Era um bela roseira e mesmo com regas escassas, encantava a todos com uma infinidade de botões vermelhos que a cada florada, mais e mais rosas produziam.
Um jardineiro sensível, sentiu que suas raízes enfraqueciam e tornou o ser redor, bonito. Cuidou e retirou suas folhas amareladas e podou seus galhos secos prometendo cuidar dela.
Muitas vezes, ela parecia não reagir, mas ele, não desistiu e continuou a regar e adubar sem nada esperar em troca.
Na última primavera, ele voltou a ver seus botões desabrochando em profusão e beijou cada um deles prometendo ser ainda mais zeloso.
Ela ficou feliz e devolveu um perfume que nunca exalou em forma de eterna gratidão.
Os dias seguiram felizes, mas ela, estava sem forças para produzir novas rosas e ele, na tentativa de ajudá-la, podou pela última vez seus galhos que secavam rapidamente.
Na manhã seguinte, havia uma linda e perfumada rosa vermelha, ele não entendeu o motivo, mas ela sabia que seria a ultima.
by/erotildes vittória/ARQ/26.018NNcc03/Alvar.br/manuscrito de 2013
all right reserved/editado em 11de agosto de 2015
imagem/Rosa.jpeg/Wikimedia Commons
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