sábado, 12 de abril de 2014
Água salobra...
Rasgar pedaços de alguma coisa
que não se sabe mais
a quem pertence,
se à alma ou ao corpo,
faz parte desse cotidiano
monótono e sem sentido,
vivido aleatoriamente.
São dias
que vegetam,
sem vontade de ir além
depois,
se perdem em esquinas
que nunca se ouviu falar.
Sem açúcar, sem sal
sem sabor, sem cheiro
sem dor, sem coisa alguma
que valha ser vivida,
apenas vida
que se desgasta
sem resgate,
em vazios de saltos mortais.
Água salobra
que não sacia a sede,
mas mata aos poucos,
cada momento
que deixou de ser especial.
by/erotildes vittoria/TRESGEcc108/Alvar.br
all right reserved/imagem/google
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Viagem... Era diferente, as folhas secas, não ficavam despedaçadas ao pisar nelas. Havia uma cortina feita de uma névoa azul que limitav...
-
Eu sinto muita saudade daquele aconchego do campo e daquela porteira sempre aberta, esperando eu voltar. Eu nunca esqueci o canto dos...
-
Este vento que balança tudo e faz viajar longe as frases de cada página deste livro, fez voltar a menina de tranças que caminhava sempre ...
-
É sempre a rosa... Sou apenas mais uma, entre tantos admiradores e apaixonados pelas rosas. É mágica, fascinante é cor, vida, amor. ...

Nenhum comentário:
Postar um comentário