terça-feira, 24 de julho de 2018

Um silêncio acomodado...




O caminho foi construído sobre as marcas de dominadores, onde cicatrizes se mostram profundas e muitas feridas, ainda abertas, contaminaram o meio com o ódio que intolerante, vai marcando com ferro quente quem não aceita as regras pré-estipuladas e recheadas de entrelinhas com segundas intenções.

Coragem, nunca faltou, mas atitude, é pouco provável nesse dia a dia onde todos, acostumaram-se a um cotidiano sem pressa, sem vontade, sem iniciativa.

Morrem os sonhos, mas a quietude, não se exaspera. Nada mais parece valer alguma coisa, avançamos no tempo, mas declinamos em uma mente acomodada, preguiçosa demais para pensar, coordenar e colocar em prática seja lá o que for que tenha imaginado.

Perdemos a direção que tínhamos como certa e deixamos que o nosso carro fosse dirigido sem condutor e direcionado para um precipício onde acreditamos sair ilesos afinal, que diferença faria uma estrada reta sem motivação, daquela estrada cheia de curvas e cercada de medo?

Caminhamos para um futuro sem visão, sem previsão, com uma tecnologia avançada, mas fria, sem flores, sem abraços, sem sorrisos e como robôs, vamos repetindo o que nos foi aos poucos, condicionado.
by/erotildes vittoria/24 de julho de 2018

Imagm de Creative Commons

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  Viagem... Era diferente, as folhas secas, não ficavam despedaçadas ao pisar nelas. Havia uma cortina feita de uma névoa azul que limitav...