terça-feira, 31 de março de 2015

O poeta...


O poeta, fala sempre de amor e o descreve, como um sonho possível onde uma escada até o céu, permite tocar as estrelas, viajar sobre as nuvens e se tornar confidente da lua, contudo, quando é dele
o coração apaixonado, derrama palavras aqui e ali e sem conseguir juntar as letras, não sabe dizer o que sente em uma única frase sequer. Se perde, tentando explicar que não ama, mas ama intensamente, sofrer essa dor.
by /erotildes vittoria/TRAMRSS/
all right reserved/segunda-feira, 23 de março de 2015
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Reflexão...

Reflexão...
Cultive o bonito dentro de você
e o teu redor,
será sempre um jardim colorido
em qualquer estação.
by/erotildes vittoria/REF/Alvar.br
all right reserved/24 de março de 2015
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Mudanças...

Mudanças...

Não espere perfeição, tampouco, satisfação completa, mas é possível tirar os espinhos e colocar a rosa no vaso para sentir o perfume que dela exala e mesmo sabendo que tanto a rosa, quanto seu perfume são efêmeros, haverá sempre um lugar para ela no jardim.

Parar o relógio, dar um tempo para decisões diferentes, colaboram para que novas ideias criem asas e depois, alicerces mais consistentes.

Mudanças são sempre bem-vindas quando a insatisfação acaba se tornando uma prioridade e vai desgastando tudo o que se tornou inútil, mas necessário para um aprendizado daquilo que não desejamos mais.

by/erotildes vittoria/REF/Alvar.br
all right reserved/25 de março de 2015

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As rosas...

As rosas...
Essas rosas sempre prosas
se mostram tão perfeitas,
alinhavam tantos sonhos
e em corações solitários,
criam jardins imaginários
que alimentam a esperança.
Estão ali, cheias de graça
e não há nada mais encantador
para os olhos sempre atentos
que por ali passeiam.
by/erotildes vittoria/TRESDV/Alvar.com
all right reserved/26 de março de 2015
imagem/Wikimedia Commons

Esperança...


Ainda sobra o frescor das manhãs que abranda o calor de um verão nesse outono marcado por brasas. Aqui e ali, sobram pedaços da esperança que vai prometendo, dias melhores.

Me resta esperar o fim da tarde quando o sol se recolhe e me deixa ali, falando sozinha com o mar que empresta suas ondas para eu viajar sem pressa, seguindo a direção do vento.

by/erotildes vittoria/REF/segunda-feira, 30 de março de 2015

Imagem/Fernando Quevedo.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Outono...


Pela manhã ao abrir a janela,
ele já estava lá.
Folhas caídas e amareladas
denunciavam sua presença
onde silenciosamente,
se instalou e resolveu morar.
Havia uma brisa meio gelada
que vinha na minha direção
e o calor do dia anterior,
partiu, sem avisar
que estava indo embora.
Não sinto saudade dele
que viveu intensamente
o seu momento.
Agora, mais ameno,
veio o outono que
pede outras cores
novos momentos
um vinho com mais frequência
um novo amor, quem sabe
ou uma possível mudança
de situações que já não
sabemos mais o motivo,
ainda permanecem coladas em nós.
Que sejam meses felizes, amenos
e induzidos para que haja paz.
by/erotildes vittória/POUTBR/661/Alvar.br
all right reserved/editado em 19 de março de 2015
imagem/Wikimedia Commons


Noite...



Que a noite, seja de sono profundo e silenciosa como a água do lago que guarda nossos segredos, confidenciados, durante momentos de inquietude.

by/erotildes vittoria/REF/Alvar.br
all right reserved/18 de março de 2015/22:29:10
Imagem/Saint-Michel-sur-Orge - Parc de Lormoy - 20110528 (1).jpg

quarta-feira, 18 de março de 2015

Vida de Borboleta...


