Meu corpo,
dilacerado e partido em mil pedaços
pode deixar de existir,
mas minha alma,
essa, você não pode açoitar
e tampouco, destruir é nela
que mora a liberdade do meu ir e vir.
Não há nada
que possa mudar esta alma
que voa e de ti,
foge sem que percebas.
Carrasco serás de ti mesmo
porque matas o corpo
que acreditas ser o fim,
mal sabes que a vida
dentro do corpo prossegue
e corre nos campos sem fim
porque a alma,
se afasta e vai livre
junto com os desejos de mim.
Não enterras a alma em lugar algum,
o espírito é livre
e se vai, longe de ti.
Continua tua sina de algoz
matas o corpo, mas te foge a alma,
de livre espírito que sou.
by/erotildes vittória/REG/1970/LL/66LLPR
ARQ19.297st2/TT/
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Escravo...diario de Mizhel/07
editado em 13 de maio de 2015
imagem/http://schools.wikia.com/wiki/Slave_rebellion
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