lago.
Está livre e pode voar,
mas ao bater as asas
sente medo de cair.
Vai até o pé de framboesa
é só até onde consegue chegar,
quem diria que um dia
era um pássaro feliz
e agora ao fazê-lo voar,
volta sempre para o pomar.
Sua voz melodiosa
nunca mais eu pude ouvir
está triste com certeza,
isso eu posso sentir.
by/erotildes vittória/ARQ/24.330sscc08/Alvar.br/manuscrito de 2013/all right reserved/imagem/Uirapuru-de-chapéu-azul

Minha alma insegura...


Era de sonho e magia que vivia minha alma quando eu acalentava o amor que irradiava luz em todas as direções, mas perdeu-se na distância que eu sabia ser maior a cada dia que vivia.


Queria voltar e sentir tua paz, mas fui embora sem ouvir a resposta de minha pergunta que havia feito
há muito e muito tempo.


Tropecei na primeira esquina e aos poucos,  descobri que estava respondendo o que nunca consegui compreender.


Sai de perto de ti e parti sem saber exatamente para onde eu desejava ir ou estar. Me entreguei ao cansaço, deixei que o vento levasse minhas cinzas e que fossem enterradas por entre as montanhas para que nunca mais lembrasse 
dos motivos que me fizeram voltar aqui.

Nada mais consegui realizar e perdida em canais escuros, escondidos em lugares desertos, tentei ainda lentamente, me achar.

by/erotildes vittória/REGSPCC002500987/008COD/1//manuscrito de 2008/0013/000013


De passo em passo...

... e de passo em passo,
vou me distanciando de tudo
e deixando para trás,
problemas, dores, fracassos,
mas a saudade
que está em meu coração,
segue colada ali,
eu ainda não aprendi a esquecer...
erotildes vittória/00009900012/AREFREG/01/Alvar.br

Sombra...

Sombra...
Havia uma sombra misturada ao sol,
mas nada que impedisse
ver o que acontecia.
Era nítido e ao entrar
em tantos labirintos
que mostravam caminhos dispersos
talvez ainda pudesse questionar
alguma coisa que parecia irreal.
Ali habitavam montanhas
que deveriam ser atravessadas
e mesmo lentamente,
abrir passagens para o outro lado
onde não havia mais curvas
e dúvidas sobre como prosseguir.
Foi uma viagem longa
e o desconhecido vinha
e tentava amedrontar a alma
que se mantinha serena...
by/erotildes vittória/Alvar.br/manuscrito de 2011/all right reserved/imagem google

Amigos...


Parabéns para você
que tem muitos amigos
são seus companheiros leais
e escolheram a sua amizade por opção,
nada foi imposto,
foi escolha do coração.
Escolha para dar a mão
e te abraçar com carinho e amor,
em todos os teus momentos.
Estamos aqui juntos
para o que der e vier,
agora está preso a nós
pelos laços do coração
pelos laços espirituais,
para a caminhada dessa
longa jornada
que é a nossa vida
e cada um,
te amando do jeito que sabe
e sempre te desejando o melhor,
te querendo mais e mais,
sendo solidário com você
e tudo o que você desejar,
temos para te dar.
O nosso coração está transbordando
de carinho e o mais verdadeiro amor,
aceite e faça de cada dia,
o mais belo de sua vida.
by/erotildes vittória/ARQ/14.402cc09/manuscrito de 2010/Alvar.br/0013/000013/

Teu outro eu...

Teu outro eu...
Eu posso ser a sequência do teu pulo,
mas não a consequência do teu gesto.
Sou muitas vezes,
a solidão que te abraça
e outras tantas,
a dor que te dói tanto,
mas sou ainda a tua mão direita
que te indica o percurso
e tua alma que nunca te abandona.
Sou o vazio de um céu sem fim,
onde tudo é solto e se destroça
ao toque de tua mão pesada
e desajeitada,
que deixa tudo cair.
Sou a espuma das bolhinhas de sabão
que vão onde o vento levar
e se partem
sem que nunca saibamos,
onde foram parar.
Sou ainda,
as nuvens que amaciam tua queda
e a seda que acaricia teu rosto,
sou a paz no teu medo
e serenamente,
vou até você e te levo
para viagens distantes,
infinitas,
onde tua imaginação puder alcançar.
Te deito em travesseiros azuis,
te deixo descansar a mente
e novamente,
um novo dia
te deixo viver.
eu,
sou o teu outro eu...
by/erotildes vittoria/REG/012/LL/61LLPR/cc/Alvar.br/manuscrito de 2011/0013/000013/all right reserved/imagem google


Mudanças...

Mudanças...
Mudanças,
são necessarias, vitais.
Nada permanece igual para sempre,
relações se rompem
e amizades se desfazem.
Envelhecemos com o passar do tempo
e alguns acabam sábios,
outros,
ainda continuam tentando
saber quem são,
mas nada mais será como era.
by/erotildes vittória/ARQ22.331/000130000013/Alvar.br/manuscrito de 2012/0013/000013/all right reserved

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Teus olhos...


Teus olhos são tão bonitos,
mas há lágrimas neles
e teu coração tão frágil
pergunta a todo instante
o que deve fazer
para cessar teu choro.
Talvez,
libertar-se desse apego
e condicionamento
que há em tua vida.
Deixar que tudo vá embora
e começar outra vez
sem medo ou restrições
que poderiam novamente
te condicionar ou limitar teus desejos 

de ser você mesmo o tempo todo.
Quem sabe aquele amor imenso
que havia por você mesmo
seja de alguma forma
reativado, motivado
para que volte a sorrir.
Somente você saberá
o que há de melhor
para te fazer feliz.
by/erotildes vittória/AQ24.872sscc02/Alvar.br.manuscrito de 2013/0013/all right reserved
imagem/Pintura de Jean Jacques Henner retratando a solidão

terça-feira, 2 de abril de 2013

Amor incondicional...


Em cada esquina estou,
em cada olhar eu vou
sentindo o quanto de beleza
há em tí.
Atravesso a rua
e nada me faz melhor
que estar aqui.
No teu sorriso há luz
em tuas mãos
sempre flores
em tuas palavras,
amor que me leva
a caminhar pela vida.
Entrega sempre carinho
leva embora tristezas
deixando sempre a certeza
de que em teu coração
nada há,
senão compaixão.
Não sei teu nome,
mas amor incondicional
é teu sobrenome
by/erotildes vittória/de pinguinnhos de amor/ARQ/1888/02/Alvar.br/manuscrito de 2013/0013

  Viagem... Era diferente, as folhas secas, não ficavam despedaçadas ao pisar nelas. Havia uma cortina feita de uma névoa azul que limitav...