E toda a tecnologia parece levar o homem para um precipício onde nada mais o satisfaz. A violência, vive um cotidiano como nos primórdios onde a humanidade não tinha ou não desejava ter noção dos atos que praticava.
Tudo, parece ter virado um rio que desce a montanha sem a menor noção de onde poderá chegar, ele só deseja seguir, não precisa de direção, passa por cima ou destrói aquilo que o impede de alcançar a planície.
Há uma corrida desenfreada para mostrar um sem fim de desculpas tentando indicar quem é o melhor nessa competição diária que gera desconforto e mostra um vazio doentio onde tudo é copiado, a criatividade, foi descartada e a monotonia, se mostra em uma fase irritante, descontente, cansativa.
O homem do novo tempo, está agressivo e justifica sua incapacidade para uma adaptação saudável, resumindo em falta de tempo, de privacidade, tolerância, mas não assina que foi ele quem lutou e desejou veementemente uma mudança que pudesse satisfazer seus desejos. Esqueceu que nada despertará nele algo melhor que não venha de dentro dele.
Erotildes Vittoria/31 de março de 2016 às 21:38 ·
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