segunda-feira, 13 de julho de 2015
A multidão...
O dia estava agitado e nele, estavam a pressa, a decepção, pessoas correndo com medo da chuva,
mas eu, estava lá, observando o caminhar das pessoas, o sorriso pelo término do trabalho as passadas mais rápidas para chegar ao metrô e eu, continuava lá.
Ninguém me viu, ninguém me olhou e por momentos, senti pena de mim. Lembrei de quando eu era feliz por tão pouco, do som do sino da igreja, das pessoas que me diziam olá, dos sonhos que me faziam acreditar, da vida simples que eu tinha, do cheiro e do ar puro do campo.
Vi o olhar triste do mendigo que estendia sua mão com medo. Senti que o mundo desabava, chorei as poucas lágrimas que ainda restavam em mim, olhei para ele que chorava também e nossas lágrimas, se misturaram com a chuva que caia forte sobre a cidade.
Eu o levei para comer alguma coisa e sem uma única palavra, nos despedimos e cada um seguiu seu caminho sob a chuva que insistia em cair cada vez mais forte e gelada.
by/erotildes vittória/manuscrito de 2006// editado em 13 de julho de 2015
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Viagem... Era diferente, as folhas secas, não ficavam despedaçadas ao pisar nelas. Havia uma cortina feita de uma névoa azul que limitav...
-
Este vento que balança tudo e faz viajar longe as frases de cada página deste livro, fez voltar a menina de tranças que caminhava sempre ...
-
A alma do poeta é um sem fim de letras onde se encaixam, parágrafos semiabertos que vão construindo um sentido metafórico em uma viagem ...
-
Nas tardes de primavera quando a brisa toca suave, o jardim parece um mar com ondas coloridas que preguiçosas, deixam o barco flutuar. b...
Nenhum comentário:
Postar um comentário