quarta-feira, 18 de março de 2015

Metrópoles...

Metrópoles...
Muitas vezes,
me perco entre os tijolos cimentados
que foram subindo e transformando
aldeias desertas em metrópoles
com vida mais incerta.
Coberta de concreto e aberturas sem sol,
ficou a praça do flamboyant gigante
que acolhia o namoro de mãos dadas
e virou cúmplice do meu primeiro beijo.
Ontem, me presenteei com um sorriso
quando olhei a chuva pela janela
que entreaberta, molhava a cortina
e me fez lembrar aquela criança feliz
que ao primeiro descuido da mãe,
tomou conta da mangueira
e foi molhando a roupa
que secava lá varal.
Por/Erotildes Vittoria/REGTRD//14 de março de 2015

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