É tudo tão vazio, sem graça, é tudo repetido tudo lixo
moído, sobra de ontem é tudo absolutamente nada. Me canso da mesmice, da
preguiça que vejo ali e das tolices endereçadas.
Não compreendo nem um pouco de mais nada, só preciso seguir
outra estrada que me leve longe daqui e me afaste do ontem que se repete hoje.
Palavras ditas sem nexo, nem sentidas podem ser, carregadas
de nada ali, vazias, inúteis e com aplausos pejorativos, desprovidos de boa
intenção.
Nada novo a se dizer, tudo em vão parece ser, sem tempo para saber sem
hora para entender.
Joga tudo no lixo, nada mais disso quero saber é pouco,
vazio, cruel. Leva embora isso tudo, não era isso que eu queria saber.
Quero o canto dos pássaros, a água do rio a correr, quero a
vida bem simples, a chuva caindo. Quero o sol bem quente, o céu estrelado, não
quero o lixo de ontem, nem palavras não sentidas, eu só quero viver.
by/erotildes vittoria/28 de maio de 2012/REG/012/LL/61LLPR/
Arq/16.669sst019/editado em 6 de novembro de 2014
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