Não sei quanto tempo ainda me resta para aproveitar meus dias. Não sou eu quem determina se meu voo por jardins de flores, será duradouro. Meus predadores me caçam e sem perceber, viro uma presa fácil.

by/erotildes vittoria/REF/Alvar.br all right reserved/12 de março de 2015

imagem/https://cienciasnoseculoxxi.files.wordpress.com/…/borboleta…

Lembraças...

Lembranças... Aquele final de tarde tinha o cheiro de terra molhada. A chuva caiu forte sobre o chão seco que quebradiço, pouco ou nada, produzia. Sentada ali, onde gostava de ficar, olhei mais longe e fiquei imaginando como seriam as cores do outono que lentamente, se aproximava. Eu queria outra vez, a primavera com a fragrância das lavandas que no ano anterior, cobriu os campos e deixou saudade quando foi embora. Recordações me visitaram e lembrei da espera ansiosa daquele amor tão singelo que corria de braços abertos e pedia para eu descer da janela antes que a noite chegasse.
by/erotildes vittoria/T/ARTICA/Alvar.br all right reserved/17 de março de 2015 imagem/Wikimedia Commons

Metrópoles...

Metrópoles...
Muitas vezes,
me perco entre os tijolos cimentados
que foram subindo e transformando
aldeias desertas em metrópoles
com vida mais incerta.
Coberta de concreto e aberturas sem sol,
ficou a praça do flamboyant gigante
que acolhia o namoro de mãos dadas
e virou cúmplice do meu primeiro beijo.
Ontem, me presenteei com um sorriso
quando olhei a chuva pela janela
que entreaberta, molhava a cortina
e me fez lembrar aquela criança feliz
que ao primeiro descuido da mãe,
tomou conta da mangueira
e foi molhando a roupa
que secava lá varal.
Por/Erotildes Vittoria/REGTRD//14 de março de 2015

Imagem/https://catracalivre.com.br/…/Silhueta_Mulher_-_divulgacao.…

Um novo espetáculo...

Um novo espetáculo...
Descubra onde estãos as flores
que enchiam os campos de perfume,
de cor, de suavidade, de encanto.
Vá pelo caminho do despojamento
onde andam despreocupados
aqueles que vagavam pela cidade
e desconheciam, a leveza dos passos
quando em estado de graça.
Ouça o sopro do vento
é a voz da poesia da vida
que alimenta o coração
e faz a alma, feliz.
Levante a cabeça
e olhe para os lados,
a vida te convida e mostra
que ainda há música
e um novo espetáculo, sempre pronto
para começar.
by/erotildes vittoria/REF/Alvar.br
all right reserved/10 de março de 2015
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quinta-feira, 5 de março de 2015

Pesadelo da madrugada...


Deixei de ser um caminho de flores, virei vento, tempestade, noite escura, sol forte do deserto que lembrava a morte para os que temiam a travessia.

Na mistura da realidade com a fantasia, deixava nas estradas por onde passava, pedaços das dores que me sufocavam.

Minha música suave, dispersou-se e sobre águas turbulentas, viajava meu corpo cansado que estranhamente feliz, aguardava o amanhecer para esquecer, o pesadelo da madrugada onde pingos de água dentro de um copo, se transformaram e um oceano perigoso.

by/erotildes vittoria/REF//
all right reserved/25 de fevereiro de 2015

Uma alma...


Eu não tenho nada,
sou uma alma lavada
olhando o chão que me acolhe.
Uma alma que deixou para trás,
quase todo o lixo
que carregava e agora,
mais leve, anda por outro caminho
para se libertar dos restos
que ainda insistem,
em não desgrudar.
Minha riqueza, ficou presa
nos corredores de um corpo denso
que desconhece o motivo
desses apegos desnecessários.
O tempo, foi companheiro
e desgatou essa amizade com a posse
quando descobriu que todas as coisas,
são descartáveis e de nada servirão
para bloquear ou impedir
que o cordão da vida,
seja cortado, a qualquer momento.
by/erotildes vittoria/REF/918cc/Alvar.br
all right reserved/28 de fevereiro de 2015

Imagem/https://vocepensaoque.files.wordpress.com/…/a-esperanca-229…

Sem destino...

