Viajante noturno...
Construí castelos, arenas para meus gladiadores e bigas para
corridas alucinantes. Viajei pelas estrelas, naveguei por todos os mares,
dancei sobre o mar revolto e cantei em todos os cabarés. Cometi todos os
pecados e fui perdoada por todos, mas em nenhum momento, deixei fugir de mim, a
liberdade que nasceu para ser minha companheira de viagem. Voei com meu cavalo
alado por entre nuvens e espaços infinitos a procura de mais aventuras. Nesse ritual
onírico, fui viajante noturno cavalgando incansavelmente por todas as direções
que meu mundo encantado me permitia passagem. A cada noite, minha sede, se
tornava maior e sempre encantada, me deixava levar sem pressa, voava, acima das
nuvens e voltava, sem tocar o chão.
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editado em 18 de julho de 2015 ***editado em 21 de julho de
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