domingo, 30 de março de 2014
O tribunal da vida...
Há uma prisão perpétua
decretada pelo próprio réu
que passa uma vida inteira
preso em cadeias imaginárias,
mas há também,
janelas e portas arrombadas,
prisões destruídas.
Liberdade é necessária,
uma prioridade de vida.
Há um juíz que condena,
outro que absolve,
há vidas prosperando
outras, hibernado.
Há pedidos de Habeas Corpus
para quem se condenou a ficar inerte
e uma infinidade de acusações
que pedem anos de reclusão.
Há malas roubadas, pesadas
e carregadas sem conhecimento
do conteúdo.
Há um tribunal que julga,
condena, aponta, acusa,
mas sem poder algum,
cada um é juíz do seu destino.
Há limitações, condições,
pontes destruidas pelos vendavais
de emoções frequentes,
sem razão de ser.
Há mistura de loucura e sanidade
levadas por mãos trêmulas
e mentes confusas.
Há o homem
que não conhece a sí próprio,
mas julga e condena.
by/erotildes vittoria/CASREG/112/
all right reserved/30 de março de 2014
Imagem/Google
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Viagem... Era diferente, as folhas secas, não ficavam despedaçadas ao pisar nelas. Havia uma cortina feita de uma névoa azul que limitav...
-
Este vento que balança tudo e faz viajar longe as frases de cada página deste livro, fez voltar a menina de tranças que caminhava sempre ...
-
A alma do poeta é um sem fim de letras onde se encaixam, parágrafos semiabertos que vão construindo um sentido metafórico em uma viagem ...
-
Nas tardes de primavera quando a brisa toca suave, o jardim parece um mar com ondas coloridas que preguiçosas, deixam o barco flutuar. b...
Nenhum comentário:
Postar um comentário