É interessante como o ser humano se comporta diante da vida. Desde que o homem existe, há uma luta sem tréguas para que ele sobreviva e mostre seu valor, ou suas loucuras, tentando manter-se em evidência.
Os mais fortes, dominam e os mais fracos, se deixam dominar pela falta de interesse em determinadas situações. A falta de motivação na maioria das vezes, advém da falta de coragem para enfrentar os problemas de frente. Aos destemidos, foi dado então, um poder perigoso. Em suas mãos, muitos colocaram suas vidas, preferindo morrer no ostracismo a perder a vida na guerra, empunhando armas, nem sempre de fogo, mas de coragem e ousadia.
Na eterna insatisfação do homem, há uma ferida aberta que não cicatriza, o estigma da imposição, da aceitação resignada, silenciosa que foi se impondo pela acomodação, falta de iniciativa e principalmente, pelo medo de perder aquilo que imaginava de grande valor e mais tarde, acaba descobrindo que o único valor que precisava resguardar, era a sua liberdade.
A cada momento, há atrocidades violando direitos, excluindo vidas como se fossem um campo de cevada que vai sendo ceifada para a alimentação do gado.
Pouco ou nada se faz para o extermínio dessas injustiças a cada dia, mais evidentes, mas o homem, acaba aceitando e acostumado à violência, vai se tornando conivente, pela insensibilidade.
De qualquer forma, acabamos todos admitindo que os tempos são outros, o futuro tecnológico, vai marcando seu lugar e aos poucos, deixando o homem em um segundo plano. As máquinas, acabam comandando espaços porque o homem, sozinho, não consegue chegar até onde elas chegam.
Podemos concluir então que o criador da tecnologia vai se tornando dependente porque ainda é sob condições que continua vivendo, o homem dessa nova era.
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all right reserved/20 de julho de 2015
Imagem/James Pollard (1792 - 1867) (British) (Artist, Details of artist on Google Art Project)
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