quarta-feira, 19 de março de 2014

Talvez...

Talvez...
Talvez,
um anjo apareça
e leve tua dor para longe
onde o vento,
deposita os restos
que encontra pelos
caminhos por onde passa.
Talvez,
uma voz amiga
te encontre e te fale
que ainda há sonhos,
há vida em tua vida
e te convide a caminhar com ela
para conhecer mais uma vida
que dói, mais que a tua.
Talvez,
nada aconteça
que te faça sorrir
mas nunca esqueça,
a dor vem e vai
e crescer,
faz parte de tudo um pouco.
Talvez,
nunca se lembre de coisa alguma
que te mostrou o caminho a seguir.
Talvez,
nunca esqueça da primeira vez
que caminhou sozinho.
Talvez,
nunca leia uma única linha
do que escrevi para você.
Talvez,
nem se lembre mais
quem você é.
by/erotildes vittoria/REFSEGT/0022/Alvar.br
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imagem
http://blog.cancaonova.com/livresdetodomal/files/2012/10/Anjo-da-Guarda-Livres-de-todo-Mal.jpg

2 comentários:

  1. Deste texto, eu gosto do artifício uso sábio poética do advérbio de dúvida "talvez" se aproximou primeiro, um personagem angelical que acalma a dor, então, a uma voz amigável (interior?). Esta tranquiliza dizendo que, mais uma vez, há sonhos e que há vida, isto é, consciência, em sua vida e vivê-la em conhecimento, valorizarei como progresso, a maioria das dificuldades encontradas e superadas. Isto porque, a dor é a única ferramenta necessária para o crescimento e que, vivendo a vida, é o único meio de libertação da dor em futuro, em seguida, o anjo é recomendado para não esquecer, mais uma vez, o percurso mostrado e para nunca se sentir abandonado pelo caminho. Por fim, ele nos convida a olhar para dentro de nossa alma para reconhecer o anjo compassivo, que está em nós mesmos. Em prosseguir com a leitura, o advérbio "talvez", que aparece oito vezes na última estrofe, com cinco repetições, enquanto o significado parecem mudar, lentamente, ea sensação de dúvida torna-se uma afirmação. Em textos difíceis, o leitor tende a fazer o sentido dos versos de acordo com a sua sensibilidade e conhecimento. E' importante lembrar que o poeta tende a mascarar e esconder os pensamentos mais profundos, por isso, quando eles revelaram, é para distração ou porque acredita que não pode ser entendido.
    Di questo testo, mi piace l'artificio poetico e uso sapiente dell’avverbio di dubitativo "forse", prima accostato a un personaggio angelico che lenisce il dolore, poi a una voce amica (interiore?). Questa rassicura dicendo, ancora una volta, che dove ci sono i sogni e c'è la vita (cioè la coscienza), nella vostra vita. Viverla nella conoscenza, valorizzerà come progresso, la maggior parte delle difficoltà incontrate e superate. Questo perché il dolore è l'unico strumento necessario per la crescita e che, vivendo la vita, infatti, è l'unico mezzo di liberazione dal dolore futuro, poi l'angelo si raccomanda di non dimenticare, ancora una volta, il percorso indicato e non sentirsi mai soli e abbandonati sul ciglio della strada. Infine, ci invita a guardare nella nostra anima per riconoscere l'angelo compassionevole, che è in noi stessi. Con il procedere della lettura, l'avverbio "forse", che compare otto volte nell’ultima strofa, con cinque ripetizioni, sembra cambiare lentamente di significato, e il senso di dubitativo diventa una affermazione. Nei testi difficili, il lettore tende a dare un significato ai versi, in base alla propria sensibilità e conoscenza. E' importante ricordare che il poeta tende a mascherare e nascondere i pensieri più profondi, così quando questi sono rivelati, sarà per distrazione o perché crede che non potrà essere compreso.

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  2. Buongiorno, Massimo.. grazie mille amico mio, per il tuo commento e leggere le mie poesie.

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