domingo, 28 de junho de 2015

O Bale...



As cortinas foram afastadas, e o palco, foi sendo iluminado aos poucos.
A platéia emudeceu e o silêncio, foi quebrado com o som da música.

Tudo era mágico, era sonho e pairava ali, a sensação de algo inebriante, conduzido por forças angelicais tamanha a leveza dos passos das bailarinas.

Sim, flutuavam com uma beleza sincronizada. Era nítida a sensação de que os deuses as conduziam e as levavam para espaços fora do tempo.

Por alguns momentos, era possível sentir o aroma etéreo que vinha do alto do teatro.
Era um sonho repleto de encantos, de magias.

Aos poucos, a música foi cessando e seus pés, iam tocando o chão com suavidade.
Terminava o espetáculo, mas ficava em nós, a imagem da grandeza dessa arte maravilhosa e admirável, o balé.

by/erotildes vittoria/manuscrito de 2011/Alvar.br
all right reserved/editado em 27 de junho de 2015

imagem//Romeu e Julieta/The Australian Ballet

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