Perdida...
Perdida de mim mesma
na escuridão da noite do meu ser,
vagueio em profundo silêncio.
Em pensamentos dispersos,
me solto e insegura,
viajo noite adentro
a procura de um campo seguro
para pousar.
Voando como um pássaro
em noite de tempestade
perdido na escuridão
e clarões dos raios,
já não piso mais o chão
que se distancia dos meus pés
e no delírio desse desvario,
giro como o vento no deserto.
Me atrevo a voar,
minha mente é lenta
e na lentidão,
tento me apressar,
mas descubro
que não sei mais voar.
by/erotildes vittóra/REG/2009SSSLPRcc0009321/0006
Editado do manuscrito de 2010/
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Viagem... Era diferente, as folhas secas, não ficavam despedaçadas ao pisar nelas. Havia uma cortina feita de uma névoa azul que limitav...
-
Este vento que balança tudo e faz viajar longe as frases de cada página deste livro, fez voltar a menina de tranças que caminhava sempre ...
-
A alma do poeta é um sem fim de letras onde se encaixam, parágrafos semiabertos que vão construindo um sentido metafórico em uma viagem ...
-
Nas tardes de primavera quando a brisa toca suave, o jardim parece um mar com ondas coloridas que preguiçosas, deixam o barco flutuar. b...
Nenhum comentário:
Postar um comentário