quinta-feira, 30 de julho de 2015

Possibilidades...



Vence, aquele que é destemido, que não perde a pose diante dos obstáculos porque saber viver, é ver uma possibilidade em tudo.
by/erotildes vittoria/29 de julho de 2015

Imagem/Vendeuse d'arachides.jpg

Caminho...

Caminho...

Há muitos obstáculos no caminho, lágrimas, dores físicas e espirituais, mas há muitas flores também para aqueles que não temem os espinhos.
by/erotildes vittoria/all right reserveed/29 de julho de 2015
Imagem/Brass Band Standards (4493114854).jpg

segunda-feira, 20 de julho de 2015

O ser humano...




É interessante como o ser humano se comporta diante da vida. Desde que o homem existe, há uma luta sem tréguas para que ele sobreviva e mostre seu valor, ou suas loucuras, tentando manter-se em evidência.

Os mais fortes, dominam e os mais fracos, se deixam dominar pela falta de interesse em determinadas situações. A falta de motivação na maioria das vezes, advém da falta de coragem para enfrentar os problemas de frente. Aos destemidos, foi dado então, um poder perigoso. Em suas mãos, muitos colocaram suas vidas, preferindo morrer no ostracismo a perder a vida na guerra, empunhando armas, nem sempre de fogo, mas de coragem e ousadia.

Na eterna insatisfação do homem, há uma ferida aberta que não cicatriza, o estigma da imposição, da aceitação resignada, silenciosa que foi se impondo pela acomodação, falta de iniciativa e principalmente, pelo medo de perder aquilo que imaginava de grande valor e mais tarde, acaba descobrindo que o único valor que precisava resguardar, era  a sua liberdade.

A cada momento, há atrocidades violando direitos, excluindo vidas como se fossem um campo de cevada que vai sendo ceifada para a alimentação do gado.
Pouco ou nada se faz para o extermínio dessas injustiças a cada dia, mais evidentes, mas o homem, acaba aceitando e acostumado à violência, vai se tornando conivente, pela insensibilidade.

De qualquer forma, acabamos todos admitindo que os tempos são outros, o futuro tecnológico, vai marcando seu lugar e aos poucos, deixando o homem em um segundo plano. As máquinas, acabam comandando espaços porque o homem, sozinho, não consegue chegar até onde elas chegam.
Podemos concluir então que o criador da tecnologia vai se tornando dependente porque ainda é sob condições que continua vivendo, o homem dessa nova era.

by/erotildes vittoria/GUEST/B11/
all right reserved/20 de julho de 2015

Imagem/James Pollard (1792 - 1867) (British) (Artist, Details of artist on Google Art Project)
and http://chc.cienciahoje.uol.com.br/wp-content/uploads/2014/01/telescope_kepler-nasa-wikipedia.jpeg


segunda-feira, 13 de julho de 2015

A mudança, deve ser em nós...


Quando tudo incomoda, tudo parece azedo, talvez, seja a hora de uma revisão minuciosa dentro de nós para saber o motivo de tanta insatisfação.

Essa atitude intolerante que torna tudo insuportável, vai causar danos irreparáveis e na maioria das vezes, ao constatarmos que algo não vai bem em nós, pode ser tarde para remendar o que se rompeu e contaminou todo o nosso corpo.

Quando a vida se torna um rosário de acusações, de repúdio, de críticas maliciosas, caminhamos para um abismo. Nada será como gostaríamos que fosse, porque não é lá fora que precisa de mudanças, mas dentro de nós para que possamos aceitar e compreender aquilo que nos cerca no dia a dia.

Podemos colaborar para que a vida se torne menos cruel, mas para isso é necessário que saibamos o que realmente desejamos para nós, não para os outros.

by/erotildes vittoria/REF/Alvar.br
all right reserved/11 de julho de 2015

imagem/Tela de Isaac Levitan (1860–1900)
Levitan VesnaVItalii.jpg

A multidão...


O dia estava agitado e nele, estavam a pressa, a decepção, pessoas correndo com medo da chuva,
mas eu, estava lá, observando o caminhar das pessoas, o sorriso pelo término do trabalho as passadas mais rápidas para chegar ao metrô e eu, continuava lá.

Ninguém me viu, ninguém me olhou e por momentos, senti pena de mim. Lembrei de quando eu era feliz por tão pouco, do som do sino da igreja, das pessoas que me diziam olá, dos sonhos que me faziam acreditar, da vida simples que eu tinha, do cheiro e do ar puro do campo.

Vi o olhar triste do mendigo que estendia sua mão com medo. Senti que o mundo desabava, chorei as poucas lágrimas que ainda restavam em mim, olhei para ele que chorava também e nossas lágrimas, se misturaram com  a chuva que caia forte sobre a cidade.

Eu o levei para comer alguma coisa e sem uma única palavra, nos despedimos e cada um seguiu seu caminho sob a chuva que insistia em cair cada vez mais forte e gelada.

by/erotildes vittória/manuscrito de 2006// editado em 13 de julho de 2015

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Flor...