Sem destino...
No silêncio do infinito,
imagino, outras direções
e assim, abro minhas asas
para voar sem medo.
Muitas vezes, sozinha,
em outras tantas,
seguida por muitas asas
que soltas na direção do céu,
também seguem sem destino,
em busca de novas aventuras.
by/erotildes vittoria/RESTBERGAN/Alvar.br
all rght reserved/2 de março de 2015
imagem/http://upload.wikimedia.org/…/e9/09-01-17_WhoopingCranes.jpg

Mulher...


Mulher é assim, metade ela, outra metade, ele e cada metade, se divide em outras tantas que vão administrando o dia e muitas vezes, a noite, passa a fazer parte do seu dia, também, mas ela é mulher, forte, obstinada, bonita, sábia e possui muita coragem para tudo.

Um batom, um rímel, um sapato confortável, uma bolsa onde carrega, contas, preocupações, soluções, adiamentos, lágrimas, sorrisos e um amor imenso, insuperável, dedicado aos filhos que ficam em casa, na escola, na saudade.

Na lembrança, continuam marcados, um abraço apertado e um perfume especial que não foram esquecidos.

Uma lágrima saudosa, vira um mar sem fim, mas a vida continua, há outras vidas em seu caminho, outros dias virão e um novo jardim, sempre  florescerá, não importa qual seja a estação.

by/erotildes vittoria/GRESBT//2 de março de 2015

imagem/http://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2014/11/img-394565-halle-berry-e-nahla.jpg"

O peso dos anos...


Na esperança de um sorriso, há tantas histórias a serem contadas que se adicionadas ao coração, seriam como um sopro de vida.

Os anos passaram e as dores, parecem amenizadas porque deixadas para trás, foram substituídas por novas descobertas que preencheram campos vazios.

Não há mais ilusões e as tardes, foram reservadas para o chá que ainda continua com o mesmo aroma e servido no mesmo horário.

As xícaras de porcelana inglesa, também continuam a fazer parte de uma história quase sem memória, mas que se repete a cada volta no tempo que continua a existir e a demorar muito mais para a contagem das horas.

Os amigos foram partindo e a família, se distanciando, deixando saudade e também indiferença, impaciência, intolerância pela forma como a minha história foi escrita.

Já ultrapassei a última curva da vida, mas há uma reta que agora se torna longa e que desprovida de alguma vantagem, parece ainda mais distante de um mundo constituído de lógica.

O monge segue o mesmo caminho diariamente e nessa vontade de continuar, prossigo também, mas com passadas mais lentas e tentando não me amedrontar.

Alguns poucos amigos ainda tentam acompanhar minha caminhada lenta, com passos trôpegos e pernas fracas para suportar um corpo com músculos flácidos.

Como um presente, tenho a minha mente que lúcida, não me deixa temer o peso dos anos e me força a continuar e a não desistir.

By/erotildes vittoria/ANTGRES//
3 de fevereiro de 2015/terça-feira

imagem/http://momaps1.org/calendar/view/505/
Film Journey to the West by Tsai Ming Liang

Janela do tempo...


Não espere a terra secar
para semear as flores.
Saia da janela do passado
e abra a janela do presente.
Vá fazer tua parte,
cultive teu jardim
e não espere
que alguém se responsabilize
pelo perfume dele.
É você quem vai decidir
quais as flores, cores
e fragrâncias,
devem permanecer ali.
by/erotildes vittoria/REF/Alvar.br
all right reserved/5 de março de 2015

imagem/ https://elblogdelasflores.files.wordpress.com/2010/04/salvaniv.jpg

  Viagem... Era diferente, as folhas secas, não ficavam despedaçadas ao pisar nelas. Havia uma cortina feita de uma névoa azul que limitav...