quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Ilusão...




Por todos os momentos vividos e eternamente questionados, posso trazer e vivenciar ainda mais de uma vez o desencontro de passagens deliberadamente secretas, ilusórias, e sem fim.

Vindas de longe, egocêntricas, são as verdades e sinais mostrados para compreender o tudo ou nada, que ainda resta na etapa a percorrer entre o real e o fictício das curvas insinuantes do existir.

Do belo existente e extravagante, há sobras dos perfumes nas prateleiras enfileiradas e inertes. Pode-se encontrar o necessário para uma nova ilusão ou então, a dose certa para um alvorecer tranquilo, sereno e único.

O limite do encontro, pode fazer a grande diferença no pouco ali encontrado e descoberto sem a imagem da fantasia sobreposta. Escolher e seguir sem conhecer, pode acalentar um sonho ou então, uma bela desilusão a te abraçar sem piedade, castigar teu corpo, tua mente, tua alma, o teu eu.

Desprovida de tudo e calada no que ainda resta, apaga o teu brilho e tira de dentro de você o pouco que ainda sobrou para ir. Solta a imagem delirante para voar, liberte-a de uma vez para toda a eternidade e segue o teu passo em caminho livre percorrendo limites que caibam em ti.

by/erotildes vittoria/REG/24 de julho de 2011 às 10:20/11/LL/72LLPR
Do diário de Mizhel/1972
Imagem/Creative Commons

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