Por todos os momentos vividos e eternamente questionados,
posso trazer e vivenciar ainda mais de uma vez o desencontro de passagens
deliberadamente secretas, ilusórias, e sem fim.
Vindas de longe, egocêntricas, são as verdades e sinais mostrados
para compreender o tudo ou nada, que ainda resta na etapa a percorrer entre o
real e o fictício das curvas insinuantes do existir.
Do belo existente e extravagante, há sobras dos perfumes nas
prateleiras enfileiradas e inertes. Pode-se encontrar o necessário para uma
nova ilusão ou então, a dose certa para um alvorecer tranquilo, sereno e único.
O limite do encontro, pode fazer a grande diferença no pouco
ali encontrado e descoberto sem a imagem da fantasia sobreposta. Escolher e seguir sem conhecer, pode acalentar um sonho ou
então, uma bela desilusão a te abraçar sem piedade, castigar teu corpo, tua
mente, tua alma, o teu eu.
Desprovida de tudo e calada no que ainda resta, apaga o teu brilho
e tira de dentro de você o pouco que ainda sobrou para ir. Solta a imagem
delirante para voar, liberte-a de uma vez para toda a eternidade e segue o teu
passo em caminho livre percorrendo limites que caibam em ti.
by/erotildes vittoria/REG/24 de julho de 2011 às 10:20/11/LL/72LLPR
Do diário de Mizhel/1972
Imagem/Creative Commons
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