quinta-feira, 5 de março de 2015

Pesadelo da madrugada...


Deixei de ser um caminho de flores, virei vento, tempestade, noite escura, sol forte do deserto que lembrava a morte para os que temiam a travessia.

Na mistura da realidade com a fantasia, deixava nas estradas por onde passava, pedaços das dores que me sufocavam.

Minha música suave, dispersou-se e sobre águas turbulentas, viajava meu corpo cansado que estranhamente feliz, aguardava o amanhecer para esquecer, o pesadelo da madrugada onde pingos de água dentro de um copo, se transformaram e um oceano perigoso.

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all right reserved/25 de fevereiro de 2015

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