Flor...
Eu ainda continuo aqui
nada me fez mudar,
o tempo, curou minha dor
cicatrizou minhas feridas,
cultivou minhas sementes
e me transformou em flor.
by erotildes vittoria/REF/Alvar.br
all right reserved/7 de julho de 2015
imagem/Sudáfrica Dscf3036.jpg

Pedras e flores...


E de repente, as pedras não eram mais obstáculos em meu caminho, não eram elas o impasse da minha viagem, havia flores por onde eu passava, mas eu, travava a luz que mostrava a beleza em cada opção que eu assinalava.
by/erotildes vittoria/4 de julho de 2015
Imagem/Wikimedia Commons

A vida continua...

A vida continua...
Eu sou aquela
que nunca desiste.
Dos meus tombos,
levanto mais atenta
de minhas raízes,
deixo brotar mais vida
dos meus sonhos,
tudo aproveito
e transformo em realidade,
aquilo que tiver jeito.
Nos meus dias mais difíceis,
me calo e deixo o silêncio
aquietar minha mente
porque a vida, continua.
by/erotildes vittoria/REF/Alvar.br
all right reserved/6de julho de 2015
imagem/Bityug 21.06.12.JPG

Somos responsáveis...

Somos responsáveis...
Basta uma palavra, uma situação ou um gesto de intolerância que fomente o ódio e nos tornamos eternamente responsáveis pelo resultado da nossa estupidez.

by/erotildes vittoria/5 de julho de 2015
We are responsible ...
Just one word, a situation or gesture that fosters hatred and we become responsible, forever, for the result of our stupidity.
imagem/gravada

Oportunidade...

Oportunidade...
Há determinados momentos
que é preciso perder o medo,
viajar em nosso tapete mágico
fazer do sonho, realidade
e transformar um instante,
em nova oportunidade.
by/erotildes vittoria/7 de julho de 2015
imagem/Viktor M. Vasnetsov (1848–1926) Pintor russo.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Vida...



Gosto de parar em algum lugar e observar o meu redor. Há música, uma sinfonia de sons que se misturam e ecoam em meio ao caos.

Há pessoas de mau humor, mas há também, muita gente com um sorriso contemplativo, com um bom dia sem palavras, um olhar carregado de amor, um abraço sem toque e há muitos corações, recheados de gratidão.

Dessa forma, aprendi que quando atravessar a rua, será sem pressa, todas as corridas serão inúteis se eu não conseguir enxergar a vida que vibra do meu lado.

by/erotildes vittoria/Refl/Alvar.br
all right reserved/3 de julho de 2015

imagem/http://www.msf.org.br/

Jardim...

Jardim...

A corrida diária, a falta de tempo, a guerra travada para sobreviver, são algumas das causas que acabaram tornando o homem menos sensível e mais agressivo nessa busca desenfreada para realizar seus sonhos.

O tempo, providenciou mudanças drásticas. Nos jardins de tantas flores, foram plantadas vigas de concreto e assim, silenciando o canto dos pássaros. As borboletas, se tornaram raras para as crianças presas em pequenos espaços que sobem em direção ao céu.

Das ruas tranquilas, nadas mais sobrou além da fumaça dos carros com motoristas mal-educados, estressados, sem paciência, intolerantes, agressivos e muitos deles, doentes do físico e do espírito.

Ainda nos resta, cultivar nosso jardim interno, podar arestas, retirar o que não floresce mais e adubar com mais carinho, cada cantinho que conseguimos salvar, muitas vezes, de nós mesmos.

by/erotildes vittoria/REF/Alvar.br
all right reserved/2 de julho de 2015

Imagem/Otto Scholderer (1834–1902/ German painter

Semente...



Há sempre uma semente corajosa que se desprende da flor do alecrim, do manjericão e até da macieira lá do pomar e se aventura mundo afora levada pelo vento ou por um pássaro, suas melhores companhias.

Quando cansa de sua viagem aventureira, pousa sobre um campo descoberto ou entre as pedras para que a protejam e assim quando a chuva cair, a enterre no solo até criar suas raízes e produzir uma nova vida.

by erotildes vittória/1 de julho de 2015

Imagem/Creative Commons

Lembranças de minha mãe...



Uma coisa que sempre me fascinou entre outras tantas, foi ver como as batatas brotam e se multiplicam.

Era muito pequena ainda, mas lembro de minha mãe que perdi antes de completar nove anos, fazendo montes de terra para colocar as batatas.

Esta e as flores que ela cultivava, são as únicas lembranças nítidas que guardo dela.

Quando as batatas brotavam, era como se eu recebesse um presente e quando estavam prontas para serem colhidas, eu levava meu cestinho junto com a Donilha, a moça que morava lá em casa para encher com as batatas mais saborosas que comi em minha vida.

by/erotildes vittoria/30 de junho de 2015
Image/Potato plant.jpg

  Viagem... Era diferente, as folhas secas, não ficavam despedaçadas ao pisar nelas. Havia uma cortina feita de uma névoa azul que limitav...