sexta-feira, 2 de março de 2018

A rosa etérea... (o diário de Mizhel/12



E então, eu a encontrei. Procurei por alguns dias em todo o jardim que era imenso. Havia enterrado em algum lugar o pequeno caule da rosa que recebera há treze meses.

Viajei e fiquei fora todo esse tempo, mas recomendei ao jardineiro que não cortasse absolutamente nada do que havia ali.

Eu não poderia esquecer aquela rosa, era diferente no perfume, na cor, na suavidade do toque, suas pétalas, pareciam talhadas com tanto carinho e agora,  eu encontro seu caule com tantos botões  e uma bela rosa olhando para mim.

Sim, entre todas, sabia exatamente qual procurava. Quando a toquei suavemente parecia ter explodido um frasco do mais etéreo perfume.

O jardineiro veio e disse; ela só exala esse perfume quando o moço vem aqui e toca nela e agora, ao seu toque.

Perguntei que moço e ele respondeu; aquele que lhe deu a rosa. Eu sei que ele não está mais aqui, mas ele vem, acredite.

by/erotildes vittória/REG/LL/1969/RJ/61
editado em 02 de março de 2018 às 09:06:49

(publiquei no Facebook em 14 de agosto de 2012)


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